Marcopolo (BOV:POMO4) -10,75%, Auren Energia (BOV:AURE3) -5,67% e Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) -4,76% foram as principais responsáveis pela pressão negativa sobre o Ibovespa (BOV:IBOV), que ainda assim subiu 2,62% na semana de 27 a 31 de outubro, com o setor de veículos pesando cerca de 0,18 ponto percentual, energia renovável 0,12 ponto percentual e telecomunicações 0,10 ponto percentual para o índice.
Apesar do avanço geral de 2,62% do Ibovespa (BOV:IBOV) entre 27 e 31 de outubro, 22 das 82 ações componentes fecharam a semana no vermelho, refletindo realização de lucros após balanços do 3T25, preocupações com margens operacionais e ajustes em setores cíclicos sensíveis a juros e commodities.
A Marcopolo (BOV:POMO4), fabricante de ônibus e uma das líderes no segmento de transporte coletivo, registrou a maior queda semanal com 10,75%, impactada pela combinação de resultados do 3T25 que mostraram lucro líquido de R$ 329,6 milhões (queda de 1,8% ano contra ano) e margem Ebitda de 16,8% (recuo de 3,3 ponto percentual), apesar do avanço de 8,2% na receita líquida para R$ 2,505 bilhões. O papel subtraiu aproximadamente 0,18 ponto percentual do Ibovespa (BOV:IBOV).
No setor de energia renovável, a Auren Energia (BOV:AURE3) despencou 5,67%, pressionada por volatilidade nos preços de energia no mercado livre e pela ausência de catalisadores de curto prazo após a integração de ativos eólicos e solares. A ação contribuiu com cerca de 0,12 ponto percentual negativos para o índice.
A Telefônica Brasil (BOV:VIVT3), operadora da marca Vivo, caiu 4,76% mesmo após reportar lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no 3T25 (alta de 13,3% ano contra ano e acima do consenso). A queda reflete realização de lucros e preocupações com investimentos em fibra ótica em um cenário de juros elevados, retirando cerca de 0,10 ponto percentual do Ibovespa (BOV:IBOV).
Outras baixas relevantes vieram do varejo de moda, com C&A (BOV:CEAB3) recuando 3,85% devido a margens pressionadas por estoques elevados e competição acirrada no e-commerce, e Lojas Renner (BOV:LREN3) perdendo 1,87% com vendas mesmas lojas abaixo do esperado. A Hapvida (BOV:HAPV3) caiu 3,67% em meio a sinistralidade ainda elevada no segmento de saúde suplementar.
No setor petroquímico, a Braskem (BOV:BRKM5) desvalorizou 3,29% após ação civil pública em Maceió (AL) pedir R$ 1,7 bilhão em indenizações por afundamento de solo, gerando incerteza sobre provisões adicionais. A Prio (BOV:PRIO3) recuou 2,54% com realização após aumento de capital de R$ 2 bilhões sem emissão de novas ações.
Empresas de combustíveis também sofreram: Raízen (BOV:RAIZ4) caiu 2,08% após rebaixamento de rating pela Fitch para BBB- devido a alavancagem elevada, enquanto Vibra Energia (BOV:VBBR3) perdeu 0,63%. A Petrobras ON (BOV:PETR3) e PN (BOV:PETR4) recuaram 1,56% e 1,65%, respectivamente, com ajustes nos preços do gás natural e volatilidade do Brent.
No setor de shoppings, a Multiplan (BOV:MULT3) caiu 0,76% após lucro líquido de R$ 221,1 milhões no 3T25 (queda de 20,9% ano contra ano) impactado por despesas financeiras maiores. A B3 (BOV:B3SA3) perdeu 0,94% com volume negociado ainda abaixo dos picos históricos.
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Análise Técnica da Marcopolo (BOV:POMO4): Perspectivas para a Próxima Semana
A Marcopolo (BOV:POMO4) encerrou a semana em forte correção, com o preço despencando de R$ 8,69 em 24 de outobro para R$ 7,88 em 31 de outobro, configurando rompimento do suporte em R$ 8,33 e teste da banda inferior de Bollinger. O volume explodiu para 65,1 milhões de ações em 31 de outobro, sinalizando saída agressiva de posições. A média móvel simples de 21 períodos confirma tendência de baixa, com MACD cruzando para baixo e momento negativo. O IFR de POMO4 está em zona de sobrevenda, sugerindo possível reversão altista curta, enquanto CCI abaixo de -100 reforça potencial de repique.
Marcopolo (BOV:POMO4) apresenta suporte imediato em R$ 7,81 e resistências em R$ 8,99 e R$ 9,57. Para a próxima semana, espera-se repique se mantiver acima de R$ 7,81, com alvo em R$ 8,99, resultando em um upside de 14%. Caso perca R$ 7,81, POMO4 pode corrigir até R$ 7,52.
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Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.
Índices Setoriais da B3 com Baixa na Semana
Dos 26 índices setoriais da B3, a única queda da semana foi registrada pelo Índice de Fundos Imobiliários com Liquidez (BOV:IFIL), que recuou 0,71%.
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