O Ibovespa encerrou a quinta-feira (11) em alta simbólica de 0,07%, aos 159.189,10 pontos, um ganho de 116,66 pontos após já ter avançado na véspera levemente acima da marca de 159.000 pontos. Na máxima do dia, o índice voltou a flertar com os 160 mil pontos, ao tocar 159.850,00.
O dólar comercial quebrou uma sequência de duas altas e recuou 1,17%, para R$ 5,404, em linha com o enfraquecimento da moeda americana no exterior. Notícia do dólar
A leitura do pregão foi mais qualitativa do que numérica, com a digestão da Super Quarta, inflação, política e commodities. Confira os principais acontecimentos do dia a seguir.
Maiores movimentações do Ibovespa
A protagonista clara do dia foi a Vale (BOV:VALE3), que avançou 1,32% mesmo com um dia fraco para o minério de ferro na China, o que segurou o índice no campo positivo.
Entre os bancos, Bradesco (BOV:BBDC4) ganhou 1,15% e Santander (BOV:SANB11) subiu 0,41%, enquanto Itaú (BOV:ITUB4) virou para queda de 0,08% e Banco do Brasil (BOV:BBAS3) recuou 0,14%. A perspectiva de que o corte de juros se aproxima, ainda que sem data definida, apoiou as ações da própria B3 (BOV:B3SA3), que avançaram 0,63%.
O humor foi azedo pro setor de varejo: A Magazine Luiza (BOV:MGLU3) desabou 4,10%, e nem o novo espaço-conceito na Avenida Paulista empolgou os investidores. Lojas Renner (BOV:LREN3), por outro lado, conseguiu alta de 0,43%.
Entre as mais negociadas apareceram Petrobras PN (BOV:PETR4), em queda de 2,13% a R$ 31,26, Itaúsa (BOV:ITSA4), que subiu 0,78% a R$ 11,70, e Azul (BOV:AZUL4), que ganhou 1,94% a R$ 1,05.
Nas maiores altas do dia, Arandu Investimentos (BOV:ARND3) disparou 45,45%, negociada a R$ 1,28. Pague Menos (BOV:PGMN34) avançou 9,65%, a R$ 6,25, seguida por Orizon (BOV:ORVR3), que subiu 6,80%, a R$ 66,75, e Mahle-Metal Leve (BOV:LEVE3), que registrou alta de 6,74%, a R$ 35,01.
As maiores quedas ficaram com Recrusul PN (BOV:RCSL4), que despencou 54,55% a R$ 2,45, e Recrusul ON (BOV:RCSL3), em baixa de 26,22% a R$ 1,97. A Mundial (BOV:MNDL3) caiu 18,23%, a R$ 15,12, e as ações da CEB (BOV:CEBR5) recuaram 10,71%, a R$ 24,00.
Petrobras, Axia e Petz surfam agendas bem diferentes
Petrobras acompanhou a queda internacional do petróleo. O mercado discute o balanço delicado da companhia entre um pré-sal altamente rentável, lifting cost tendendo a cerca de US$ 5,5 por barril e um plano de investimentos pesado em meio ao risco de o Brent ficar abaixo de US$ 60.
A Axia Energia (BOV:AXIA3), ex-Eletrobras, caiu 1,13% mesmo após o STF homologar integralmente o acordo entre a União e a companhia, que encerra a disputa sobre governança e marca a saída do grupo do negócio nuclear. O mercado já precificava o entendimento, que libera uma emissão de debêntures de R$ 2,4 bilhões para intensificar a Eletronuclear.
A Petz (BOV:PETZ3) subiu 2,29%, ainda na esteira da aprovação, pelo Cade, da fusão com a Cobasi, embora a alta já tenha sido maior ao longo do dia.
Anúncios de dividendos: Bmg e Copel
O Bmg (BOV:BMGB4) aprovou nova rodada de juros sobre capital próprio, no valor total de R$ 87,7 milhões, ou R$ 0,12495 por ação, com ex-direito em 23 de dezembro de 2025 e pagamento em 14 de janeiro de 2026. A administração destaca que o papel negocia a cerca de 0,6 vez o valor patrimonial, com dividend yield próximo de 10%.
A Copel (BOV:CPLE3) aprovou distribuição de R$ 1,35 bilhão em dividendos, o equivalente a R$ 0,45460171311 por ação, com data-com em 30 de dezembro de 2025 e pagamento até 30 de junho de 2026.
B3 pegando fogo
A B3 registrou volume médio diário de R$ 29,05 bilhões no mercado à vista em novembro, alta de 3,4% ante 2024 e salto de 26,6% sobre outubro, com Petrobras, Vale e Itaú liderando o ranking de ações mais negociadas.
Bank of America otimista
O Bank of America popularizou a ideia das “Brazil’s Magnificent Seven”, grupo de sete ações que, segundo o banco, têm conseguido entregar retorno acima da Selic em boa parte dos últimos 26 anos. A lista inclui Mercado Livre (BOV:MELI34), Nubank (BOV:ROXO34), WEG (BOV:WEGE3), BTG (BOV:BPAC11), Itaú (BOV:ITUB4), Raia Drogasil (BOV:RADL3) e Localiza (BOV:RENT3).
O BofA lembra que, embora o Brasil não tenha um setor de tecnologia tão desenvolvido quanto o dos EUA, há empresas que se comportam de forma semelhante às “Magnificent Seven” americanas. Na visão otimista, o banco projeta o Ibovespa em 210 mil pontos em 2026. E num quadro mais pessimista, o alvo cai para 130 mil, dependendo da percepção sobre a política fiscal.
Usiminas calibra preços, custos e projetos de mineração
Usiminas (BOV:USIM5) indicou que as negociações com montadoras caminham para estabilidade de preços no aço no início de 2026, mantendo os valores atuais ao menos no próximo trimestre. Para a distribuição, a companhia já promoveu um reajuste de cerca de 4% em outubro e reconhece que novos aumentos seriam “necessários e desejáveis”, ainda que sem nada concreto por ora.
A empresa reafirmou a projeção de redução neste trimestre em relação ao terceiro, após já ter recuado o CPV/tonelada da divisão de siderurgia para R$ 4.982 no terceiro trimestre, 2,9% abaixo do período anterior e menor que os R$ 5.164 de um ano antes.
O projeto de mineração “Compactos”, avaliado em capacidade de 10 a 12 milhões de toneladas por ano, pode ser executado em fases, com decisão só a partir da segunda metade de 2026, ou mesmo 2027.
Enquanto isso, segue o esforço para estender a vida útil do Projeto Friáveis para depois de 2031 e tocar um plano de investimentos de R$ 3,5 bilhões em Ipatinga entre 2026 e 2029.
Mercado fica dividido após Copom manter Selic em 15%
O Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano, como amplamente esperado, mas acompanhou a decisão com um comunicado duro, com o discurso de juros “altos por um período bastante prolongado”. Isso bastou para dividir economistas entre cortes já em janeiro de 2026 ou apenas em março.
Para um mercado que já precifica início de cortes entre janeiro e março de 2026 e um ciclo total ao redor de 250 pontos-base, a opção de repetir o recado de alta prolongada soa levemente hawkish, por não preparar explicitamente o terreno para o afrouxamento. Hoje, porém, o Bank of America seguiu apostando que a virada começa em janeiro.
A manutenção das taxas gerou ruídos e críticas com o setor produtivo. O CNI acusou o Banco Central de ignorar evidências de desaceleração e classificou a taxa de 15% como excessiva e prejudicial, por encarecer crédito, travar investimentos e esfriar a atividade.
A CBIC alertou que a continuidade do crescimento da construção em 2026 depende da redução rápida dos juros. O economista-chefe da Apas, Felipe Queiroz, disse que o BC mantém uma política desconectada da conjuntura global, lembrando que economias desenvolvidas, como os EUA, já iniciaram cortes, enquanto o Brasil preserva uma das maiores taxas reais do mundo.
A ACSP adotou tom mais cauteloso, reconhecendo que inflação e expectativas seguem acima da meta e citando expansão fiscal e incertezas externas. Os dados da inflação em desaceleração gradual aumentou a cobrança por um cronograma claro de corte de juros em 2026.
Inflação volta ao limite da meta e pressiona o BC
A inflação gerou a sensação de que o Copom está correndo no limite da paciência do setor produtivo. O IPCA de novembro subiu 0,18%, fazendo a inflação em 12 meses recuar para 4,46%, de 4,68% em outubro, e voltar para dentro do intervalo de tolerância da meta, cujo teto é 4,5%. É o menor resultado para novembro desde 2018, quando houve deflação de 0,21%.
A composição do índice mostrou uma inflação espalhada, mas sem descontrole. Despesas pessoais e habitação tiveram altas de 0,77% e 0,52%, respondendo por 0,08 ponto percentual cada. Alimentação e bebidas ficaram praticamente estáveis, em -0,01%, ajudadas por recuos relevantes de tomate (-10,38%), leite longa vida (-4,98%), arroz (-2,86%) e café moído (-1,36%). O IPCA de serviços, mais sensível à Selic, subiu 0,60% no mês.
Entre os itens monitorados, a energia elétrica residencial voltou a ter peso importante. A tarifa subiu 1,27% em novembro, com impacto de 0,05 ponto percentual no IPCA, impulsionada por reajustes em concessionárias de Goiânia, Brasília, São Paulo e Porto Alegre. No acumulado de 2025, a conta de luz já salta 15,08%; em 12 meses, 11,41%, respondendo por 0,46 ponto dos 4,46% do índice.
No grupo despesas pessoais, o subitem hospedagem subiu 4,09%, distorcido pela alta de 178% em Belém, que recebeu a COP30 e viu uma corrida por acomodações.
Vendas no varejo brasileiro
As vendas no varejo brasileiro voltaram a perder força em novembro, mesmo após o período de descontos da Black Friday. Dados divulgados nesta quinta-feira pela empresa de meios de pagamento Stone mostram que o setor recuou 3,7% em termos deflacionados na comparação com novembro de 2024, além de apresentar queda de 1,6% frente a outubro.
As maiores retrações ocorreram em Combustíveis e Lubrificantes (-6,7%), Móveis e Eletrodomésticos (-5,1%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (-4%).
A pesquisa também analisou o desempenho regional e encontrou apenas seis estados com avanço nas vendas em novembro: Paraíba (5,2%), São Paulo (1,7%), Sergipe (0,8%), Amapá (1%), Distrito Federal e Piauí (0,5%).
Salário mínimo, INPC e IPTU com carnê digital
O INPC, usado como referência para o reajuste do salário mínimo, ficou em 0,03% em novembro e acumula alta de 4,18% em 12 meses. Com isso, a regra de correção aponta que o mínimo de 2026 pode chegar a R$ 1.620,99, arredondado para R$ 1.621, o que implicaria reajuste total de 6,79%, ou R$ 103.
Esse número é inferior aos R$ 1.627 previstos na LDO de 2026, que embutia alta de 7,18%. A diferença obrigará o governo a recalibrar suas projeções fiscais, já que o salário mínimo serve de base para benefícios como BPC e eleva automaticamente uma parcela relevante dos gastos obrigatórios.
O IPTU 2026 terá reajuste de 5,32% pelo IPCA-E e já tem carnê digital prometido para 18 de dezembro, com desconto de 10% para pagamento à vista e bônus extra para quem tem direito ao IPTU Azul.
Mercado exterior e disparada dos metais
Na Comex, o ouro para fevereiro subiu 2,09%, a US$ 4.313,00 por onça-troy, enquanto a prata para março saltou 5,84%, a US$ 64,592 por onça-troy, renovando recorde histórico. No mercado à vista, a prata já havia ultrapassado US$ 60 por onça pela primeira vez, impulsionada tanto por juros menores e dólar fraco quanto por forte demanda industrial em setores como veículos elétricos e painéis solares.
Analistas lembram que a prata é, ao mesmo tempo, ativo financeiro e insumo industrial. Além de conduzir eletricidade melhor que ouro e cobre, o metal é peça-chave em novas tecnologias, incluindo baterias avançadas para carros elétricos. A demanda da indústria já supera a oferta, e a expansão da produção é lenta, já que boa parte da prata é subproduto de minas de chumbo, cobre ou ouro.
Todos esses fatores são influenciados pelo temor de tarifas americanas sobre o metal, dentro de uma política comercial mais agressiva do governo Trump. O receio levou empresas e investidores a estocarem prata nos Estados Unidos, provocando escassez em outras regiões. Ao mesmo tempo, bancos centrais seguem comprando ouro. O rali do metal amarelo empurrou também alguns investidores para a prata como alternativa relativamente mais barata.
Nas bolsas do exterior, o pano de fundo foi a decisão do Federal Reserve de cortar a taxa de juros dos EUA em 0,25 ponto, para o intervalo de 3,5% a 3,75% ao ano, o menor nível desde setembro de 2022. Isso, como amplamente esperado, enfraqueceu o dólar.
O dia também foi marcado pela realização em ações de tecnologia após resultados fracos de receita da Oracle (NYSE:ORCL) devido ao aumento de gastos em inteligência artificial, o que cutucou a preocupação adormecida sobre a avaliação.
Embora o Nasdaq tenha se recuperado bem das piores mínimas do dia, o índice fortemente concentrado em tecnologia ainda fechou em queda de 60,30 pontos, ou 0,26%, aos 23.593,86 pontos.
Enquanto isso, o S&P 500 subiu 14,32 pontos, ou 0,21%, para 6.901,00 pontos, e o Dow saltou 646,26 pontos, ou 1,34%, para um novo recorde de fechamento em 48.704,01 pontos.
A disparada do Dow refletiu parcialmente um forte aumento nas ações da Visa (NYSE:V), com a empresa de serviços de cartões de pagamento disparando 6,1% depois que o Bank of America elevou sua recomendação para o papel de Neutra para Compra. Ganhos da Nike (NYSE:NKE), UnitedHealth (NYSE:UNH) e American Express (NYSE:AXP) também contribuíram para o salto do índice de blue chips. Fechamento EUA
Os mercados acionários da região Ásia-Pacífico se moveram majoritariamente para baixo nesta quinta-feira. O índice Nikkei 225 do Japão caiu 0,9%, enquanto o Shanghai Composite da China recuou 0,7%. Fechamento asiático
Enquanto isso, os principais mercados europeus se moveram em alta no dia. Enquanto o índice francês CAC 40 avançou 0,8%, o índice alemão DAX subiu 0,7% e o FTSE 100 do Reino Unido ganhou 0,3%. Fechamento europeu
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Petróleo em baixa, apesar de Opep e AIE mais otimistas
O petróleo teve um dia de perdas. O WTI para janeiro caiu 1,47%, a US$ 57,60 o barril, e o Brent para fevereiro recuou 1,49%, a US$ 61,28. Preocupações com sobreoferta surgiram após dados fracos de importações na balança comercial americana e um salto nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, mesmo com um dólar mais fraco após o Fed.
A Opep e a Agência Internacional de Energia elevaram projeções de demanda global para 2025 e 2026, mas isso não foi suficiente para mudar o humor, em meio a relatos de que cerca de 1,4 bilhão de barris estariam a caminho de portos sem comprador definido.
Investidores também monitoram a escalada de tensões entre EUA e Venezuela, após a apreensão de um navio petroleiro, e sinais de possível resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia, que podem mexer no equilíbrio da oferta.
Tarifas mexicanas, BNDES em campo e inflação argentina
O Senado mexicano aprovou aumento de tarifas de importação para 1.463 categorias de produtos de países como China, Brasil, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Rússia, Tailândia, Turquia e Taiwan. As alíquotas, que em alguns casos podem chegar a 50%, foram em grande parte calibradas para patamares ao redor de 20% a 35%, com foco em setores automotivo, têxtil, vestuário, plásticos, eletrodomésticos e calçados.
A medida atende em parte à pressão dos Estados Unidos, que acusam o México de servir de rota para produtos chineses entrarem no mercado americano, e ocorre às vésperas de renegociações do T-MEC.
Em reação, o BNDES informou ter aprovado R$ 16,18 bilhões em crédito para empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço de Trump sobre exportações do Brasil, atendendo 99,75% das demandas protocoladas. Foram 1.131 operações, com R$ 12,4 bilhões direcionados à indústria de transformação e forte concentração nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Bahia.
A Argentina volta a preocupar, com inflação mensal de 2,5% em novembro, acima dos 2,3% de outubro, e alta anual de 31,4%, revertendo a trajetória de queda vista nos meses anteriores ao pico pós-Milei. Combustíveis, energia e transporte puxaram o índice, enquanto o peso se manteve relativamente estável após a volatilidade eleitoral.
Política e risco: Flávio Bolsonaro, Lula, Haddad e STF
O mercado acompanha a reorganização de forças para 2026. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) assumiu publicamente a intenção de disputar a Presidência e fez questão de afagar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmando que o projeto não para de pé sem a aliança entre ambos. Flávio se apresenta como um “Bolsonaro centrado” e promete ser “radical” na pauta de segurança, defendendo a construção de muitos presídios e penas mais duras.
Do lado governista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu a possibilidade de deixar o cargo para se dedicar à campanha de reeleição de Lula em 2026, não como candidato, mas como articulador político e formulador do programa econômico. Ele descarta disputar cargos e diz que a prioridade é garantir um ano eleitoral “tranquilo”, o que, na prática, coloca a política fiscal e o relacionamento com o Congresso sob ainda mais escrutínio dos mercados.
No Judiciário, o STF homologou integralmente o acordo entre União e Axia Energia, e adiou para 2026 a fase de votação do novo capítulo do marco temporal de terras indígenas, após encerrar as sustentações orais.
A Polícia Federal indiciou o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) por suposto desvio de recursos da cota parlamentar, com crimes como peculato, falsidade ideológica e associação criminosa na mira da investigação.
Segundo a Reuters, Lula relatou ter dito ao presidente norte-americano Donald Trump, por telefone, que a América Latina “não quer guerra”, em meio ao cerco americano à Venezuela no Caribe, com discurso de região como “zona de paz”.
Agenda: serviços, Brasília e a reta final do ano
Para a sexta-feira, o foco doméstico recai sobre os dados de serviços de outubro, tradicionalmente publicados após o varejo e vistos como termômetro adicional da atividade.
A tendência é de um pregão mais morno, em clima de ressaca pós-“Super Quarta”, com decisões de Copom e Fed ainda sendo assimiladas pelos preços de ativos. Mas a combinação de Brasília, Donald Trump, geopolítica e eleições de 2026 segue capaz de produzir surpresas até o apagar das luzes.
Com a inflação de volta ao limite da meta, pré-sal da Petrobras ainda como âncora, Selic estacionada em 15%, o Ibovespa entra na penúltima semana cheia do ano se equilibrando entre otimismo e cautela.
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