O Índice Bovespa (BOV:IBOV) fechou em alta de 0,91%, aos 146.424 pontos, renovando máxima recorde intradiária, mesmo com desaceleração nos ganhos ao fim da tarde desta terça-feira (23/09). O volume negociado do índice somou R$15,1 bilhões, acima da média móvel dos últimos 50 pregões, de R$14,5 bilhões, refletindo maior apetite ao risco por parte dos investidores brasileiros. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa (BMF:WINFUT) acompanhou a valorização, e o dólar futuro (BMF:DOLFUT) caiu 1,13%, negociado a R$5,286, com o DXY (CCOM:DXY) recuando 0,08%, fortalecendo o real no ranking das principais divisas.
O mercado acionário brasileiro foi fortemente influenciado por fatores políticos e internacionais nesta terça-feira (23/09). O elogio do presidente norte-americano Donald Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a Assembleia Geral da ONU, trouxe alívio nas relações Brasil-EUA e impulsionou o Ibovespa. Além disso, a ata do Copom indicou manutenção da taxa de juros, sinalizando menor pressão sobre os vértices da curva, que recuaram até 12 pontos-base. No cenário externo, o aumento do preço do petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) e as preocupações com a guerra na Ucrânia, somadas à queda do minério de ferro na bolsa de Dalian, influenciaram a percepção de risco global.
Entre os destaques corporativos, as ações que mais contribuíram para o Ibovespa (BOV:IBOV) foram as PN do Itaú (BOV:ITUB4), que avançaram 1,59%, as ON da Petrobras (BOV:PETR3) e PN da Petrobras (BOV:PETR4), com ganhos de 2,64% e 1,69%, respectivamente. Nas maiores altas percentuais figuraram as ON do GPA (BOV:PCAR3, varejo), RD Saúde (BOV:RDOR3, planos de saúde) e Localiza (BOV:RENT3, locação de veículos), com 4,12%, 3,92% e 3,73%. Entre as maiores baixas, destacaram-se as PNA da Braskem (BOV:BRKM5, petroquímica), ON da Lojas Renner (BOV:LREN3, varejo de moda) e PN da Raízen (BOV:RAIZ4, energia e etanol), recuando 2,38%, 2,15% e 1,68%. Fora do índice, Ambipar (BOV:AMBP3, gestão ambiental) despencou 13,83% após preocupações com reestruturação de dívida.
No mercado de juros futuros da B3, os vértices apresentaram queda generalizada, refletindo o tom menos “hawkish” da ata do Copom. Os contratos futuros de DI de curto prazo recuaram mais fortemente, até 12 pontos-base, enquanto os de média e longa duração também acompanharam a trajetória descendente. Entre os papéis mais negociados, os DI1FUT (BMF:DI1FUT) de vencimento curto tiveram destaque, acompanhados pelos contratos de DI com vencimentos mais longos, mostrando movimento sincronizado com os yields norte-americanos. O recuo dos juros futuros reforça o cenário de apetite por risco e impacto positivo nos ativos de renda variável.
Data | Variação | Pontuação | Volume Financeiro |
01/09/2025 | -0,10% | 141.284,63 | R$ 11,8 bilhões |
02/09/2025 | -0,67% | 140.335,16 | R$ 21,1 bilhões |
03/09/2025 | 0,34% | 139.863,63 | R$ 17,2 bilhões |
04/09/2025 | 0,81% | 140.993,25 | R$ 18,0 bilhões |
05/09/2025 | 1,17% | 142.640,14 | R$ 21,8 bilhões |
08/09/2025 | -0,59% | 141.791,58 | R$ 16,7 bilhões |
09/09/2025 | -0,12% | 141.618,29 | R$ 18,4 bilhões |
10/09/2025 | 0,52% | 142.348,70 | R$ 18,4 bilhões |
11/09/2025 | 0,56% | 143.150,03 | R$ 24,4 bilhões |
12/09/2025 | -0,61% | 142.271,58 | R$ 16,3 bilhões |
15/09/2025 | 0,90% | 143.546,58 | R$ 16,9 bilhões |
16/09/2025 | 0,36% | 144.061,74 | R$ 20,9 bilhões |
17/09/2025 | 1,06% | 145.593,63 | R$ 25,2 bilhões |
18/09/2025 | -0,06% | 145.499,49 | R$ 22,8 bilhões |
19/09/2025 | 0,26% | 145.878,33 | R$ 27,4 bilhões |
22/09/2025 | -0,52% | 145.109,25 | R$ 20,5 bilhões |
23/09/2025 | 0,91% | 146.424,94 | R$ 20,4 bilhões |
Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.
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💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥
Alupar (ALUP11)
A Alupar Investimento anunciou nesta terça-feira (23/09) que sua controlada Alupar Peru foi a vencedora do leilão de quatro projetos de transmissão elétrica realizado no país. Os projetos somam investimentos estimados em US$ 220 milhões, com Receita Anual Permitida (RAP) total de US$ 31,8 milhões, o que representa uma relação RAP/Capex de 14,5%, considerada atraente para o setor. Saiba mais…
Ambipar (AMBP3)
O Conselho de Administração da Ambipar Participações e Empreendimentos SA, especialista em gestão de resíduos, aprovou a 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em duas séries, totalizando até R$ 3 bilhões. Saiba mais…
Casas Bahia (BHIA3)
Abertura: O Grupo Casas Bahia SA anunciou a captação de R$ 555 milhões por meio da primeira emissão de cotas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Comerciais (FIDC) GCB Fornecedores. A operação, encerrada em 19 de setembro de 2025, envolveu cotas sênior, mezanino e júnior, com destaque para a integral subscrição das cotas sênior e mezanino por investidores de mercado. Saiba mais…
Embraer (EMBR3)
A Embraer SA divulgou nesta terça-feira (23/09) que sua subsidiária indireta, Embraer Finance, concluiu a emissão de títulos de dívida no valor de US$ 1 bilhão, com taxa de juros anual de 5,400% e vencimento em 2038. O preço de emissão foi de 99,672% do valor principal, equivalente a R$ 5,338 bilhões. Saiba mais…
Engie Brasil (EGIE3)
A Engie Brasil Energia S.A. iniciou movimentações estratégicas visando a possível venda de participação minoritária em seus ativos de transmissão. A companhia contratou o Morgan Stanley para assessorar no processo, que está em fase de prospecção e avaliação de oportunidades no mercado de energia elétrica. Saiba mais…
Helbor (HBOR3)
A Helbor anunciou o lançamento do empreendimento Collage Bela Vista, localizado na Av. Brigadeiro Luís Antonio, Bela Vista, em São Paulo. Será 1 torre com 461 unidades. O Valor Geral de Vendas total é de R$ 235 milhões – 100% Helbor.
Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)
A Marfrig Global Foods e a BRF S.A. concluíram a tão aguardada fusão de suas operações, criando oficialmente a MBRF, que estreia nesta terça-feira (23/09) na bolsa de valores brasileira. A nova companhia nasce com receita líquida anual de cerca de R$160 bilhões e presença consolidada em 117 países, tornando-se uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Saiba mais…
Neoenergia (NEOE3)
A Neoenergia anunciou nesta terça-feira (23/09) um plano de investimentos de R$ 6 bilhões em sua distribuidora em Pernambuco até 2029, representando um aumento de 50% em relação ao período anterior de cinco anos. A iniciativa ocorre em meio à formalização da prorrogação da concessão da companhia no Estado até 2060. Saiba mais…
Reag Investimentos (REAG3)
A Reag Capital Holding aprovou em assembleia, na noite de segunda-feira (22/09), o pedido de cancelamento do registro como companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo comunicado, a decisão faz parte de um movimento de simplificação societária e de foco em áreas onde a companhia detém maior vantagem competitiva. Saiba mais…
Vale (VALE3)
A Vale S.A. informou nesta terça-feira (23/09) que realizará o pagamento semestral de R$ 598,34 milhões em remuneração de debêntures participativas, em 30 de setembro de 2025. O valor bruto por título será de R$ 1,539897539, com liquidação financeira no dia seguinte, em 1º de outubro, pela B3 ou pelo Banco Bradesco, conforme o agente custodiante. Saiba mais…
Vamos (VAMO3)
A Vamos, empresa de locação e venda de caminhões, máquinas e equipamentos, anunciou nesta terça-feira (23/09) que sua subsidiária Vamos Europe está avaliando a possibilidade de realizar uma emissão de títulos de dívida no mercado internacional. A iniciativa faz parte da estratégia de gestão de passivos financeiros da companhia, com o objetivo de alongar prazos, reduzir o custo médio das dívidas e diversificar suas fontes de captação. Saiba mais…
WEG (WEGE3)
A WEG S.A., uma das gigantes globais em equipamentos elétricos, anunciou nesta terça-feira (23/09) um investimento de US$ 77 milhões (cerca de R$ 411 milhões) em sua fábrica de transformadores especiais nos Estados Unidos. A unidade, localizada em Washington, no Estado do Missouri, terá sua capacidade de produção ampliada em 50%, segundo comunicado da companhia. Saiba mais…
Yduqs (YDUQ3)
José Aroldo Alves Júnior, atual vice-presidente de Estácio e Wyden, está deixando a Yduqs. Saiba mais…
(Com informações da TCMover e Momento B3)
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