Ações da Petrobras avançam na B3 e ADRs acompanham o movimento em Nova York. Alta do petróleo impulsiona o setor global de energia.

As ações da Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) encerraram o pregão desta quinta-feira (23/10) em alta, refletindo o movimento positivo do mercado internacional de petróleo e o otimismo após declarações de especialistas sobre o potencial de crescimento da estatal. Os papéis preferenciais (PETR4) subiram 1,11%, cotados a R$ 30,18, enquanto as ações ordinárias (PETR3) avançaram 0,47%, fechando a R$ 31,90, em um dia de recuperação generalizada no setor de energia.

Nas bolsas americanas, os recibos de ações (ADRs) também mostraram força: Petrobras (NYSE:PBR) valorizou 1,19%, encerrando a US$ 11,87, e o papel preferencial (NYSE:PBR.A) subiu 1,44%, para US$ 11,24. O desempenho positivo nas duas pontas do mercado reflete o bom humor dos investidores com o petróleo em alta e as perspectivas de novos investimentos da companhia.

O petróleo teve mais um dia de firme valorização: o Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) subiu 1,98%, a US$ 65,26, enquanto o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) avançou 2,59%, cotado a US$ 61,60 o barril. A movimentação foi impulsionada por novas sanções dos Estados Unidos contra petroleiras russas, o que restringiu a oferta global e aumentou a atratividade das exportações brasileiras.

O desempenho da Petrobras nas bolsas de valores espelhou o movimento das commodities, com as ações reagindo de forma alinhada ao comportamento do Brent. Analistas destacam que o ativo da estatal continua fortemente correlacionado ao preço do petróleo, especialmente diante do avanço dos contratos futuros no mercado internacional.

Além do impacto do petróleo, o mercado repercutiu as declarações da ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, que reforçou as expectativas de crescimento da companhia. Segundo ela, a estatal poderia expandir suas operações em até 60% nos próximos anos para manter protagonismo na transição energética e no fornecimento global de petróleo.

Outro fator positivo para o papel foi o recente leilão do pré-sal realizado pela ANP, no qual a Petrobras arrematou dois blocos de exploração em parceria com a Equinor ASA (NYSE:EQNR). A movimentação reforça o domínio da empresa na exploração em águas profundas e sinaliza um plano de investimento mais robusto para os próximos trimestres.

Comparativamente, a Petrobras teve desempenho intermediário entre suas pares globais. Equinor ASA (NYSE:EQNR) liderou os ganhos do dia, com alta de 4,17%, seguida por Shell (NYSE:SHEL), que subiu 1,77%, e Exxon Mobil (NYSE:XOM), com alta de 1,11%. Entre as europeias, ENI (NYSE:E) avançou 2,17%, e TotalEnergies (NYSE:TTE) cresceu 2,02%. Apesar da valorização sólida, a estatal brasileira ainda é vista como mais sensível ao cenário político doméstico, o que limita parte do seu potencial de curto prazo.

Os analistas destacam que, no médio prazo, a tendência de alta dos preços do petróleo pode sustentar novas valorizações para a Petrobras, principalmente se houver avanços nos projetos de exploração da Margem Equatorial e manutenção de margens elevadas no refino. No entanto, fatores políticos e incertezas fiscais no Brasil ainda geram cautela entre investidores institucionais estrangeiros.

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📈 PETR4 – Análise Técnica

As ações da Petrobras (BOV:PETR4) operam próximo da resistência em R$ 31,08, nível que, se rompido, pode abrir espaço para buscar as próximas zonas de preço em R$ 32,80 e R$ 32,94, consolidando tendência altista no curto prazo.

Do lado dos indicadores, o cenário ainda é predominantemente neutro, com 4 de 13 sinalizando alta, 2 baixa e 7 neutros. O ADX/DMI e o Parabólico SAR apontam mercado favorável à compra, enquanto a média móvel curta (5 períodos) reforça o viés positivo. No entanto, a média de 21 períodos ainda indica fraqueza no movimento de alta. Um rompimento consistente acima de R$ 31,08 pode fortalecer a tendência, enquanto a perda do suporte em R$ 29,47 reacende a pressão vendedora.

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