De acordo com a pesquisa Quaest, Lula venceria todos os adversários em cenários de segundo turno, com percentuais entre 40% e 47%, destacando-se de Ciro Gomes e Tarcísio de Freitas, que aparecem como adversários mais competitivos.

A menor diferença registrada foi de 7 pontos contra Ciro Gomes, enquanto a maior vantagem foi observada frente a Eduardo Leite, com 19 pontos percentuais de diferença.

A pesquisa também revelou que a população teme mais o retorno de Bolsonaro (49%) do que a permanência de Lula (41%), evidenciando polarização no eleitorado e a importância da definição da direita.

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Em termos regionais, a pesquisa aponta que candidatos do Nordeste e Sudeste podem ter papel determinante para consolidar vitórias no primeiro turno ou garantir competitividade no segundo turno.

Estados do Sul e Centro-Oeste devem concentrar atenção em Eduardo Leite, Ratinho Júnior e Tarcísio de Freitas, que podem captar votos estratégicos em um eventual segundo turno.

A definição de candidatos em estados-chave será decisiva para ampliar a vantagem de Lula ou reduzir sua diferença, tornando a campanha de alianças uma etapa crítica da disputa eleitoral.

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Analistas destacam que a manutenção de Lula na liderança reflete estabilidade política e consolidação de base eleitoral, enquanto a direita precisa se organizar rapidamente para definir seu candidato.

O crescimento da rejeição a candidatos do PL e aliados pode favorecer a centralização de votos em Tarcísio ou Michelle, que aparecem como principais nomes alternativos.

A polarização entre Lula e os principais candidatos da direita tende a aumentar a atenção do eleitorado e da imprensa, afetando o debate público e a narrativa das campanhas.

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Em nível estratégico, alianças regionais e negociações entre partidos menores podem determinar a configuração final do segundo turno, influenciando o comportamento dos eleitores indecisos.

A pesquisa mostra que a população permanece atenta a cenários de coalizão e movimentos de candidatos da direita, aumentando a complexidade do planejamento eleitoral.

O cenário também reforça a importância de pesquisas de opinião contínuas para medir tendências e ajustar estratégias antes do início formal da campanha.

Desdobramentos no Mercado: A liderança consolidada de Lula e os cenários de segundo turno podem impactar os papéis da B3, o dólar e os juros futuros, refletindo expectativas políticas. Para acompanhar em tempo real: br.advfn.com/monitor