As principais bolsas mundiais encerraram o dia sem tendência definida. O pregão foi marcado por indicadores dos Estados Unidos que vieram em direções opostas e trouxeram instabilidade aos negócios.

Diante disso, os índices norte-americanos terminaram a sessão com tendência negativa. O índice Dow Jones Industrial Average recuou 0,31%, aos 9.712 pontos. O S&P 500 perdeu 0,33%, aos 1.057 pontos. E na bolsa eletrônica, o índice composto Nasdaq desvalorizou 0,08%, para 2.122 pontos. O nível da atividade manufatureira de Chicago ficou bem abaixo do esperado pelo mercado e pressionou as bolsas.

No mesmo sentido, os índices europeus encerraram desvalorizados pelo segundo dia consecutivo, repercutindo mais uma vez os dados econômicos dos EUA. O FTSE-100, de Londres, caiu 0,50%, aos 5.133 pontos; o DAX, de Frankfurt, perdeu 0,67%, aos 5.675 pontos; e o CAC-40, de Paris, recuou 0,49%, para 3.795 pontos. No mesmo sentido, as bolsas de Milão e Madri tiveram desvalorização de 0,39% e 0,78%, respectivamente; enquanto que a bolsa de Lisboa subiu 0,30%.

Por aqui, o Ibovespa conseguiu se descolar do movimento externo e terminou o último pregão do mês em terreno positivo. A bolsa brasileira registrou ganho de 0,46%, aos 61.517 pontos, puxada pelo fluxo de recursos estrangeiros. O giro financeiro fechou em R$ 6,13 bilhões. O comportamento levou o Ibovespa a acumular uma valorização de 8,90% no mês de setembro.

Por sua vez, o índice Merval, da bolsa de valores de Buenos Aires, também encerrou o dia com valorização de 0,46%, aos 2.075 pontos.

Na renda fixa, os contratos de juros futuros mostram estabilidade no curto prazo e avanço nos contratos mais longos. O Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2011, apontou taxa anual de 10,25%. No câmbio, a moeda norte-americana fechou em baixa, vendida a R$ 1,77.

Nas commodities, o barril do petróleo terminou com ganho de quase 6%, refletindo a inesperada queda nos estoques de gasolina nos Estados Unidos. O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em novembro, subiu 5,8%, cotado a US$ 70,56 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês). Já o barril do tipo Brent, com vencimento em novembro, terminou com avanço de 5,6%, negociado a US$ 69,16 no ICE Exchange de Londres.

(Redação - Agência IN)

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