IBOV Índice Bovespa

A não confirmação de rumores ruins vindos da China, assim como notícias econômicas positivas vindas do mercado externo, puxaram a alta do principal índice acionário da BM&FBovespa nesta quinta-feira. Ao final do pregão, o Ibovespa registrou valorização 1,38%, aos 54.478 pontos. O giro financeiro da bolsa estava em R$ 4,6 bilhões.

O economista-chefe da Gradual Corretora, Pedro Paulo Silveira, reitera que, além de indicadores econômicos e balanços corporativos positivos, "o Ibovespa voltou ao seu movimento normal" no pregão de hoje, ao fechar em alta.

De acordo com o economista, o movimento de baixa, observado nos dois pregões anteriores, se deu por causa de realização de lucros.

Também impulsionou a alta do Ibovespa, a valorização das commodities no mercado internacional. Os preços do petróleo encerraram a sessão de hoje em alta, quebrando a sequência de dois dias consecutivos de queda. O preço do barril tipo WTI, com vencimento em setembro, terminou em valorização de 5,7%, para US$ 66,98 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês). E o barril do tipo Brent, também com vencimento em setembro, marcou expansão de 5,4%, negociado a US$ 70,15 no ICE Exchange de Londres.

Em meio aos dados, as ações preferenciais da Petrobras fecharam o pregão com valorização 1,03%, cotadas a R$ 31,22. Os papéis da Vale também avançaram, ao fim das negociações registravam alta de 0,50%, vendidos a R$ 32,01.

Já dentre as maiores altas do dia, vale destacar as companhias do setor de papel e celulose, VCP PN teve alta de 4,02%, vendida a R$ 28,40. E a Aracruz valorizou 3,84%, cotada a R$ 3,78. Há poucos dias, a Votorantim Celulose e Papel anunciou a incorporação das ações dos investidores não-controladores da Aracruz.

No sentido oposto, se destacaram entre as maiores baixas: Lojas Renner ON -1,20, a R$ 27,06 e Sadia PN -0,90, a R$ 5,45.

(Carina Urbanin - Agência IN)