Mercado de criptomoedas tem dia positivo, com Bitcoin e Ethereum em alta e altcoins acompanhando o movimento; ETFs de cripto na B3 também avançam.

O mercado de criptomoedas teve um dia de recuperação nesta quarta-feira (08/10), acompanhando o bom humor global e a leve melhora do apetite ao risco dos investidores. Desde o início da manhã no Brasil, o movimento comprador prevaleceu, impulsionando as principais criptos do mercado — com destaque para Bitcoin (COIN:BTCUSD) e Solana (COIN:SOLUSD), que encerraram o dia em alta sólida. No início da noite, as cotações se mantiveram estáveis, consolidando ganhos após um dia de variações moderadas, mas consistentes.

 Bitcoin (COIN:BTCUSD)

O Bitcoin encerrou o dia cotado a US$ 123.345, com alta de 1,55% nas últimas 24 horas. A criptomoeda líder chegou a tocar máxima de US$ 124.274,88 e mínima de US$ 121.108,88, mostrando força compradora mesmo diante de um volume mais contido de US$ 3,02 mil em negociações spot. A valorização vem após uma sequência de ajustes técnicos e indica maior entrada institucional, especialmente após o rompimento do patamar de US$ 122 mil no meio do pregão.

Bitcoin Futuro (BMF:BITFUT)

Os contratos futuros de Bitcoin negociados na bolsa de valores B3 também fecharam em alta. O Bitcoin Futuro (BMF:BTCFUT), com vencimento em outubro de 2025 (BITV25), avançou 0,46%, encerrando o dia a R$ 665.500,00, após oscilar entre mínima de R$ 656.360,00 e máxima de R$ 672.780,00. O comportamento positivo reflete a correção dos contratos futuros às altas no mercado internacional e o leve enfraquecimento do Dólar/Real (FX:USDBRL) ao longo da sessão.

 Ethereum (COIN:ETHUSD)

O Ethereum (COIN:ETHUSD) seguiu a mesma tendência de valorização, subindo 1,66% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 4.525,27. A segunda maior criptomoeda do mercado registrou máxima de US$ 4.559,89 e mínima de US$ 4.412,73, mantendo forte correlação com o avanço do Bitcoin. O volume negociado chegou a US$ 47,01 mil, com destaque para a firmeza das compras durante a tarde, quando o ativo rompeu a resistência de US$ 4.500.

 Ethereum Futuro (BMF:ETHFUT)

Nos contratos futuros, o Ethereum Futuro (BMF:ETHFUT) — representado pelo código ETHV25, com vencimento em outubro de 2025 — registrou leve queda de 0,53%, encerrando a R$ 2.830,00, após variar entre R$ 2.820,00 e R$ 2.830,00. O recuo discreto foi interpretado pelo mercado como realização de lucros após a forte sequência de ganhos nos dias anteriores.

Altcoins de maior capitalização

Entre as altcoins, o destaque do dia ficou com a Solana (COIN:SOLUSD), que saltou 4,05%, cotada a US$ 229,05, após atingir máxima de US$ 229,77 e mínima de US$ 217,45. O desempenho firme coloca a SOL entre os ativos mais rentáveis do dia, refletindo o crescente interesse por protocolos de finanças descentralizadas (DeFi).

O Dogecoin (COIN:DOGEUSD) também teve bom desempenho, subindo 4,12%, negociado a US$ 0,25718, impulsionado por fluxos especulativos de curto prazo. O Cardano (COIN:ADAUSD) valorizou 2,22%, para US$ 0,8389, enquanto o Ripple (COIN:XRPUSD) teve alta mais contida, de 1,40%, encerrando o dia a US$ 2,90.

A movimentação positiva entre as altcoins confirma o retorno gradual do apetite ao risco no mercado cripto, especialmente entre investidores de varejo.

ETFs de criptomoedas na B3

Na bolsa de valores brasileira (B3), os ETFs de cripto também fecharam majoritariamente em alta. O HASHDEX Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (BOV:HASH11) subiu 0,81%, encerrando o dia a R$ 92,80, após oscilar entre R$ 91,23 e R$ 93,79.

O QR CME CF Solana Dollar Reference Rate Fundo de Índice (BOV:QSOL11) avançou 2,52%, cotado a R$ 15,08, acompanhando o forte desempenho da Solana no exterior. Já o Hashdex Ethereum Fundo de Índice (BOV:ETHE11) destoou do movimento, recuando 0,16%, para R$ 70,00, refletindo leve correção técnica nos contratos futuros de ETH.

Conclusão

O dia foi de otimismo controlado no universo cripto, com o Bitcoin (COIN:BTCUSD) e o Ethereum (COIN:ETHUSD) liderando a recuperação e as altcoins ganhando tração. A performance dos ETFs listados na B3 reforça o interesse crescente do investidor brasileiro em exposição a ativos digitais.

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