MERCADO INTERNACIONAL - MERCADO FINANCEIRO: Indústria dos EUA anima negócios
16 Setembro 2009 - 8:09PM
Notícias IN (Redação)
Novamente notícias boas dos Estados Unidos deixaram os mercados no
mundo todo valorizados. Depois das surpreendentes vendas no varejo,
a produção industrial norte-americana (Industrial Production)
cresceu 0,8% em agosto de 2009. O dado veio melhor do que o
projetado pelo mercado, que esperava um avanço em torno de 0,7%.
Isso aumenta as convicções de que a economia mundial está em fase
final de recuperação.
Aqui no Brasil, o movimento comprador tomou conta da bolsa e o
Ibovespa marcou valorização de 1,94%, aos 60.410 pontos. Com o
cenário otimista, as commodities se valorizaram e impulsionaram as
ações de empresas ligadas ao setor, como Vale e Petrobras. Apesar
da alta, especialistas alertam que um movimento de realização de
lucro está bem próximo, após muitas altas seguidas.
Nos Estados Unidos, as bolsas também fecharam no azul. O Dow
Jones subiu 1,12%, o Nasdaq avançou 1,45%, e o S&P 500 ganhou
1,53%. As companhias produtoras de metais foram o destaque do dia.
Além disso, os dados bons sobre a produção industrial favoreceram
papéis como os da General Electric e da Caterpillar.
Na Europa, os índices de ações voltaram a registrar ganhos. O
FTSE-100, de Londres, subiu 1,63%; o DAX, de Frankfurt, avançou
1,27%, e o CAC-40, de Paris, ganhou 1,64%. O bom desempenho das
ações das empresas mineradoras e os indicadores positivos dos
Estados Unidos animaram os investidores europeus.
E na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Buenos Aires subiu
2,42%, aos 1.977 pontos.
No câmbio, o dólar caiu pelo terceiro dia seguido e agora está
cotado abaixo de R$ 1,80. A moeda encerrou a sessão valendo R$
1,799, menor valor desde setembro do ano passado. O euro turismo
seguiu o mesmo caminho e recuou para R$ 2,8376. E o peso argentino
fechou o dia cotado a R$ 0,4691.
Nas commodities, o petróleo subiu diante do otimismo global. O
preço do barril do tipo WTI, com vencimento em outubro, subiu de
2,2%, cotado a US$ 72,49, em Nova York. De acordo com o
Departamento de Energia dos EUA, os estoques de petróleo recuaram
4,7 milhões de barris na semana encerrada no dia 11 de setembro, na
comparação com a semana anterior. Os estoques chegaram a 332,8
milhões de barris. Isso sinaliza crescimento do consumo da matéria
prima.
(Redação - Agência IN)
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