BM&FBOVESPA: Ibovespa se descola dos EUA e retrai 0,64%
14 Julho 2009 - 5:34PM
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S�O PAULO, 14 de julho de 2009 - Depois de ensaiar uma recupera��o
no in�cio dos neg�cios, a cautela dos investidores prevaleceu na
bolsa brasileira, marcando a segunda sess�o consecutiva em baixa.
No final dos neg�cios, o Ibovespa registrou contra��o de 0,64%, aos
48.872 pontos. O giro financeiro da bolsa ficou em R$ 4,81 bilh�es.
O desempenho das commodities no mercado internacional tamb�m
influenciou o movimento. As a��es preferenciais da Petrobras
terminaram com desvaloriza��o de 0,67%, cotadas a R$ 29,59.
Enquanto isso, os pap�is preferenciais da Gerdau e da Usiminas
recuaram 1,06% e 0,42%, respectivamente. Na opini�o de Anderson
Rodrigues dos Santos, gerente de investimentos do Daycoval Asset,
outro ponto que justifica o desempenho � a sa�da de investidores
estrangeiros da bolsa brasileira. "Como a bolsa subiu muito r�pido,
� normal que os agentes realizem lucro no per�odo", disse,
ressaltando que n�o v� a bolsa retomando crescimento muito forte
nos pr�ximos meses. Ainda no �mbito dom�stico, o mercado tomou
conhecimento dos n�meros do varejo. O volume das vendas no com�rcio
varejista subiu 0,8% em maio deste ano, na compara��o com o m�s
anterior. Destaque tamb�m para a��es das companhias a�reas Gol e
Tam, que encerraram a sess�o entre as maiores altas do Ibovespa,
com crescimento de 5,57% e 6,49%, respectivamente. Hoje, o Merrill
Lynch elevou a recomenda��o para os ADRs de ambas as empresa,
destacando o efeito positivo da aprecia��o do real ante o d�lar
para as companhias e o potencial atraente de valoriza��o dos pap�is
de ambas. No cen�rio externo, as aten��es estiveram voltadas para
resultados corporativos. Hoje, o balan�o melhor do que o esperado
do Goldman Sachs ajudou a injetar �nimo nos principais �ndices
norte-americanos. O banco norte-americano obteve lucro l�quido de
US$ 3,43 bilh�es (US$ 4,93 por a��o) no segundo trimestre de 2009,
volume 65% maior quando comparado ao mesmo per�odo do ano anterior.
J� Johnson & Johnson lucrou US$ 3,20 bilh�es (US$ 1,15 por
a��o) no segundo trimestre de 2009. Em igual per�odo do ano
anterior, a empresa registrou ganhos de US$ 3,32 bilh�es (US$ 1,17
por a��o), com queda de 3,6%. Enquanto isso, o secret�rio do
Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, ressaltou hoje que v�
sinais da retomada de confian�a no setor financeiro norte-americano
e prometeu que o pa�s adotar� pol�ticas que preservem o valor do
d�lar. Dentre os destaques econ�micos norte-americanos, vale
ressaltar a venda no varejo. O indicador subiu 0,6% em junho de
2009, frente ao m�s anterior. As vendas no varejo, exceto
autom�veis, por serem muito vol�teis, apresentaram acr�scimo de
0,3% em junho, em rela��o ao m�s anterior. "Os n�meros vieram
melhores do que o esperado, mas o mercado n�o deu muita aten��o
para isso. Os investidores est�o olhando mesmo para indicadores
sobre a atividade econ�mica", complementa o gerente de
investimentos do Daycoval Asset. Santos avaliou ainda que os
mercados acion�rios como um todo est�o mais avessos ao risco porque
os agentes n�o sabem quando a economia mundial vai iniciar o
processo de recupera��o. (D�borah Costa - Ag�ncia IN)
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