MERCADO FINANCEIRO: Principais bolsas mundiais operam em baixa
24 Julho 2009 - 2:17PM
Notícias IN (Premium)
As principais bolsas mundiais operaram em queda nesta primeira
etapa do dia. Os investidores repercutem indicadores econômicos
preocupantes e balanços corporativos que vieram piores do que o
previsto.
Dentre os destaques corporativos, após o pregão de ontem, o site
varejista Amazon.com anunciou lucro de US$ 152 milhões no segundo
trimestre de 2009. O dado aponta recuo de 10%, frente a igual
período do ano anterior, o que decepcionou os agentes
financeiros.
No mesmo sentido, o lucro líquido da Microsoft somou US$ 3
bilhões no quarto trimestre fiscal de 2009, com queda de 29% na
comparação com o mesmo período do ano passado.
Saindo do âmbito corporativo para o econômico, os números sobre
a economia norte-americana também não foram os mais favoráveis. A
confiança do consumidor, medida pela Universidade de Michigan,
passou de 70,8 pontos em junho deste ano, para 66 pontos em julho.
No entanto, o índice ainda ficou acima das estimativas iniciais
No Reino Unido, os impactos da crise financeira mundial causaram
recuo de 0,8% no desempenho da economia no segundo trimestre deste
ano. E o índice do setor de serviços caiu 0,2% em maio, na
comparação com o mês anterior.
Já na Alemanha, o indicador do setor de serviços subiu para os
48,4 pontos em julho, ante 45,2 pontos um ano antes. O nível é o
mais alto dos últimos 10 meses, mas ainda aponta retração.
O mesmo acontece nos 16 países que compõem a zona do euro, por
lá, o índice do setor de serviços avançou de 44,7 pontos em junho
para 45,6 pontos.
Já no Brasil, os agentes acompanharam dados de inflação. O
Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve alta de
0,22% em julho deste ano, com baixa de 0,16 ponto percentual na
comparação com o mês anterior.
No mercado acionário, os investidores acompanham o mau humor
externo. Há pouco, o Ibovespa perdia cerca de 0,15%. Na renda fixa,
os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) se ajustam para
baixo. Há pouco, o DI com vencimento em janeiro de 2011, o mais
líquido, apontava taxa anual de 9,79%. No câmbio, o dólar fechou a
primeira etapa dos negócios em alta, vendido a R$ 1,89.
(Redação - Agência IN)
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