Cogna (COGN3), Azzas 2154 (AZZA3) e Vamos (VAMO3) impulsionam Ibovespa (BOV:IBOV) com avanços acima de 14%, contribuindo para alta semanal de 2,79% no principal índice de ações da B3.

São Paulo, 26 de outubro de 2025 – O Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou a semana de 20 a 24 de outubro com uma valorização acumulada de 2,79%, refletindo o otimismo do mercado em meio a notícias corporativas positivas e uma recuperação gradual em setores chave da economia brasileira. Entre as ações que compõem o índice, as altas semanais foram lideradas por empresas de educação, varejo e locação de veículos, impulsionadas por relatórios de desempenho robusto e anúncios estratégicos. No total, mais de 60 ações do Ibovespa (BOV:IBOV) terminaram o período em território positivo, com ganhos que variaram de 0,59% a impressionantes 15,46%. Esse movimento coletivo ajudou a sustentar o índice acima dos 146 mil pontos, demonstrando resiliência apesar de volatilidades externas como flutuações no preço de commodities.

A maior alta da semana foi registrada pela Cogna (BOV:COGN3), do setor de educação, com um avanço de 15,46%. Esse desempenho foi impulsionado por expectativas positivas em torno de sua prévia operacional, que indicou crescimento nas matrículas e eficiência operacional, em um contexto de recuperação do setor educacional pós-pandemia. Logo em seguida, a Azzas 2154 (BOV:AZZA3), também do varejo e consumo, subiu 14,61%, beneficiada por relatórios de vendas fortes e otimismo com o aquecimento do consumo interno. A Vamos (BOV:VAMO3), do setor de locação de veículos e equipamentos, completou o pódio com 14,48% de ganho, atribuído a uma prévia de resultados que destacou receita líquida de R$1,5 bilhão no trimestre, com expansão de 25,2% ano a ano, impulsionada por maior ocupação de frota e reajustes contratuais.

Outras ações notáveis incluíram a Raízen (BOV:RAIZ4), do setor de energia e biocombustíveis, com alta de 14,29%, graças a uma moagem de cana-de-açúcar superior ao esperado, totalizando 35,1 milhões de toneladas no trimestre, o que reflete maior disponibilidade de matéria-prima e eficiência operacional. A Yduqs (BOV:YDUQ3), outra do educação, avançou 12,89%, motivada por perspectivas de crescimento em cursos online e parcerias estratégicas. A Braskem (BOV:BRKM5), do setor petroquímico, ganhou 12,14% após o anúncio de manutenção de alíquotas de importação em 20% para resinas como PE, PP e PVC, protegendo a competitividade interna e equilibrando o mercado frente à concorrência externa.

No setor imobiliário, a MRV (BOV:MRVE3) subiu 11,77%, impulsionada por uma retração menor que o esperado nas vendas líquidas e otimismo com a seletividade do mercado, enquanto a Vivara (BOV:VIVA3) , do varejo de joias, avançou 11,28% com fortes vendas no trimestre. A Direcional (BOV:DIRR3) , também imobiliária, ganhou 9,93% após finalizar alienação de participação na Riva Incorporadora para um fundo de investimento, fortalecendo sua posição financeira. A Cury Construtora (BOV:CURY3) , do mesmo setor, subiu 8,90% com foco em lançamentos de alto VGV.

O setor de saúde e farmacêutico também brilhou, com a Hypera (BOV:HYPE3) ganhando 8,61% graças a relatórios de desempenho sólido e diversificação de portfólio. A Weg (BOV:WEGE3) , do industrial, avançou 7,54% em meio a ajustes positivos de analistas para crescimento de receita, apesar de perdas acumuladas no ano. A Localiza (BOV:RENT3) , de locação de veículos, subiu 7,47% com expansão de frota e demanda crescente por mobilidade. A Motiva Infraestrutura (BOV:MOTV3) , de transportes, ganhou 7,33% após normalização de operações em linhas de metrô e investimentos em infraestrutura.

A CVC Brasil (BOV:CVCB3) , do turismo, avançou 7,14% com recuperação de viagens pós-pandemia, enquanto a Natura Cosméticos (BOV:NATU3) , do consumo, subiu 7,07% impulsionada por vendas internacionais. No setor de energia, a Copel (CPLE6) ganhou 7,06% com crescimento de 1,7% no consumo de energia no trimestre, e a Energisa (BOV:ENGI11) subiu 7,00% após conclusão de obras no Pará, reforçando o fornecimento para 80 mil consumidores. A Embraer (BOV:EMBR3) , da aviação, avançou 6,87% com aliança estratégica na Índia para o C-390 Millennium e carteira de pedidos recorde de US$31,3 bilhões.

A Telef Brasil (BOV:VIVT3) , de telecomunicações, ganhou 6,53% com expansão de serviços digitais, enquanto o Iguatemi (IGTI11) , do varejo imobiliário, subiu 6,26%. A Tim (BOV:TIMS3) , também de telecom, avançou 6,04% com crescimento de base de clientes. A Cosan (CSAN3) , de energia, ganhou 5,81% em meio a planos de oferta de ações para redução de dívida. A Auren Energia (AURE3) subiu 5,57% com foco em renováveis, e a Eneva (BOV:ENEV3) avançou 5,43% com projetos de expansão.

Análise Técnica da Cogna (COGN3) e perspectivas para a próxima semana

A Cogna (COGN3) encerrou a semana anterior exibindo uma configuração técnica mista, mas com predominância de sinais de alta no curto prazo. O gráfico diário mostra uma sequência de formações altistas significativas, como o padrão de Três Soldados Brancos (17 e 20/10) e o Engolfo de Alta (15/10), que reforçam a força compradora e indicam possível continuidade do movimento positivo. O último padrão detectado — Linhas de Separação de Alta (22/10) —, embora neutro, sugere consolidação antes de um novo impulso. A ação encontra-se próxima da resistência em R$ 3,52, e o rompimento desse nível poderá acionar nova onda de compra, mirando as próximas resistências em R$ 3,68, R$ 3,87 e R$ 4,29. Por outro lado, caso perca o suporte em R$ 2,88, o ativo pode buscar níveis mais baixos, testando R$ 2,69 e R$ 2,65.

Do ponto de vista dos indicadores técnicos, a Cogna mantém viés altista moderado, com 6 de 13 indicadores apontando para alta. As médias móveis curtas (5 e 21 períodos) continuam ascendentes, o Trix e o Parabólico SAR reforçam tendência de compra, e o CCI acima de 100 indica reversão de baixa anterior. No entanto, o Estocástico sobrecomprado e o rompimento da banda superior de Bollinger sugerem espaço limitado para novas altas no curtíssimo prazo, o que pode levar a uma correção técnica. Para a semana de 27 a 31 de outubro, o cenário é de cautela otimista: o papel tende a seguir volátil, mas sustentado pela expectativa de novos resultados financeiros e pela boa percepção do mercado sobre a reestruturação da companhia. Um fechamento acima de R$ 3,56 reforçaria o ímpeto comprador e abriria caminho para patamares mais altos nas próximas semanas.

Índices da B3 com alta acumulada na semana

Vários índices da B3 encerraram a semana com ganhos acumulados, refletindo o bom momento do mercado. O Índice Brasil 100 (BOV:IBXX) subiu 2,76%, impulsionado por Cogna (COGN3) e Azzas 2154 (AZZA3). O Índice Brasil 50 (BOV:IBXL) ganhou 2,70%, com Vamos (VAMO3) e Raízen (RAIZ4) como destaques. O Índice Amplo Brasil (BOV:IBRA) avançou 2,78%, beneficiado por Yduqs (YDUQ3) e Braskem (BRKM5).

O Índice de Tag Along Diferenciado (BOV:ITAG) subiu 2,91%, com MRV (MRVE3) contribuindo. O Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (BOV:IGCX) ganhou 2,92%, impulsionado por Vivara (VIVA3). O Índice de Governança Corporativa – Tradicional (BOV:IGCT) avançou 2,81%, com Direcional (DIRR3). O Índice de Governança Corporativa – Novo Mercado (BOV:IGNM) subiu 3,21%, destacando Cury (CURY3).

O Índice Agrofinanceiro (BOV:AGFS) ganhou 2,25%, com Hypera (HYPE3). O Índice Financeiro (BOV:IFNC) avançou 1,96%, impulsionado por Weg (WEGE3). O Índice de BDRs Não Patrocinados (BOV:BDRX) subiu 1,65%, com Localiza (RENT3). O Índice de Consumo (BOV:ICON) ganhou 3,19%, destacando Motiva (MOTV3).

O Índice de Energia Elétrica (BOV:IEEX) avançou 2,72%, com CVC Brasil (CVCB3). O Índice de Fundos Imobiliários (BOV:IFIX) subiu 0,01%, impulsionado por Natura (NATU3). O Índice de Fundos Imobiliários – Livre (BOV:IFIL) ganhou 0,05%, com Copel (CPLE6). O Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT) avançou 2,77%, destacando Energisa (ENGI11).

O Índice de Dividendos (BOV:IDIV) subiu 2,01%, com Embraer (EMBR3). O Índice do Setor Industrial (BOV:INDX) ganhou 4,22%, impulsionado por Telef Brasil (VIVT3). O Índice Imobiliário (BOV:IMOB) avançou 4,57%, com Iguatemi (IGTI11). O Índice Mid Large Cap (BOV:MLCX) subiu 2,66%, destacando Tim (TIMS3).

O Índice Small Cap (BOV:SMLL) ganhou 3,62%, com Cosan (CSAN3). O Índice de Utilidade Pública (BOV:UTIL) avançou 2,90%, impulsionado por Auren Energia (AURE3). O Índice Bovesta 2 (BOV:IVBX) subiu 3,20%, com Eneva (ENEV3). O Índice de Carbono Eficiente (BOV:ICO2) ganhou 2,75%, destacando Rede D’Or (RDOR3).

O Índice Melhores Empresas para Trabalhar (BOV:GPTW) avançou 2,89%, com PetroRio (PRIO3). E o Índice de Sustentabilidade Empresarial (BOV:ISEE) subiu 3,03%, impulsionado por Cyrela (CYRE3).

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.