IBOV Índice Bovespa

S�O PAULO, 19 de junho de 2009 - Na aus�ncia de indicadores econ�micos relevantes na sess�o o mercado acion�rio brasileiro operou descolado das principais bolsas norte-americanas, encerrando pela primeira vez na semana em territ�rio positivo. No final dos neg�cios, o �ndice acion�rio da BM&FBovespa marcou eleva��o de 0,92%, aos 51.373 pontos. O giro financeiro da bolsa ficou em R$ 3,77 bilh�es. "Com a agenda de indicadores vazia, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, o mercado brasileiro seguiu o curso de recupera��o em fun��o das �ltimas quedas", avalia, �lvaro Bandeira, diretor da �gora Corretora. Dentre os destaques de alta do Ibovespa ficaram as a��es das companhias a�reas GOL e TAM, com valoriza��o de 6,73% e 4,22%, respectivamente. O recuo nos pre�os do petr�leo pode ter influenciado o desempenho de ambas, uma vez que a mat�ria-prima representa boa parte dos custos de uma companhia a�rea. O pre�o do barril tipo WTI, negociado em Nova York, mostrou decl�nio de 2,5%, para US$ 69,60, enquanto que o de Londres perdeu 2,2% na sess�o. J� as a��es ordin�rias da Eletrobr�s terminaram com valoriza��o de 6,38%, cotadas a R$ 28,99. O movimento reflete o an�ncio de que a companhia vai pagar ainda neste ano os dividendos referentes as d�cadas de 70 e 80. Entre os destaques negativos do Ibovespa ficaram as a��es do setor de papel e celulose. Os pap�is preferenciais da Aracruz recuaram 3%, enquanto que os da Votorantim Celulose e Papel (VCP) ca�ram 2,40%. Hoje, a corretora �gora informou que revisou suas proje��es para as empresas do setor, exceto VCP. Eles mantiveram a recomenda��o de "Compra" para os pap�is da Suzano e da Klabin e recomendaram "Manter" para as a��es da Aracruz. No cen�rio externo, o mercado voltou suas aten��es para a Europa. Os l�deres da Uni�o Europeia afirmaram n�o ver mais necessidade de est�mulos do governo e que j� � necess�rio pensar em uma estrat�gia de sa�da da crise financeira. Al�m disso, na Alemanha, o �ndice de Pre�os ao Produtor (PPI, na sigla em ingl�s) recuou 1,4% em maio deste ano, na compara��o com o m�s anterior. J� ante o mesmo m�s do ano passado o �ndice teve baixa de 3,6%. Est� � a maior baixa em 22 anos. Enquanto que na It�lia, o �ndice de desemprego atingiu 7,3% no primeiro trimestre de 2009, representando o maior n�vel desde 2006, quando a taxa estava em 7,2%. (D�borah Costa - IN)