Os mercados da Europa encerraram a sexta-feira (03/10) em tom positivo, com destaque para o FTSE 100 (LSE:UKX), que alcançou novo recorde histórico ao avançar 0,67%. Apesar da queda do DAX (DBI:DAX), os ganhos em Londres, Paris, Milão, Amsterdã, Lisboa e no índice pan-europeu Stoxx 600 (EU:N100) garantiram a predominância de alta no continente. O foco dos investidores esteve nas declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçando a resiliência da zona do euro e a necessidade de manter a política monetária firme.
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Reino Unido
A sexta-feira (03/10) foi marcada por novos recordes na bolsa de valores de Londres, com o FTSE 100 (LSE:UKX) fechando em alta de 0,67%. O movimento refletiu o otimismo dos investidores em meio à ausência de novos indicadores econômicos relevantes no dia, mas sustentado pelo ambiente global de volatilidade causada pelo shutdown norte-americano. A alta foi potencializada pela força de setores defensivos e pelo bom desempenho de empresas de grande capitalização.
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Zona do Euro
O índice pan-europeu Stoxx 600 (EU:N100) encerrou o pregão em recorde histórico, acumulando sua sexta sessão consecutiva de ganhos. O avanço foi apoiado pelo setor de saúde, ainda beneficiado pelo acordo entre o governo norte-americano e a Pfizer (NYSE:PFE) sobre preços de medicamentos. O discurso de Christine Lagarde destacou que a economia da região demonstrou “muito mais resiliência do que o esperado”, sinalizando que o BCE pode manter sua política monetária sem alterações drásticas no curto prazo.
Alemanha
A bolsa de valores de Frankfurt contrariou a tendência regional, com o DAX (DBI:DAX) em queda de 0,18%. A ausência de indicadores internos relevantes fez com que o índice refletisse a cautela dos investidores diante do cenário internacional, em especial a paralisação parcial da máquina pública dos EUA. O movimento mostra a sensibilidade do mercado alemão a riscos globais, já que empresas exportadoras tendem a ser mais afetadas pela instabilidade externa.
França
O CAC 40 (EU:PX1) avançou 0,31%, impulsionado por ganhos no setor financeiro e de consumo. O índice manteve trajetória de alta em meio à melhora no apetite ao risco após as declarações de Lagarde. Investidores consideraram o resultado um sinal de solidez, mesmo sem divulgação de novos indicadores econômicos locais neste pregão.
Itália
Em Milão, o FTSE MIB (BITI:FTSEMIB) avançou 0,40%, sustentado pela recuperação de papéis bancários e industriais. O desempenho seguiu o movimento de otimismo da zona do euro, reforçado pela percepção de que a política monetária do BCE permanecerá em patamar estável no curto prazo.
Portugal
O PSI 20 (EU:PSI20) liderou os ganhos entre os principais índices europeus, com valorização de 0,86%. O movimento foi amplamente apoiado por ações do setor energético e pelo bom humor dos investidores após a fala de Lagarde, indicando continuidade da resiliência econômica na região.
Holanda
O AEX (EU:AEX) encerrou em alta de 0,27%, puxado por empresas de tecnologia e saúde. O índice manteve trajetória positiva pelo terceiro pregão consecutivo, refletindo a confiança dos investidores em meio à melhora no clima internacional.
Reação ao cenário dos EUA
O mercado europeu acompanhou de perto a crise fiscal norte-americana, com a paralisação da máquina pública nos Estados Unidos (shutdown). Esse fator aumentou a volatilidade global, mas não impediu os índices europeus de avançarem. Investidores avaliaram que a situação pode pressionar o Federal Reserve (Fed) a adotar uma postura mais cautelosa em relação à política monetária, com impacto nos juros dos EUA.
Mercado cambial europeu
No câmbio, o euro (FX:EURUSD) avançou 0,13% frente ao dólar, refletindo o otimismo após as falas de Lagarde, enquanto a libra esterlina (FX:GBPUSD) subiu 0,23% contra a moeda norte-americana. Já a paridade euro/libra (FX:EURGBP) registrou leve queda de 0,10%, mostrando força relativa da moeda britânica. Frente ao real brasileiro (FX:USDBRL), tanto o euro quanto a libra também valorizaram, com alta de 0,19% e 0,30%, respectivamente.
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