Por Alvaro Bandeira, da Órama Investimentos.

Parece evidente que não dá para acreditar na sequencia indefinida de altas do Ibovespa que acumula dez pregões de valorização em 11 pregões ocorridos. O ideal seria que tivéssemos realizações seguidas de novas altas, formando fundos cada vez mais altos. O fluxo de recursos canalizados para a Bovespa inibi isso na medida em que absorve vendas de curto prazo. Além disso, o S&P voltou a bater recorde histórico, já beirando 1900 pontos. Por aqui há espaço para chegar até próximo ao objetivo de 52000 pontos e zerar as perdas do ano de 2014. Apesar disso, no curto prazo é requerida maior prudência, já que existe espaço para realizações.

O pressuposto maior é de recuperação da economia global, com os EUA podendo crescer ao redor de 3,0% em 2014, a China beirando os 7,5% do PIB e a Europa saindo do processo recessivo em alguns países e liderada na recuperação pelo Reino Unido e Alemanha. O Japão ainda luta para se manter no campo positivo do crescimento e levar a inflação para 2,0%. Isso posto, e considerando que muitas empresas brasileiras já faxinaram seus balanços em 2013, será possível capturar maior produtividade e competitividade internacional, redundando em aumento de lucratividade e remuneração aos acionistas.

Apesar de eleições e copa do mundo, achamos que o momento indica maior exposição em renda variável e fundos mais agressivos, sempre com horizontes dilatados para retorno.

Índice Bovespa (BOV:IBOV)
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