IBOV Índice Bovespa

Os dados sobre a economia norte-americana, que vieram em direções opostas, centraram as atenções dos investidores na primeira etapa, trazendo instabilidade aos negócios. Há pouco, o Ibovespa se descolava do movimento externo marcando alta de 0,85%, aos 61.756 pontos. O giro financeiro estava em R$ 3,17 bilhões.

Dentre os indicadores, os agentes acompanharam que o setor privado dos Estados Unidos cortou 254 mil vagas em setembro deste ano, representando o menor declínio desde julho de 2008. No entanto, o número não agradou o mercado.

Na mesma linha, o nível da atividade manufatureira de Chicago (Pruchasing Managers Index) ficou em 46,1 pontos em setembro deste ano, enquanto os analistas projetavam em torno de 52 pontos.

Já na outra ponta, a economia norte-americana teve retração de 0,7% no segundo trimestre de 2009, em relação aos três meses anteriores. O dado veio melhor do que o esperado pelo mercado, uma vez que a previsão era de uma queda de 1,2%.

Além de sofrer a influência externa por conta dos indicadores econômicos, o comportamento do principal índice acionário brasileiro, mais uma vez, é puxado pelas ações do setor bancário. Instantes atrás, os papéis ordinários do Banco do Brasil (BB) subiam 4,41%, cotados a R$ 31,92, acompanhados pelos preferenciais do Bradesco, que registravam alta de 3,15%, a R$ 35,59.

Já as blue chips Petrobras e Vale operam com leve valorização. As ações preferenciais da estatal petrolífera registravam alta de 0,57%, vendidas a R$ 34,97 e as da mineradora tinham crescimento de 0,35%, para R$ 36,66.

Dentre os destaques de alta do Índice Bovespa estão os papéis ordinários da MMX Mineração, que há pouco, cresciam 4,54%, negociadas a R$ 11,03. Na direção contrária estão as ações ordinárias da Embraer, com desvalorização de 1,35%, cotadas a R$ 10,23.

Os papéis de companhias aéreas também figuram entre as maiores quedas do índice acionário brasileiro. Momentos atrás, os preferenciais da Tam recuavam 0,77%, a R$ 23,08, enquanto que os preferenciais da Gol desciam 0,65%, negociados a R$ 18,21.

(Redação - Agência IN)