IBOV Índice Bovespa

No primeiro pregão da semana, o principal índice acionário da BM&FBovespa opera com instabilidade. Após ganhos expressivos, os investidores aproveitaram para realizar lucros. Além disso, o vencimento de opções aqui no Brasil pressiona para baixo o desempenho do índice. Há pouco, o Ibovespa recuava 0,17%, aos 60.598 pontos. O giro financeiro da bolsa estava em R$ 5,9 bilhões.

Depois de se firmar em terreno negativo, logo após a abertura dos negócios, a tendência de queda do Ibovespa perdeu força ao final da manhã. O movimento também acompanha os índices norte-americanos que, depois de abrirem em baixa, operam em direções opostas, repercutindo indicadores econômicos.

Hoje, nos Estados Unidos, foi revelado que os indicadores antecedentes registraram variação positiva de 0,6% em agosto deste ano, ante o mês anterior. Em julho, o índice havia apresentado alta de 0,9%. O dado é resultado do bom desempenho de cinco dos dez indicadores compostos no índice. Dentre os fatores que mais colaboraram para a alta apresentada de agosto ficaram o desempenho dos fornecedores, taxa de juros, licenças para construção e índice de expectativa de consumo.

A divulgação do indicador também trouxe leve fôlego à bolsa brasileira, fazendo recuar o desempenho negativo. O setor siderúrgico sustenta a alta do Ibovespa, há pouco, as ações ON da Usiminas lideravam o ranking de mais valorizadas, com alta de 1,97%, vendidas a R$ 45,39. Os papéis preferenciais da blue chip Vale também subiam, instantes atrás, variavam 0,8%, vendidos a R$ 35,48. Nesta manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que se o preço do aço continuar subindo, vai reduzir a alíquota de importação do aço. "Posso até zerar", afirmou.

Já as ações da BR Malls Participações recuavam 1,15%, vendidas a R$ 21,50. Hoje a companhia comunicou a inauguração da última etapa da expansão do Goiânia Shopping, no qual acrescentou em quase 50% os 16.400 m² do shopping original. A companhia foi responsável pelo desenvolvimento do projeto, gerenciamento da obra, além de comercialização das obras.

No âmbito interno, os agentes também estiveram atentos aos dados do boletim Focus, de acordo com o documento, os analistas anularam (0%) a expectativa de retração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano. Na pesquisa anterior, a projeção era de retração de 0,15%. Já a expectativa de inflação para este ano teve leve alta (1 ponto percentual), para 4,31%.

(Carina Urbanin - Agência IN)