IBOV Índice Bovespa

As principais bolsas mundiais encerraram o dia sem tendência definida. Entretanto, os novos dados sobre o mercado imobiliário decepcionaram as previsões de melhor crescimento nos Estados Unidos, estimulando o movimento de realização dos lucros em Wall Street.

Diante disso, os índices norte-americanos encerraram a semana com tendência negativa. O índice Dow Jones Industrial Average recuou 0,44%, aos 9.665 pontos. O S&P 500 perdeu 0,61%, aos 1.044 pontos. E na bolsa eletrônica, o índice composto Nasdaq desvalorizou 0,79%, para 2.090 pontos.

O crescimento das vendas de imóveis novos abaixo das estimativas do mercado pressionou as bolsas, assim como a segunda queda consecutiva dos pedidos por bens duráveis. Nem mesmo a melhora da confiança do consumidor norte-americano conseguiu segurar os índices no azul.

Por aqui, após uma sessão volátil, o Ibovespa conseguiu se firmar em terreno positivo, puxado principalmente pelas ações da Petrobras. A bolsa brasileira terminou o pregão em alta de 0,52%, aos 60.355 pontos. O giro financeiro da bolsa ficou em R$ 3,98 bilhões. No mês, o índice acumula alta de 6,84%.

No mesmo sentido, o índice Merval, da bolsa de valores de Buenos Aires, encerrou o dia com valorização de 0,50%, aos 2015 pontos.

Por sua vez, as bolsas europeias encerraram com perdas, penalizadas pelas ações das instituições financeiras. O FTSE-100, de Londres, subiu 0,06%, aos 5.082 pontos; o DAX, de Frankfurt, recuou 0,42%, aos 5.581 pontos; e o CAC-40, de Paris, perdeu 0,51%, para 3.739 pontos.

Na renda fixa, os contratos de juros futuros fecharam sem direção definida. O Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2011, apontou taxa anual de 10,21%. No câmbio, a moeda norte-americana fechou em baixa, vendida a R$ 1,79.

Nas commodities, o barril do petróleo encerrou em alta, após o Irã anunciar que está construindo a segunda usina de enriquecimento de urânio. O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em novembro, disparou 7%, cotado a US$ 65,96 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês).

(Redação - Agência IN)