tao querendo ferrar todo mundo;; putz; O Globo – Ruralistas querem reunião de emergência com Araújo 13/03/2019As
críticas do chanceler Ernesto Araújo às parcerias comerciais do Brasil
com China e países europeus e latinoamericanos, feitas numa aula magna
dada por ele a alunos do Instituto Rio Branco, na segunda-feira,
causaram apreensão em representantes do agronegócio brasileiro.
Preocupados com o impacto das declarações no comércio com esses
mercados, exportadores do setor pediram à Frente Parlamentar da
Agricul...
tao querendo ferrar todo mundo;; putz; O Globo – Ruralistas querem reunião de emergência com Araújo 13/03/2019As
críticas do chanceler Ernesto Araújo às parcerias comerciais do Brasil
com China e países europeus e latinoamericanos, feitas numa aula magna
dada por ele a alunos do Instituto Rio Branco, na segunda-feira,
causaram apreensão em representantes do agronegócio brasileiro.
Preocupados com o impacto das declarações no comércio com esses
mercados, exportadores do setor pediram à Frente Parlamentar da
Agricultura (FPA) que convoque Araújo a prestar esclarecimentos.O
ministro afirmou que política externa, nas últimas décadas, foi
reduzida meramente ao comércio. Disse que valores como a família e a fé
cristã serão incorporados à diplomacia brasileira. Araújo defendeu o
rompimento de um ciclo da política externa do país, que teve início nos
anos 1950 e vigorou até o fim do ano passado, e argumentou que a
diversificação de parceiros internacionais, em detrimento das relações
com os EUA, não beneficiou a economia brasileira.As declarações são “motivo de preocupação”, disse o deputado Alceu Moreira (MDBRS), presidente da FPA:—
Precisamos conversar com o ministro Araújo, para sabermos se o que ele
disse é força de expressão e, ao mesmo tempo, deixarmos claro que as
relações internacionais são sensíveis. É preciso ter mais cuidado no
tratamento desse tema.O
deputado disse que tem conversado sobre o assunto
comaministradaAgricultura, Tereza Cristina. Segundo ele, empresários do
agronegócio com contratos de exportação com outros países estão com
“preocupação elevada”.—
As relações internacionais são fruto de uma luta de muito tempo, para
conquistarmos mercados. Os prejuízos podem ser incalculáveis —afirmou
Moreira.Estimativa
da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) mostra que o Brasil
poderá deixar de vender cerca de US$ 30 bilhões ao mercado chinês em
produtos como soja, carnes, açúcar, etanol, entre outros.—
Exportar é fortalecer a economia, gerar renda, emprego e
desenvolvimento essenciais para a família e a população do Brasil. No
passado, nenhum governante ou empresa cedeu em valores éticos e morais
para exportar para a China ou qualquer outro pais. Sequer entendemos
esse malfadado pronunciamento — afirmou o vice-presidente da Sociedade
Rural Brasileira, Pedro Camargo.De
acordo com o Itamaraty, a agricultura é prioridade para o governo.
Tanto é assim, ressalta, que ao assumir a função, Araújo fez questão de
criar o Departamento do Agronegócio na estrutura do Ministério das
Relações Exteriores. Antes, alega, não havia uma área específica para
tratar do tema. (E.O.)
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