IBOV Índice Bovespa

No último pregão da semana, o principal índice acionário da BM&FBovespa operou de lado durante a primeira etapa dos negócios, o movimento de alta prevaleceu, porém tímido. Há pouco, o Ibovespa valorizava 0,23%, aos 60.373 pontos. O giro financeiro da bolsa estava em R$ 3 bilhões.

Em dia vazio de indicadores econômicos de peso tanto aqui como nos Estados Unidos, os negócios deverão seguir com volatilidade. A proximidade do vencimento de contratos futuros e de opções nas bolsas de Nova York, na próxima segunda-feira, também favorece à instabilidade dos negócios e a correção nos preços dos ativos, após o Ibovespa ter registrado, ao longo da semana, novo recorde de pontuação.

Apesar da leve alta do índice, as ações da Petrobras, que têm maior peso sobre o desempenho do Ibovespa, estão entre as maiores baixas da sessão. Há pouco, os papéis ON da companhia desvalorizavam 0,90%, vendidos a R$ 40,68. O movimento acompanha o desempenho do petróleo. Instantes atrás, a commodity recuava. O barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em outubro, caía 0,5%, cotado a US$ 72,12 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês). O barril do tipo Brent, também com vencimento em outubro, perdia 0,4%, negociado a US$ 72,17 no ICE Exchange de Londres.

De ontem para hoje, as ações da Rossi deixaram de ser destaque entre as maiores quedas e está entre as mais valorizadas da sessão, apontando alta de 1,57%, vendida a R$ 13,51. Já a Cyrela continua entre as mais desvalorizadas, com retração de 0,95%, a R$ 23,77.

Por aqui, hoje os agentes acompanharam também pela manhã dados de inflação. Foi divulgado que o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,35% em setembro deste ano, contra queda de 0,60% em agosto. O resultado veio acima das expectativas do mercado. Essa é a primeira vez que o dado tem variação positiva desde maio, e é a maior inflação mensal desde fevereiro.

(Carina Urbanin - Agência IN)