BM&FBOVESPA: Ibovespa cede a pressão externa e perde 0,06%
26 Junho 2009 - 5:39PM
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S�O PAULO, 26 de junho de 2009 - Ap�s operar descolada das
principais bolsas norte-americanas durante a sess�o, o �ndice
acion�rio da BM&FBovespa n�o resistiu a press�o externa e
encerrou a sexta-feira em baixa. Ao final dos neg�cios, o Ibovespa
registrou leve contra��o de 0,06%, aos 51.485 pontos. O giro
financeiro da bolsa ficou em R$ 3,85 bilh�es. Durante o dia, o
desempenho foi puxado principalmente pelas a��es da Petrobras e do
setor banc�rio. "Sem not�cia relevante, as a��es da Petrobras
subiram durante o preg�o, acompanhadas pelos pap�is do setor
banc�rio, que ajudaram segurar o Ibovespa", afirma Andr� Perfeito,
economista da Gradual Corretora. Hoje, as preferenciais da estatal
petrol�fera terminaram com estabilidade, negociadas a R$ 32,25. J�
os pap�is do ItauUnibanco e do Banco Bradesco encerraram em alta de
1,57% e 1,08% respectivamente. Por aqui, o mercado centrou suas
aten��es no relat�rio trimestral de infla��o, no qual Banco Central
(BC) prev� infla��o de 4,1% em 2009. Al�m disso, o �rg�o revisou
para baixo a previs�o de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro, que passou de 1,2%, para 0,8%. No �mbito corporativo, a
mineradora Vale informou que finalizou a negocia��o do reajuste do
pre�o de refer�ncia de pelotas com a Nu-Iron Unlimited para 2009.
No t�rmino da sess�o, as a��es preferenciais da companhia recuaram
1,92%, cotadas a R$ 30,10. J� nos Estados Unidos, os investidores
repercutiram dados econ�micos. O indicador que avalia os gastos dos
consumidores subiu 0,3% ou US$ 25,1 bilh�es em maio de 2009, na
compara��o com o m�s anterior, em linha com o previsto pelo
mercado. J� a renda dos consumidores tamb�m sofreu varia��o
positiva de 1,4% em maio, ou de US$ 167,1 bilh�es, ficando acima do
esperado por analistas, que era um alta de 0,3%. "O relat�rio
mostrou tamb�m que a taxa de poupan�a atingiu a maior alta em 15
anos, isso d� para entender que consumidores est�o cautelosos e
est�o poupando mais dinheiro. O problema tamb�m foi que os agentes
esperavam que os gastos dos norte-americanos subissem mais, o que
eles n�o gostaram", acrescenta o economista da Gradual Corretora.
Outro dado que os agentes ficaram atentos, mas que n�o
repercutiram, foi o de confian�a dos consumidores dos Estados
Unidos. O indicador atingiu 70,8 pontos em junho de 2009, enquanto
que na medi��o anterior havia ficado em 69 pontos. O n�mero veio
acima do projetado pelo mercado. Andr� Perfeito ressaltou ainda que
os principais mercados acion�rios mundiais est�o freando as apostas
em ativos de risco, para ver se v�o continuar comprando ou n�o. "�
a briga entre comprados e vendidos, acredito que no Brasil n�o vai
continuar movimento de alta", considera. J� Cl�udio Gon�alves,
conselheiro do Conselho Regional de Economia de S�o Paulo
(Corecon-SP), avalia que mesmo com grande volatilidade no mercado
acion�rio brasileiro, o Ibovespa deve chegar no final deste ano
entre 58 mil e 60 mil pontos. (D�borah Costa - Ag�ncia IN)
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