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Boletim Focus do Banco Central do Brasil - 07/03/14

2014 Unidade de Medida Projeção Anterior Projeção Atual Diferença Tendência Acumulada
IPCA % 6,00 6,01 0,01 Alta (1)
IGP-DI % 6,03 6,05 0,02 Alta (4)
IGP-M % 6,00 6,03 0,03 Alta (3)
IPC-Fipe % 5,80 5,78 (0,02) Baixa (1)
Taxa de Câmbio R$ / US$ 2,49 2,48 (0,01) Baixa (2)
Taxa Selic % 11,13 11,00 (0,13) Baixa (2)
Dívida Líquida % 34,70 34,70 0,00 Estável (2)
PIB % 1,70 1,68 (0,02) Baixa (1)
Produção Industrial % 1,80 1,57 (0,23) Baixa (3)
Conta Corrente US$ Bilhões (75,00) (75,00) 0,00 Estável (2)
Balança Comercial US$ Bilhões 7,00 6,36 (0,64) Baixa (2)
Investimento Estrangeiro US$ Bilhões 58,00 58,00 0,00 Estável (1)
2015 Unidade de Medida Projeção Anterior Projeção Atual Diferença Tendência Acumulada
IPCA % 5,70 5,70 0,00 Estável (6)
IGP-DI % 5,50 5,50 0,00 Estável (15)
IGP-M % 5,50 5,50 0,00 Estável (8)
IPC-Fipe % 5,00 5,00 0,00 Estável (1)
Taxa de Câmbio R$ / US$ 2,55 2,55 0,00 Estável (3)
Taxa Selic % 12,00 12,00 0,00 Estável (4)
Dívida Líquida % 35,00 35,00 0,00 Estável (12)
PIB % 2,00 2,00 0,00 Estável (2)
Produção Industrial % 3,00 2,95 (0,05) Baixa (1)
Conta Corrente US$ Bilhões (67,90) (67,90) 0,00 Estável (1)
Balança Comercial US$ Bilhões 10,00 10,00 0,00 Estável (1)
Investimento Estrangeiro US$ Bilhões 55,00 55,00 0,00 Estável (1)
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Mercado estima que 2014 será um ano péssimo para a produção industrial

Dizem que o ano só começa no Brasil depois do Carnaval. Se o dito popular servir para as previsões econômicas realizadas pelos maiores especialistas em atuação no país, podemos dizer que teremos um ano muito difícil.

De acordo com a última edição do Boletim Focus publicada nesta segunda-feira, 10 de Março de 2014, o mercado financeiro brasileiro voltou a apostar em piora na alta da inflação em 2014 – tanto a aferida pelo IPCA (6,01%), quanto a aferida pelo IGP-M (6,03%) e pelo IGP-DI (6,05%).

A previsão também não foi boa para o crescimento do PIB (1,68%) e para o saldo da balança comercial (US$ 6,36 bilhões) até o fim do ano. O grande destaque negativo deste último relatório, porém, foi a previsão para o crescimento de nossa produção industrial, que caiu de 1,80% para 1,57%.

Por outro lado, os analistas melhoraram um pouco a previsão para a alta do dólar até o fim do ano (R$ 2,48) e voltaram a estabelecer o teto da taxa selic em 11,00% ao ano.

Para 2015, pouco foi alterado em relação ao relatório anterior, com exceção da estimativa sobre a produção industrial, que caiu de 3,00% para 2,95%. 

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Inflação

Os economistas consultados pelo Banco Central na última semana voltaram a piorar suas previsões sobre a inflação brasileira até o fim do ano. De acordo com o último Boletim Focus, o país fechará 2014 com uma inflação ofcial (IPCA) de 6,01%  aposta 0,01% pior que a descrita no último relatório.

Eles também pioraram suas previsões para a inflação medida pelos Índices Gerais de Preços. Segundo os analistas, o IGP-M fechará 2014 com 6,03% de alta (0,03% pior que a descrita no relatório de 28 de Fevereiro); enquanto que o IGP-DI encerrará o ano com a alta de 6,05% (0,02% pior que a previsão anterior).

Curiosamente, a piora no cenário inflacionário ocorreu mesmo com a (leve) melhora na estimativa do fechamento do valor do dólar em relação ao real em 31 de Dezembro: R$ 2,48  valor R$ 0,01 abaixo da última previsão, mas ainda bem distante da cotação atual de R$ 2,35.

Taxa de Juros

Nesta edição do Boletim Focus, os analistas voltaram a apostar em uma taxa selic de 11,00% ao ano para 2014 – o que significa que o Banco Central teria uma margem de manobra muito pequena para tentar domar o crescimento inflacionário este ano.

A taxa básica de juros atual encontra-se em 10,75% e a inflação continua em viés de alta. O mercado financeiro brasileiro aposta em uma nova subida da taxa selic já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A alta seria de 0.25%.

Não custa lembrar que pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o Banco Central tem que calibrar a taxa básica de juros da economia para atingir as metas inflacionárias preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014, a meta central de inflação é de 4,50%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,50% e 6,50%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

PIB

O principal efeito colateral da subida gradativa dos juros é a diminuição do ritmo de crescimento econômico do país.

Desde que o Banco Central (Bacen) começou a elevar a taxa selic para tentar frear a alta da inflação, a economia do país passou a crescer menos, muito por conta da alta taxa de juros (a maior do mundo), mas também pela alta da inflação, que não conseguiu ser devidamente contida pelas medidas do Bacen.

Diante de mais um cenário de alta da inflação e de novo aumento da taxa selic, os analistas voltaram a piorar suas previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2014: de 1,70% para 1,68% – um valor bem aquém do crescimento de 2,3% registrado em 2013 e dos 2,5% previstos pelo ministro da Fazenda Guido Mantega para 2014.