Além da impressionante valorização da Recrusul (RCSL4), Oncoclínicas (ONCO3) e Brava Energia (BRAV3) figuraram entre as três maiores altas da semana, ajudando a reduzir a pressão negativa sobre o Índice Small Caps (BOV:SMLL), que encerrou o período em queda de 2,65%.

A semana entre 15 e 19 de dezembro foi marcada por forte volatilidade no Índice Small Caps (BOV:SMLL). Apesar da queda acumulada do índice, algumas ações se destacaram com altas expressivas, lideradas por Recrusul PN (BOV:RCSL4), que disparou 82,69% e se consolidou como o maior ganho semanal da bolsa.

Oncoclínicas (BOV:ONCO3) também registrou desempenho robusto, com valorização de 28,04%, refletindo expectativas positivas no setor de saúde. Já Brava Energia (BOV:BRAV3) avançou 14,59%, impulsionada por perspectivas de expansão no setor energético.

Outras ações em alta no índice Smanll Caps

Além das três maiores altas, outras companhias também registraram ganhos relevantes:

  • Dimed (BOV:PNVL3): +9,97%, apoiada por resultados sólidos no setor farmacêutico.
  • Guararapes (BOV:GUAR3): +9,87%, beneficiada pela recuperação do varejo de moda.
  • Sanepar (BOV:SAPR11): +6,39%, com expectativas positivas em relação à gestão hídrica.
  • Dexco (BOV:DXCO3): +5,86%, impulsionada pela demanda no setor de materiais de construção.
  • São Martinho (BOV:SMTO3): +3,66%, apoiada pela alta nos preços do açúcar e etanol.
  • Companhia Brasileira de Alumínio (BOV:CBAV3): +3,53%, refletindo valorização do alumínio no mercado internacional.
  • Mills (BOV:MILS3): +2,39%, com expansão em serviços de locação de equipamentos.
  • CVC Brasil (BOV:CVCB3): +2,03%, beneficiada pela retomada gradual do turismo.
  • Blau Farmacêutica (BOV:BLAU3): +1,97%, com novos contratos de fornecimento.
  • Grupo Casas Bahia (BOV:BHIA3): +1,89%, apoiada por promoções de fim de ano.
  • Tenda (BOV:TEND3): +1,80%, com destaque no setor de construção civil.
  • IRB Brasil (BOV:IRBR3): +1,70%, após melhora em indicadores de solvência.
  • Orizon (BOV:ORVR3): +1,64%, com expansão em gestão de resíduos.
  • Pague Menos (BOV:PGMN3): +1,61%, beneficiada por crescimento em vendas.
  • CM Hospitalar (BOV:VVEO3): +0,67%, com estabilidade no setor de saúde.
  • Méliuz (BOV:CASH3): +0,50%, apoiada por crescimento em cashback digital.
  • PetroReconcavo (BOV:RECV3): +0,47%, sustentada pela alta no petróleo.
  • Copasa (BOV:CSMG3): +0,42%, com estabilidade no setor de saneamento.
  • Grendene (BOV:GRND3): +0,19%, com leve recuperação no setor calçadista.
  • Boa Safra (BOV:SOJA3): +0,08%, apoiada por demanda agrícola.
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Apesar da queda acumulada do Índice Small Caps (BOV:SMLL), as altas registradas em diversos papéis mostraram a resiliência de setores como saúde, energia, varejo e saneamento. O desempenho de Recrusul, Oncoclínicas e Brava Energia foi fundamental para reduzir a pressão negativa sobre o índice.

Recrusul (BOV:RCSL4)

A Recrusul (RCSL4) foi o grande destaque semanal entre as small caps na semana encerrada em 20 de dezembro, com uma valorização explosiva de mais de 80%. O desempenho chama ainda mais atenção quando se observa o acumulado do ano: a ação já soma uma alta impressionante de 405,32% em 2025, consolidando-se como uma das maiores surpresas do mercado.

O movimento foi impulsionado por especulações de mercado e recomendações (calls) que projetaram o preço da ação na casa dos R$ 6,50. Apesar disso, analistas alertam que os indicadores de liquidez e fluxo de caixa da companhia ainda apresentam desafios relevantes, o que pode trazer volatilidade adicional nos próximos meses.

Brava Energia (BOV:BRAV3)

Após um ano difícil, com queda acumulada de 40%, a Brava Energia (BRAV3) registrou uma recuperação expressiva na última semana, com alta de cerca de 20% em apenas seis pregões. O desempenho colocou a companhia entre as maiores altas do Ibovespa, reacendendo o interesse dos investidores.

Em 17 de dezembro, a empresa e a Eneva (ENEV3) negaram publicamente rumores sobre possíveis negociações de compra ou venda de ativos, esclarecendo o cenário e reduzindo a especulação. Além disso, o mercado reagiu positivamente ao anúncio de planos de investir US$ 550 milhões em 2026, voltados para expansão e perfuração de novos poços, o que reforça a visão de crescimento de longo prazo.

Oncoclínicas (BOV:ONCO3)

A Oncoclínicas (ONCO3) recebeu aval dos acionistas para um aumento de capital bilionário, estimado em cerca de R$ 2 bilhões, com o objetivo de reduzir sua elevada alavancagem financeira, que estava em torno de 8 vezes o EBITDA.

Recentemente, a companhia anunciou a venda do Hospital UMC e de debêntures em tesouraria, totalizando R$ 111,2 milhões, medida que reforça o caixa e melhora a liquidez. Apesar dessas iniciativas, analistas mantêm cautela devido ao endividamento líquido de R$ 3,9 bilhões, com algumas casas recomendando venda ou posição neutra para o papel.

Dimed Panvel (BOV:PNVL3)

A Dimed Panvel (PNVL3) segue em trajetória positiva, com analistas atualizando o preço-alvo da ação para o final de 2025/início de 2026 em torno de R$ 15,00. O movimento reflete dinâmicas de crescimento saudáveis e a consolidação da empresa no setor farmacêutico e de bem-estar.

A estratégia digital tem sido um diferencial: 58% da receita em São Paulo já vem de canais online, reduzindo a necessidade de investimentos pesados em novas lojas físicas. Apesar da pressão das taxas de juros sobre as margens, a demanda resiliente por produtos de saúde e bem-estar sustenta o otimismo em relação ao papel.

Guararapes (BOV:GUAR3)

A Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, segue monitorando o cenário de consumo e juros para 2026. Embora não tenha divulgado fatos relevantes específicos na semana de 20 de dezembro, a companhia mantém foco na integração da Midway, seu braço financeiro, e na melhoria das margens operacionais.

Após um 3T25 de recuperação, a empresa busca consolidar ganhos de eficiência e ampliar sua competitividade no varejo de moda, em um ambiente ainda desafiador para o consumo.