IBOV Índice Bovespa

S�O PAULO, 15 de junho de 2009 - O d�lar foi assunto do dia. A recupera��o da moeda norte-americana influenciou os neg�cios no mundo todo. Jap�o e R�ssia demonstraram confian�a no d�lar e deram f�lego para a moeda. Assim como em outros pa�ses, aqui no Brasil o d�lar subiu (1,40%) e encerrou cotado a R$ 1,954 na venda, tamb�m pressionado pelas compras do Banco Central. A conseq��ncia desse aumento foi a queda das commodities. O petr�leo terminou o dia em baixa, j� que o d�lar em alta encarece o barril para compradores que utilizam outras moedas. O barril do tipo WTI teve queda de 2,1%, cotado a US$ 70,56 em Nova York. No mercado agr�cola aconteceu o mesmo. Os contratos de trigo para setembro fecharam em baixa de 1,59%, cotados a 603,50 centavos de d�lar por bushel, na Bolsa de Chicago. O aumento do d�lar torna o produto dos Estados Unidos, o maior exportador mundial, menos atrativo para os compradores. Com a queda das commodities, as empresas produtoras de mat�rias-primas tiveram seu desempenho afetado. O resultado foi a desvaloriza��o das bolsas norte-americanas, que tamb�m foram pressionadas por indicadores preocupantes. O Dow Jones recuou 2,13%, o S&P 500 perdeu 2,38% e o Nasdaq teve desvaloriza��o de 2,28%. O mau humor nos Estados Unidos contaminou a bolsa brasileira. O Ibovespa acompanhou o cen�rio externo e caiu 2,85%, aos 52.033 pontos. O volume financeiro de R$ 7,88 bilh�es foi beneficiado pelo vencimento de op��es. Os indicadores ruis nos Estados Unidos estimularam a realiza��o de lucro. E realizar lucro foi o que os investidores fizeram na Europa. Ap�s os ganhos da semana passada, os �ndices ca�ram nesta segunda-feira diante de um movimento de venda de a��es. O CAC-40, de Paris, caiu 3,20%; em Frankfurt, o DAX perdeu 3,54%, e, em Londres, o FTSE-100 recuou 2,61%. Voltando ao mercado interno, a redu��o da Selic ainda repercute. Na BM&FBovespa, o contrato de Dep�sito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2010 apontava taxa anual de 8,95%, contra 8,96% do ajuste anterior. O movimento de queda deve permanecer ainda por alguns dias. (Reda��o - IN)