BM&FBOVESPA: Índices dos EUA sustentam alta do Ibovespa
17 Setembro 2009 - 1:33PM
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Depois de uma abertura em terreno negativo, o principal índice
acionário da BM&FBovespa passou a operar em alta, acompanhando
a valorização dos índices norte-americanos que repercutem dados
econômicos positivos. Entretanto, os ganhos seguem tímidos tanto
aqui como nos Estados Unidos, já que por lá também foram divulgados
indicadores abaixo do esperado. Há pouco, o Ibovespa valorizava
0,34%, aos 60.614 pontos. O giro financeiro da bolsa estava em R$
3,28 bilhões.
Sem indicadores de peso na agenda interna, os agentes
financeiros voltaram-se para dados vindos dos Estados Unidos. No
início da manhã, foi revelado que o número de licenças para
construção de casas no país avançou 2,7% em agosto, com uma taxa de
579 mil residências contra 564 mil no mês anterior. Os analistas
previam expansão superior a 4%.
No mesmo sentido, a construção de novas residências cresceu
1,5%, na mesma base de comparação. O mercado estimava alta em torno
de 3%. Apesar dos índices terem avançado, os resultados
decepcionaram os investidores, fazendo os índices norte-americanos
operarem com instabilidade no início dos negócios.
Entretanto, a divulgação de que os novos pedidos de auxílio
desemprego recuaram em 12 mil na semana encerrada dia 12 de
setembro, enquanto que os economistas esperavam alta de 13 mil
pedidos, levou ânimo aos mercados. Mais para o final da manhã, o
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da
Filadélfia informou que a atividade industrial da região atingiu os
14,1 pontos em setembro deste ano, contra 4,2 pontos em agosto.
Esta é a melhor pontuação desde junho de 2007 e o segundo avanço
consecutivo do índice. Aliados, os indicadores sustentam a alta dos
índices norte-americanos, que repercutem no mercado acionário
brasileiro.
Por aqui, as ações da América Latina Logística (ALL) figuraram
durante toda manhã como a maior baixa do Ibovespa. Na noite de
ontem, a companhia informou ter aprovado a convocação da Assembléia
Geral da companhia para apreciar a proposta de emissão privada de
debêntures conversíveis em Units livres para negociação no mercado
ou, alternativamente, ações ordinárias bloqueadas para negociação
por três anos.
De acordo com o comunicado da empresa, o valor total da emissão
será de R$ 1,3 bilhão, sendo o montante mínimo para homologação de
R$ 350 milhões. Instantes atrás, os papéis da ALL recuavam 3,47%, a
R$ 13,05.
O setor de construção também se destaca entre as maiores
desvalorizações do dia. Há pouco, os papéis da Rossi ON caíam
1,61%, aos R$ 13,38; seguido por Gafisa ON -1,04%, a R$ 29,22 e
Cyrela ON -1%, a R$ 24,59.
Já a JBS se mantém como a maior alta da sessão. Ontem o
frigorífico anunciou um acordo de associação com a Bertin, com a
finalidade de unificar as operações de ambas as companhias. Além
disso, a JBS comunicou que se tornará titular de 64% do capital
social total e votante da Pilgrim's Pride, empresa norte-americana
do setor de frango. Há pouco, as ações ON do grupo subiam 5,08%,
vendidas a R$ 9,09.
(Carina Urbanin - Agência IN)
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