S�O PAULO, 6 de julho de 2009 - O dia n�o foi de muitas not�cias capazes de influenciar os mercados. O d�lar e as commodities foram o principal fator de movimenta��o dos neg�cios.

Dentre as commodities agr�colas, o trigo para setembro caiu 1,84%, cotados a 519,25 centavos de d�lar por bushel, na Bolsa de Chicago. Os investidores preferiram liquidar suas posi��es para aplicar em d�lar.

J� o petr�leo chegou ao valor mais baixo das �ltimas cinco semanas. O barril do tipo WTI, com vencimento em agosto, encerrou com queda de 4,1%, cotado a US$ 64,03, em Nova York. A valoriza��o do d�lar frente ao euro diminui a atratividade do petr�leo.

E por aqui n�o foi diferente e o d�lar encerrou em alta de 0,41%, vendido a R$ 1,962. A prefer�ncia pela aplica��o na moeda norte-americana do que em outros investimentos elevou o pre�o do d�lar. O euro turismo seguiu o mesmo caminho e subiu 0,55%, negociado a R$ 2,6960 na compra.

J� nos juros, os sinais foram de baixa. Na BM&FBovespa o contrato de Dep�sito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010 cedeu de 8,77% para 8,74% ao ano. O dia foi de ajustes, com os agentes refor�ando o corte de 0,50 p.p. na Selic, na reuni�o do dia 22 de julho. Atualmente, a taxa est� em 9,25% ao ano.

Nas bolsas, os �ndices dos Estados Unidos n�o tiveram tend�ncia. O Dow Jones avan�ou 0,53%, o S&P 500 apresentou valoriza��o de 0,26% e o Nasdaq caiu 0,51%. Apesar da queda das a��es ligadas �s mat�rias-primas, a convic��o de que as condi��es de cr�dito est�o melhorando animaram os investidores.

Na Argentina, o �ndice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, caiu 1,61%, para 1.553 pontos.

Na Europa, as bolsas ca�ram pela terceira sess�o seguida. O CAC-40, de Paris, caiu 1,20%. Em Londres, o FTSE-100 recuou 0,98% e o DAX, de Frankfurt, caiu 1,20%. O desempenho negativo das a��es de bancos, petrol�feras e mineradoras penalizou os �ndices.

E aqui no Brasil, as commodities tamb�m pressionaram os neg�cios. O �ndice acion�rio da BM&FBovespa registrou contra��o de 0,61%, aos 50.622 pontos. O Ibovespa foi prejudicado pelas a��es das empresas produtoras de mat�rias-primas, que s�o as principais do �ndice.

Por sua vez, a ag�ncia de classifica��o de risco Moody�s Investors Service colocou em revis�o para poss�vel eleva��o os ratings "Ba1" de d�vida em moeda local e estrangeira do governo do Brasil. Segundo a Moody�s, a revis�o foi motivada pela confirma��o de uma maior resist�ncia da economia a choques.

(Reda��o - Ag�ncia IN)

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