IBOV Índice Bovespa

O principal índice acionário da BM&FBovespa operou com instabilidade na primeira etapa dos negócios, repercutindo indicadores econômicos norte-americanos que vieram em direções opostas. A queda do índice só não é maior por causa do desempenho das ações do setor financeiro, que opera com ganhos expressivos. Há pouco, Ibovespa retraia 0,85%, aos 60.797 pontos. O giro financeiro da bolsa estava em R$ 2,33 bilhões.

Hoje nos Estados Unidos foi divulgado que os preços dos imóveis residenciais recuaram mais uma vez. Em julho, o índice S&P/Case-Shilleri - que considera os valores em 10 regiões - caiu 12,8% em bases anuais. Em igual período, o S&P/Case-Shilleri - que leva em conta 20 regiões norte-americanas - recuou 13,3%. Apesar da queda, o dado veio melhor do que o esperado pelo mercado.

Já o índice que avalia a confiança do consumidor (consumer confidence) norte-americano registrou 53,1 pontos em setembro deste ano, contra 54,5 pontos em agosto. O número veio bem abaixo do esperado por analistas, que projetavam pontuação em torno de 57 e pesou sobre o desempenho dos índices norte-americanos e brasileiro.

Em meio ao cenário, Petrobras e Vale operam com perdas. Há pouco, as ações preferenciais das companhias recuavam, respectivamente, 1% e 1,16%. O setor de construção, assim como o de telefonia, também registram variações negativas no índice. Instantes atrás, as ações ordinárias da Cyrela recuavam 2,26%, Gafisa 2,12% e Rossi 1,49%. No mesmo sentido, Telemar PN perdia 2,08% e ON 1,96%. Os papéis da TIM Participações (PN) caíam 1,82%.

Já o setor financeiro minimiza as quedas do Ibovespa, operando com ganhos. Há pouco, as ações PN do Bradesco lideravam o ranking de mais valorizadas da sessão, com expansão de 2,52%. Em seguida, figuravam os papéis PN do Itaú Unibanco, com valorização de 2,14% e Itausa PN, com alta de 1,36%.

(Carina Urbanin - Agência IN)