Usiminas PNA (BOV:USIM5) saltou 30,43% e comandou altas. Brava Energia ON (BOV:BRAV3) despencou 16,89% no pior desempenho entre as ações do Índice Bovespa. Com 149.540 pontos, Ibovespa atingiu seu maior valor de fechamento da história.

Outubro de 2025 trouxe um fôlego bem-vindo para o Ibovespa (BOV:IBOV), que acumulou alta de 3,88% no mês, fechando em 149.540,43 pontos após uma sequência de resultados corporativos que misturou otimismo industrial com ressalvas no consumo. Dos 84 ativos componentes, 57 registraram ganhos, impulsionados por setores cíclicos como materiais básicos e educação, enquanto 24 caíram, principalmente em commodities voláteis e varejo pressionado por inadimplência.

As cinco maiores altas do mês foram comandadas pela Usiminas PNA (BOV:USIM5), com impressionantes 30,43%, siderúrgica especializada em aços planos e longos para automotivo e construção, beneficiada por demanda industrial robusta e preços do minério firmes. Em seguida, Cogna ON (BOV:COGN3) subiu 18,67%, gigante da educação superior com marcas como Kroton e Vasta, impulsionada por matrículas recordes e FIES revitalizado. WEG ON (BOV:WEGE3) avançou 16,44%, líder em motores elétricos e automação industrial para exportação. Estácio Part ON (BOV:YDUQ3) ganhou 16,08%, focada em ensino EAD e presenciais com bolsas acessíveis. Já a Sid Nacional ON (BOV:CSNA3) valorizou 15,40%, produtora de aço para embalagens e construção, com margens melhoradas pós-reestruturação.

Por sua vez, as cinco maiores baixas destacaram vulnerabilidades setoriais: Brava Energia ON (BOV:BRAV3) despencou 16,89%, petroleira júnior com ativos offshore em Campos e Santos, pressionada por queda no petróleo e atrasos em perfurações. Hapvida ON (BOV:HAPV3) recuou 12,20%, operadora verticalizada de saúde com hospitais e planos em regiões Norte/Nordeste, impactada por sinistralidade alta no pós-pandemia. Marcopolo PN (BOV:POMO4) caiu 10,54%, fabricante de ônibus rodoviários e urbanos para exportação, com margens apertadas no 3T25 apesar de receitas maiores. Fleury ON (BOV:FLRY3) perdeu 9,26%, rede de laboratórios e diagnósticos com foco em medicina preventiva. Magazine Luiza ON (BOV:MGLU3) desvalorizou 7,36%, e-commerce e varejo físico de eletrodomésticos, sofrendo com consumo fraco e estoques elevados.

Vale ON (BOV:VALE3), maior mineradora global de ferro com pelotas, níquel e cobre para exportação (incluindo joint ventures na Ásia), registrou alta de 11,24% no mês, impulsionada por meta de liderança em produção (anunciada em 28/10) e lucro acima do esperado no 3T25 (US$ 2,68 bilhões, +11% a/a), superando o Ibovespa e contrabalançando perdas em óleo. Já Petrobras PN (BOV:PETR4) e ON (BOV:PETR3), estatal integrada de exploração pré-sal (como Búzios em 1 milhão bpd), refino e distribuição via BR, caíram 4,36% e 5,69%, respectivamente, refletindo estabilidade no petróleo (Brent +0,00%) e ajuste de -1,7% no gás natural, apesar de investimentos mantidos para 2026-2030.

No setor bancário, que representa peso significativo no Ibovespa, o desempenho foi misto mas positivo em média (cerca de 4% de alta agregada), com Santander BR (BOV:SANB11) +7,64% liderando via lucro gerencial acima do consenso; Bradesco PN (BOV:BBDC4) +6,04% e ON (BOV:BBDC3) +5,53% beneficiados por ROAE em 14,7%; Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) +4,01%. BTG Pactual UNT (BOV:BPAC11) +3,95%; e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) +0,46%, todos sustentados por provisões controladas e crescimento em consignado, apesar de CX Seguridade (BOV:CXSE3) -0,27% com transição de CEO.

Para acompanhar o ranking de performance diário, semanal, mensal e anual das empresas do Ibovespa em tempo real, acesse o Monitor Performance ADVFN – uma ferramenta essencial para investidores que buscam identificar tendências e oportunidades com agilidade.