IBOV Índice Bovespa

A ausência de indicadores econômicos de peso na agenda norte-americana e brasileira trouxe volatilidade para os negócios nessa sexta-feira. O principal índice acionário da BM&FBovespa operou de lado durante toda a sessão, seguindo o mercado acionário externo. Ao final do pregão, o movimento comprador prevaleceu e o Ibovespa marcou valorização de 0,78%, aos 60.703 pontos. O giro financeiro da bolsa ficou em R$ 5,72 bilhões. Na semana, o índice acumula alta de 4%.

"O Ibovespa operou sem tendência definida, preso ao movimento das bolsas norte-americanas, que repercutiam o vencimento de contratos futuros previsto para hoje nos Estados Unidos", afirmou Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos.

Por sua vez, a tendência positiva do principal índice acionário da BM&FBovespa foi sustentado pelos papéis das blue chips Vale e Petrobras. As ações preferenciais da mineradora subiram 1,28%, cotadas a R$ 35,45; já os papéis preferenciais da estatal ganharam 1,02%, vendidos a R$ 34,65. Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, esse comportamento mostra como o mercado operou dissociado hoje, uma vez que o petróleo e as commodities metálicas encerram com as cotações em baixa.

Na ponta compradora, as ações ordinárias da Redecard apreciaram de 3,86%, negociadas a R$ 28,50, configurando o destaque de alta do Ibovespa. No mesmo sentido, os papéis ordinários da Brasil Foods avançaram 2,96%, a R$ 46,85; e as ações preferenciais da Sadia subiram 2,81%, cotadas a R$ 6,21.

Na direção oposta, as ações ordinárias da Light perderam 2,17%, vendidas a R$ 24,75; as ações preferenciais da Centrais Elétricas de Santa Catarina recuaram 2,11%, cotadas a R$ 34,21; e os papéis ordinários da Cyrela tiveram descréscimo de 2,04%, a R$ 23,51.

Por aqui, os agentes acompanharam pela manhã dados de inflação. Foi divulgado que o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,35% em setembro deste ano, contra queda de 0,60% em agosto. O resultado veio acima das expectativas do mercado. Essa é a primeira vez que o dado tem variação positiva desde maio, e é a maior inflação mensal desde fevereiro.

(Micheli Rueda - Agência IN)