Por Alvaro Bandeira, da Órama Investimentos.

O foco dos investidores na economia global está centrado na provável aceleração da economia chinesa a partir de estímulos recentemente concedidos, na melhora dos indicadores de conjuntura dos EUA após rigoroso inverno e ainda em decisões de política monetária que possam ser tomadas pelo BCE em sua reunião dessa semana reduzindo mais os juros (hoje em 0,25%) e/ou criando taxa punitiva para depósitos.

Aparentemente o quadro é mais ameno e isso deve acabar beneficiando a precificação dos ativos no mercado, contribuindo também para melhora da Bovespa.

No que tange à análise gráfica, a situação parece pouco melhor no mercado americano, principalmente depois de novo recorde histórico alcançado pelo S&P 500 e também pelo Dow Jones.

Os indicadores da China ainda permanecem frágeis, assim como a bolsa de Tóquio segue sem tendência mais definitiva e Londres com quadro mais sombrio. Na Bovespa vamos ter que observar alguma melhora nas ações de Vale depois de sucessivas quedas do minério no mercado spot e Petrobras com menos ruídos nas CPIs.

De qualquer forma, o Ibovespa perdeu no final da semana passada suporte em 52130 pontos, apontando para nova zona em 50500 pontos. Melhor seria se conseguisse se manter acima de 52500 pontos e daí buscar aproximação de 54500 pontos.

Índice Bovespa (BOV:IBOV)
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