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Boletim Focus do Banco Central do Brasil - 11/04/14

De acordo com o Boletim Focus de 11 de Abril de 2014, os principais economistas em atuação no país pioraram suas projeções para este ano sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), a Produção Industrial, a Conta Corrente e a Balança Comercial. Por outro lado, os economistas consultados demonstraram-se um pouco mais otimistas quanto ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB).

Já para 2015, o último relatório divulgado pelo Banco Central mostra que o mercado financeiro brasileiro ficou mais pessimista na última semana em relação ao crescimento da inflação aferida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), além do desempenho da Produção Industrial e da Conta Corrente.

A pesquisa do Banco Central foi realizada entre os dias 07 e 11 de Abril.

Previsões econômicas para 2014 

2014 Unidade de Medida Projeção Anterior Projeção Atual Diferença Tendência Acumulada
IPCA % 6,35 6,47 0,12 Alta (6)
IGP-DI % 7,03 7,28 0,25 Alta (1)
IGP-M % 7,17 7,20 0,03 Alta (1)
IPC-Fipe % 6,19 6,19 0,00 Estável (1)
Taxa de Câmbio R$ / US$ 2,45 2,45 0,00 Estável (1)
Taxa Selic % 11,25 11,25 0,00 Estável (3)
Dívida Líquida % 34,80 34,80 0,00 Estável (1)
PIB % 1,63 1,65 0,02 Alta (1)
Produção Industrial % 1,50 0,70 (0,80) Baixa (1)
Conta Corrente US$ Bilhões (76,00) (77,00) (1,00) Baixa (2)
Balança Comercial US$ Bilhões 4,00 3,00 (1,00) Baixa (3)
Investimento Estrangeiro US$ Bilhões 60,00 60,00 0,00 Estável (1)

Previsões econômicas para 2015

2015 Unidade de Medida Projeção Anterior Projeção Atual Diferença Tendência Acumulada
IPCA % 5,84 6,00 0,16 Alta (2)
IGP-DI % 5,50 5,50 0,00 Estável (20)
IGP-M % 5,50 5,50 0,00 Estável (13)
IPC-Fipe % 5,00 5,00 0,00 Estável (6)
Taxa de Câmbio R$ / US$ 2,55 2,53 (0,02) Baixa (1)
Taxa Selic % 12,00 12,00 0,00 Estável (9)
Dívida Líquida  % 35,00 35,00 0,00 Estável (17)
PIB % 2,00 2,00 0,00 Estável (7)
Produção Industrial % 3,00 2,95 (0,05) Baixa (1)
Conta Corrente US$ Bilhões (75,30) (75,60) (0,30) Baixa (1)
Balança Comercial US$ Bilhões 10,00 10,00 0,00 Estável (6)
Investimento Estrangeiro US$ Bilhões 55,00 55,00 0,00 Estável (6)
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Inflação

Os economistas consultados semanalmente pelo Banco Central (Bacen) subiram suas projeções de inflação pela sexta semana consecutiva, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (07 de abril de 2014).

A aposta na alta dos preços medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo) subiu de 6,35% na semana passada, para 6,47% nesta semana.

Com o novo aumento na previsão para o IPCA deste ano, a estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2014 praticamente atingiu o teto de 6,50% vigente no sistema de metas inflacionárias do Banco Central. Nos últimos quatro anos, a inflação tem oscilado ao redor de 6,00%. Em 2010, somou 5,91%, passando para 6,50% em 2011, para 5,84% em 2012 e para 5,91% no último ano.

Para 2015, a expectativa dos analistas para o IPCA também subiu, de 5,84% para 6,00%. Foi a segunda semana seguida de elevação da projeção.

Sobre os demais índices inflacionários avaliados pelo Boletim Focus, a opinião dos analistas foi a mesma: MAIS INFLAÇÃO.

Segundo o relatório, o IGP-M crescerá neste ano 7,20%, ante 7,17% estimado anterioriormente. O IGP-M é o índice utilizado para o reajuste dos contratos de aluguel de imóveis. Sobre o IGP-DI, a diferença entre uma semana e outra foi bem maior (0,25%): de 7,03% aferido no relatório do dia 04 de Abril para 7,28% apurado na última semana. Já a inflação medida pelo IPC-Fipe crescerá 6,19% em 2014, a mesma projeção do relatório anterior.

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Taxa de Juros

O relatório de mercado do Banco Central divulgado nesta segunda-feira mostra que a expectativa sobre a variação da taxa básica de juros brasileira em 2014 manteve-se estável em 11,25% ao ano. Para o final de 2015, os analistas mantiveram estável, pela nona semana consecutiva, a projeção de crescimento dos juros para 12,00% ao ano.

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o Bacen tem que calibrar a taxa sellic (taxa básica de juros) para atingir as metas de inflação estabelecidas previamente, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a inflação tem de ficar em 4,50%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,50% e 6,50%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

 

Taxa de Câmbio

Na edição atual do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a cotação do dólar no fim de 2014 manteve-se estável em R$ 2,45 — projeção bastante condizente com a queda recente da cotação da moeda norte-americana nos últimos dois meses. Para o fechamento de 2015, a estimativa dos economistas para a taxa de câmbio entre dólar americano e real brasileiro finalmente foi revista, de R$ 2,55 para R$ 2,53.

 

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, a previsão dos economistas melhorou: de 1,63% estimado na última semana para 1,65% no relatório atual. O crescimento previsto para 2014 segue abaixo do estimado no orçamento federal – de 2,50%.

Para 2015, a perspectiva de expansão da economia brasileira, feita pelos analistas do mercado financeiro, ficou inalterada, pela sétima semana consecutiva, em 2,00% de alta.

 

Produção Industrial

A pior projeção desta edição do Boletim Focus refere-se ao crescimento da Produção Industrial em 2014. Depois de terem melhorado levemente suas projeções para o indicador no último relatório, após uma série de seis estimativas consecutivas apostando na piora da indústria, os analistas reavaliaram suas posições e voltaram a apostar em uma taxa de crescimento industrial ridícula neste ano: 0,70%, uma queda de 0,80% sobre a última medição.

Para o final de 2015, os economistas também pioraram a projeção de crescimento da indústria: de 3,00% para 2,95%.

 

Balança Comercial

A projeção para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2014 caiu pela terceira semana consecutiva, de US$ 4,00 bilhões para US$ 3,00 bilhões.  

Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 10 bilhões. Foi a sétima projeção depreciada seguida deste indicador.

 

Investimento Estrangeiro

Para 2014, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu estável em US$ 60,00 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou inalterada em US$ 55 bilhões.