O mercado europeu de ações fechou em queda nesta terça-feira (18/11), com todos os principais índices da região terminando no campo negativo, refletindo a aversão a risco global e temores sobre sobrevalorização das empresas ligadas à inteligência artificial. O índice com pior desempenho foi o FTSE MIB (BITI:FTSEMIB), enquanto o recuo menos intenso ficou com o FTSE 100 (LSE:UKX). A sessão também foi marcada por tensões comerciais e cautela dos investidores em relação à política monetária norte-americana, após a percepção de que o Federal Reserve pode não realizar um corte de juros em dezembro.


Reino Unido

No Reino Unido, não houve divulgação de indicadores econômicos relevantes nesta terça-feira (18/11). O sentimento do mercado permaneceu guiado pelas expectativas em torno da política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) e pela reprecificação global de risco. Em cenários de aversão, a bolsa de valores britânica costuma reagir negativamente devido à forte presença de empresas de commodities e financeiras. O FTSE 100 (LSE:UKX) fechou em queda de 1,27%, a 9.552,30 pontos, acompanhando o movimento global de realização de lucros.


Zona do Euro

A Zona do Euro também não teve indicadores publicados hoje, mas o clima econômico foi pressionado por declarações da União Europeia sobre possível restrição às exportações de sucata de alumínio a partir de 2026 — um tema que afeta cadeias industriais e tendências de preços. Em condições de incerteza regulatória, os mercados de ações da região tendem a operar com maior volatilidade. O Euronext 100 (EU:N100) recuou 1,84%, fechando a 1.680,07 pontos.


Alemanha

A economia alemã encerrou o dia sem divulgação de dados macroeconômicos, deixando o foco dos investidores concentrado em papéis sensíveis ao ciclo global — especialmente tecnologia, luxo e mineração. Em momentos de expectativa negativa sobre a demanda mundial, o mercado alemão costuma sofrer mais intensamente. O DAX (DBI:DAX) caiu 1,77%, encerrando a 23.173,05 pontos.


França

Sem indicadores locais divulgados nesta terça-feira (18/11), o mercado francês seguiu pressionado pelo movimento global de aversão a risco. A forte queda do setor de luxo no Stoxx 600 pesou sobre o desempenho do CAC 40 (EU:PX1), que recuou 1,86%, fechando a 7.967,93 pontos. Investidores também reagiram a notícias corporativas, como a queda da Amundi após aquisição de participação na britânica Intermediate Capital Group.


Itália

O mercado italiano teve o pior desempenho da região, influenciado pela forte correção das ações de bancos e mineradoras. O país não divulgou indicadores econômicos nesta terça-feira (18/11), mas em períodos de volatilidade externa, a bolsa de valores italiana costuma apresentar maior sensibilidade. O FTSE MIB (BITI:FTSEMIB) despencou 2,12%, encerrando a 42.838,64 pontos.


Portugal

Sem indicadores econômicos anunciados no dia, o mercado português refletiu o clima negativo geral da Europa e realizou ajustes após sequências recentes de alta. O PSI 20 (EU:PSI20) terminou a sessão com queda de 1,55%, a 8.118,98 pontos.


Holanda

Também sem dados econômicos divulgados nesta terça-feira (18/11), o mercado holandês acompanhou a correção global, penalizado por ações do setor de tecnologia. O AEX (EU:AEX) fechou em queda de 1,53%, a 930,88 pontos.


Reação dos investidores a indicadores dos EUA

Hoje não houve divulgação de dados norte-americanos no material fornecido, mas o sentimento europeu foi fortemente influenciado pela percepção de que o Federal Reserve pode adiar cortes de juros. A reprecificação dos contratos futuros, como o S&P 500 Futuro (CCOM:US500) e o DXY (CCOM:DXY), sustentou o clima de cautela, ampliando a volatilidade nos mercados europeus.


Mercado cambial europeu nas últimas 24 horas

O movimento das moedas europeias foi de leve fraqueza frente ao dólar norte-americano. O euro (FX:EURUSD) caiu 0,09%, negociado a 1,1581, enquanto a libra esterlina (FX:GBPUSD) recuou 0,07%, cotada a 1,3146. Na comparação direta, a libra ganhou força sobre o euro, com o par GBPEUR (FX:GBPEUR) subindo 0,03%. Contra o real brasileiro, tanto euro quanto libra recuaram, acompanhando o movimento global de fortalecimento do dólar norte-americano.

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