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Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de Janeiro de 2015

Taxa de Desemprego

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a taxa de desemprego foi estimada em 5,3% nas seis principais regiões metropolitanas do país, apresentando elevação de um ponto percentual em relação a dezembro de 2014. Na comparação com janeiro do ano anterior houve acréscimo de meio ponto percentual. 

Taxa de Desemprego Janeiro 2015 Dezembro 2014 Janeiro 2014
PME 5,3% 4,3% 4,8%

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desemprego aumentou em Recife (de 5,5% para 6,7%), Salvador (de 8,1% para 9,6%), Belo Horizonte (de 2,9% para 4,1%) e São Paulo (de 4,4% para 5,7%). No Rio de Janeiro e em Porto Alegre praticamente não houve variação entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015.

Taxa de Desemprego Janeiro 2015 Dezembro 2014 Janeiro 2014
Belo Horizonte 4,1% 2,9% 3,8%
Porto Alegre 3,8% 3,6% 2,8%
Recife 6,7% 5,5% 7,4%
Rio de Janeiro 3,6% 3,5% 3,6%
Salvador 9,6% 8,1% 8,0%
São Paulo 5,7% 4,4% 5,0% 

Na comparação anual, a PME apontou aumento considerável da taxa de desemprego nas regiões metropolitanas de Salvador (de 8,0% para 9,6%), Porto Alegre (de 2,8% para 3,8%) e São Paulo (de 5,0% para 5,7%). Em Recife, houve diminuição da taxa de desocupação entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015 (de 7,4% para 6,7%). Já no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte não houve variação considerável entre os períodos.

População Desocupada

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro de 2015, a quantidade de pessoas desocupadas nas seis principais regiões metropolitanas do país foi estimada em 1,3 milhão de pessoas.

Este número é 22,5% maior que a quantidade apurada em dezembro de 2014, quando foi registrado aumento na população de desocupados em Belo Horizonte (41,5%), São Paulo (31,6%), Recife (21,7%) e Salvador (20,6%).

Na comparação com janeiro de 2014, o cenário também foi de alta (10,7%) no contingente de desocupados. Os maiores aumentos foram registrados em Porto Alegre (39,1%) e em Salvador (28,2%).

São classificadas como desocupadas, as pessoas sem trabalho na semana de realização da pesquisa, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de trinta dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.

 

Classificação da População Desocupada por Sexo

  Masculino Feminino
Belo Horizonte 45,2% 54,8%
Porto Alegre 51,7% 48,3%
Recife 42,1% 57,9%
Rio de Janeiro 46,9% 53,1%
Salvador 40,4% 59,6%
São Paulo 48,9% 51,1%
Total 46,5% 53,5%

 

Classificação da População Desocupada por Faixa Etária

  10 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 49 anos 50 anos ou mais
Belo Horizonte 0,3% 7,3% 33,7% 50,4%   8,3%
Porto Alegre 0,7% 7,3% 33,3% 45,5%  13,1%
Recife 0,9% 4,6% 36,1% 51,4%    7,0%
Rio de Janeiro 0,0% 4,5% 28,8% 54,4%  12,2%
Salvador 0,4% 6,5% 31,8% 52,1%    9,3%
São Paulo 0,0% 9,5% 32,5% 48,1%    9,9%
Total 0,2% 7,5% 32,3% 50,1% 10,0%

 

Classificação da População Desocupada por Tempo de Instrução

  Menos de 8 anos Entre 8 e 10 anos Mais de 10 anos
Belo Horizonte 17,5% 20,0% 62,5%
Porto Alegre 21,2% 28,7% 50,1%
Recife 17,9% 18,2% 63,9%
Rio de Janeiro 12,2% 18,0% 69,7%
Salvador 15,4% 19,8% 64,8%
São Paulo 12,3% 23,3% 64,4%
Total 14,2% 21,5% 64,2%

 

Classificação da População Desocupada por Condição de Trabalho

  Com trabalho anterior Sem trabalho anterior
Belo Horizonte 83,8% 16,2%
Porto Alegre 87,7% 12,3%
Recife 83,2% 16,8%
Rio de Janeiro 83,5% 16,5%
Salvador 85,0% 15,0%
São Paulo 81,5% 18,5%
Total 83,1% 16,9%

 

Classificação da População Desocupada por Condição na Família

  Responsável Primário Responsável Secundário
Belo Horizonte 29,1% 70,9%
Porto Alegre 40,0% 60,0%
Recife 30,3% 69,7%
Rio de Janeiro 30,7% 69,3%
Salvador 25,6% 74,4%
São Paulo 25,1% 74,9%
Total 27,8% 72,2%

 

Classificação da População Desocupada por Tempo de Procura

  Até 30 dias Entre 30 e 180 dias Entre 180 e 365 dias Entre 365 e 730 dias Mais de 730 dias
Belo Horizonte 42,7% 46,0%   2,9%   5,6%    2,7%
Porto Alegre 34,7% 48,0%   5,0%   9,8%    2,5%
Recife 43,0% 37,5%   8,3%   6,6%    4,6%
Rio de Janeiro 11,7% 48,3% 10,3% 18,4%  11,2%
Salvador 21,5% 44,8%   5,6%   2,7%    9,3%
São Paulo 33,0% 47,8%   7,7%   8,2%    3,3%
Total 29,6% 46,4%  7,3% 10,5%   6,3%

 

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População em Idade Ativa

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) considera como população em idade ativa todas as pessoas com dez ou mais anos de idade residentes nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

De acordo com a PME realizada em janeiro de 2015, para o conjunto das seis regiões metropolitanas que participaram da pesquisa, a população em idade ativa foi estimada em 43,6 milhões. Esta estimativa ficou estável quando comparada com o resultado da pesquisa realizada em dezembro de 2014. Já em relação a pesquisa realizada em janeiro de 2014, houve um crescimento de 1,3% no contingente de pessoas em idade ativa. 

 

População Economicamente Ativa

A população economicamente ativa, formada pelos contingentes de pessoas ocupadas e desocupadas, foi estimada em janeiro de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em 24,3 milhões de pessoas. Este indicador não assinalou variação estatísticamente significativa em ambos os períodos comparativos (dezembro de 2014 e janeiro de 2014). 

 

Taxa de Atividade

A taxa de atividade é representada pela proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa. Tal relação, em janeiro de 2015, foi estimada em 55,8% para o conjunto das seis regiões pesquisadas. Esta estimativa na comparação com dezembro de 2014 não apresentou variação. Já frente a janeiro de 2014, houve uma redução de 0,7 ponto percentual. 

 

População Ocupada

O contingente de pessoas ocupadas em janeiro de 2015, foi estimado em 23,0 milhões pela Pesquisa Mensal de Emprego realizada nas seis principais regiões do país – redução de 0,9% em relação ao mês anterior. Frente a janeiro de 2014 esse contingente não assinalou alteração.

Regionalmente, a análise mensal mostrou que essa população manteve-se estável em todas as regiões, exceto em São Paulo, onde declinou 1,7%. Na comparação com janeiro de 2014, Salvador (3,9%) e Belo Horizonte (-1,9%) registraram variação, enquanto que o cenário nas demais regiões pesquisadas foi de estabilidade. 

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de dezembro de 2014 para janeiro de 2015, foi observada estabilidade em quase todos os grupos, exceto no de Educação, Saúde e Administração Pública (-3,2%). Em comparação com janeiro de 2014, verificou-se retração na Indústria (6,0%) e elevação em Outros Serviços (3,6%). 

São classificadas como ocupadas, as pessoas que exerceram trabalho, remunerado ou não remunerado, durante pelo menos uma hora completa na semana de realização da pesquisa, ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.

Considera-se como ocupada temporariamente afastada de trabalho remunerado aquela pessoa que não trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de referência por motivo de férias, greve, suspensão temporária do contrato de trabalho, licença remunerada pelo empregador, más condições do tempo ou outros fatores ocasionais. Considera-se também a pessoa que, na data de referência, estava afastada: por motivo de licença remunerada por instituto de previdência por período não superior a vinte e quatro meses; do próprio empreendimento por motivo de gestação, doença ou acidente, sem ser licenciada por instituto de previdência, por período não superior a três meses; por falta voluntária ou outro motivo, por período não superior a trinta dias.

 

Nível de Ocupação

O nível da ocupação, representado pela proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, foi estimado em janeiro de 2015, em 52,8%, para o total das seis regiões investigadas, ficando 0,5 ponto percentual abaixo do resultado do mês anterior. No confronto com janeiro do ano passado esse indicador também registrou queda, passando de 53,7% para 52,8%.

Regionalmente, na comparação mensal, Porto Alegre e São Paulo mostraram retração no nível da ocupação, de 1,1 e 0,8 ponto percentual, respectivamente. No confronto com janeiro de 2014 o cenário também foi de queda: Belo Horizonte (-1,7%) e São Paulo (-1,5%). 

 

Carteira Assinada

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em janeiro de 2015, foi estimado em 11,6 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas. Este resultado ficou 2,1% abaixo do obtido em dezembro último e quando comparado com janeiro de 2014 também apresentou queda (-1,9%). 

 

Rendimento Médio

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, no mês de janeiro de 2015, em R$ 2.168,80. Este resultado ficou 0,4% acima do registrado em dezembro de 2014 (R$ 2.161,20) e 1,7% maior do que o apurado em janeiro do ano passado (R$ 2.133,09).

Regionalmente, em relação a dezembro passado, o rendimento apresentou retração em Porto Alegre (-2,1%) e no Rio de Janeiro (-1,5%). Cresceu em Salvador (2,9%), Recife (1,5%), Belo Horizonte (1,4%) e em São Paulo (1,0%). Frente a janeiro de 2014, o rendimento mostrou resultado positivo em Salvador (14,0%), Rio de Janeiro (1,9%), São Paulo (1,5%) e Recife (1,3%). Em Belo Horizonte ocorreu declínio de 2,2% e Porto Alegre não variou.

Para o cálculo do rendimento médio real do trabalho utiliza-se o rendimento nominal a preços do último mês divulgado da série histórica da pesquisa.

O deflator utilizado para cada área é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor da região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

 

Massa de Rendimento

A massa de rendimento médio real habitual da população ocupada foi estimada em 50,7 bilhões em janeiro de 2015, registrando queda de 0,4% em relação a dezembro último. Na comparação anual esta estimativa cresceu 2,0%. 

A massa de rendimento refere-se a soma dos rendimentos de todos os trabalhos da população ocupada, levando-se em consideração os pesos amostrais atribuídos a cada pessoa: a massa de rendimento real efetivo dos ocupados; a massa de rendimento real efetivo dos assalariados; e a massa de rendimento real habitual dos ocupados.

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