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Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de Abril de 2015

Taxa de Desemprego

No quarto mês de 2015, a taxa de desemprego foi estimada em 6,4% nas seis principais regiões metropolitanas do país, apresentando elevação de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Na comparação com abril de 2014 houve acréscimo de 1,5 ponto percentual. 

Taxa de Desemprego Abril 2015 Março 2015 Abril 2014
PME 6,4% 6,2% 4,9%

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desemprego aumentou em três das seis regiões pesquisadas pelo IBGE: São Paulo (de 6,0% para 6,3%), Belo Horizonte (de 4,7% para 5,5%) e Rio de Janeiro (de 4,8% para 5,2%). Apenas Porto Alegre (de 5,1% para 5,0%), Recife (de 8,1% para 7,8%) e Salvador (de 12,0% para 11,3%) apresentaram redução mensal da taxa de desocupação em abril de 2015.

Taxa de Desemprego Abril 2015 Março 2015 Abril 2014
Total  6,4%  6,2% 4,9%
Belo Horizonte  5,5%  4,7% 3,6%
Porto Alegre  5,0%  5,1% 3,2%
Recife  7,8%  8,1% 6,3%
Rio de Janeiro  5,2%  4,8% 3,5%
Salvador 11,3% 12,0% 9,1%
São Paulo  6,3%  6,0% 5,2%

Na comparação anual, a PME também apontou aumento considerável da taxa de desemprego em todas as regiões metropolitanas pesquisadas: Salvador (de 9,1% para 11,3%), Porto Alegre (de 3,2% para 5,0%), São Paulo (de 5,2% para 6,3%), Recife (de 6,3% para 7,8%), Rio de Janeiro (de 3,5% para 5,2%) e Belo Horizonte (de 3,6% para 5,5%).

População Desocupada

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril de 2015, a quantidade de pessoas desocupadas nas seis principais regiões metropolitanas do país foi estimada em 1,6 milhão de pessoas. Esse número é levemente maior que a quantidade apurada em março de 2015 (1,5 milhão de pessoas). Em relação a abril de 2014, o quadro foi de elevação: 32,7% ou mais 384 mil pessoas.

Na análise regional, o contingente de desocupados em comparação com março ficou estável. No confronto com abril do ano passado, a desocupação aumentou da seguinte forma: Porto Alegre (61,6%); Belo Horizonte (51,1%); Rio de Janeiro (49,5%); Salvador (27,4%); Recife (26,1%) e São Paulo (22,8%).

São classificadas como desocupadas, as pessoas sem trabalho na semana de realização da pesquisa, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de trinta dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.

 

Classificação da População Desocupada por Sexo

  Masculino Feminino
Belo Horizonte 50,8% 49,2%
Porto Alegre 49,4% 50,6%
Recife 47,7% 52,3%
Rio de Janeiro 46,8% 53,2%
Salvador 41,8% 58,2%
São Paulo 48,1% 51,9%
Total 47,2% 52,8%

 

Classificação da População Desocupada por Faixa Etária

  10 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 49 anos 50 anos ou mais
Belo Horizonte 0,5%  8,4% 31,1% 50,1%  10,0%
Porto Alegre 0,2% 10,3% 31,6% 48,9%   9,0%
Recife 0,3%  4,1% 33,0% 55,7%   6,9%
Rio de Janeiro 0,2%  3,5% 29,2% 55,1%  12,0%
Salvador 0,2%  6,5% 30,5% 53,9%    9,0%
São Paulo 0,3%  6,7% 36,1% 47,1%    9,9%
Total 0,3%  6,2% 32,9% 50,7%    9,8%

 

Classificação da População Desocupada por Tempo de Instrução

  Menos de 8 anos Entre 8 e 10 anos Mais de 10 anos
Belo Horizonte 14,5% 29,2% 56,4%
Porto Alegre 18,7% 24,9% 56,4%
Recife 15,3% 21,1% 63,6%
Rio de Janeiro 14,4% 23,6% 62,0%
Salvador 15,3% 17,0% 67,7%
São Paulo 11,3% 23,4% 65,3%
Total 13,6% 22,9% 63,5%

 

Classificação da População Desocupada por Condição de Trabalho

  Com trabalho anterior Sem trabalho anterior
Belo Horizonte 87,1% 12,9%
Porto Alegre 88,4% 11,6%
Recife 83,4% 16,6%
Rio de Janeiro 85,4% 14,6%
Salvador 81,4% 18,6%
São Paulo 84,9% 15,1%
Total 84,8% 15,2%

 

Classificação da População Desocupada por Condição na Família

  Responsável Primário Responsável Secundário
Belo Horizonte 30,7% 69,3%
Porto Alegre 29,3% 70,7%
Recife 31,9% 68,1%
Rio de Janeiro 32,8% 67,2%
Salvador 34,3% 65,7%
São Paulo 24,6% 75,4%
Total 29,1% 70,9%

 

Classificação da População Desocupada por Tempo de Procura

  Até 30 dias Entre 30 e 180 dias Entre 180 e 365 dias Entre 365 e 730 dias Mais de 730 dias
Belo Horizonte 30,4% 51,9%   6,3%   7,6%    3,8%
Porto Alegre 29,0% 56,0%   4,8%   6,7%    3,4%
Recife 38,9% 46,3%   4,8%   5,1%    5,0%
Rio de Janeiro 13,2% 53,1%  8,8% 16,7%    8,2%
Salvador 12,4% 44,3%  9,2% 15,1%   19,0%
São Paulo 15,8% 63,0%   8,5%  10,3%    2,5%
Total 19,0% 55,4%  7,9%  11,3%   6,4%

 

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População em Idade Ativa

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) considera como população em idade ativa todas as pessoas com dez ou mais anos de idade residentes nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

De acordo com a PME realizada em abril de 2015, para o conjunto das seis regiões metropolitanas que participaram da pesquisa, a população em idade ativa foi estimada em 43,6 milhões. Esta estimativa ficou estável quando comparada com o resultado da pesquisa realizada em março de 2015. Já em relação a pesquisa realizada em abril de 2014, houve um crescimento de 0,7% no contingente de pessoas em idade ativa. 

 

População Economicamente Ativa

A população economicamente ativa, formada pelos contingentes de pessoas ocupadas e desocupadas, foi estimada em abril de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em 24,3 milhões de pessoas. Este indicador não assinalou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação (março de 2015 e abril de 2014).

  

Taxa de Atividade

A taxa de atividade é representada pela proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa. Tal relação, em abril de 2015, foi estimada em 55,8% para o conjunto das seis regiões pesquisadas. Esta estimativa na comparação com março de 2015 não apresentou variação. Também não variou em relação a abril de 2014.

 

População Ocupada

O contingente de pessoas ocupadas em abril de 2015, foi estimado em 22,8 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade nas análises mensal e anual.

Regionalmente, a análise mensal mostrou que essa população não apresentou variação em nenhuma das regiões metropolitanas. Quando comparada com abril de 2014 foi observada queda em Belo Horizonte (-2,7%) e estabilidade nas demais regiões pesquisadas.

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de março para abril de 2015, foi observada estabilidade em todos os grupamentos. Em comparação com abril do ano passado, verificou-se variação significativa apenas na Indústria: -4,7%, o equivalente a 168 mil pessoas.

São classificadas como ocupadas, as pessoas que exerceram trabalho, remunerado ou não remunerado, durante pelo menos uma hora completa na semana de realização da pesquisa, ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.

Considera-se como ocupada temporariamente afastada de trabalho remunerado aquela pessoa que não trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de referência por motivo de férias, greve, suspensão temporária do contrato de trabalho, licença remunerada pelo empregador, más condições do tempo ou outros fatores ocasionais. Considera-se também a pessoa que, na data de referência, estava afastada: por motivo de licença remunerada por instituto de previdência por período não superior a vinte e quatro meses; do próprio empreendimento por motivo de gestação, doença ou acidente, sem ser licenciada por instituto de previdência, por período não superior a três meses; por falta voluntária ou outro motivo, por período não superior a trinta dias.

 

Nível de Ocupação

O nível da ocupação, representado pela proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, foi estimado em abril de 2015, em 52,2%, para o total das seis regiões investigadas, não variou frente a março último. No confronto com abril de 2014 esse indicador diminuiu 0,8 ponto percentual.

Regionalmente, na comparação mensal, não se observou nenhuma variação significativa. No confronto com abril de 2014 houve queda em duas regiões: Belo Horizonte e Rio de Janeiro (1,8 e 1,1 ponto percentual, respectivamente).

  

Carteira Assinada

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em abril de 2015, foi estimado em 11,5 milhões no total das seis regiões pesquisadas. Na comparação mensal este resultado foi considerado estável. Em relação a abril de 2014 apresentou retração de 1,9% (219 mil pessoas). Regionalmente, destacamos Belo Horizonte, onde esse contingente diminuiu em ambos os períodos analisados: no mês -3,5% (45 mil pessoas) e no ano -5,6% (72 mil pessoas). Nas demais regiões não foram observadas variações significativas.

 

Rendimento Médio

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em abril de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.138,50. Este resultado ficou 0,5% menor que o registrado em março (2.148,71) e 2,9% abaixo do apurado em abril de 2014 (R$ 2.202,08).

Regionalmente, frente a março último, o rendimento caiu em Recife (-4,9%); Rio de Janeiro (-1,4%); Salvador (-1,0%) e Belo Horizonte (-0,5%). Ficou estável em Porto Alegre e subiu 0,6% em São Paulo. Frente a abril de 2014, o rendimento caiu em todas as regiões: Salvador (-5,5%); Belo Horizonte (-4,1%); Recife e Rio de Janeiro (-2,7% em ambas); São Paulo (-2,6%) e Porto Alegre (-1,9%).

Para o cálculo do rendimento médio real do trabalho utiliza-se o rendimento nominal a preços do último mês divulgado da série histórica da pesquisa.

O deflator utilizado para cada área é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor da região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

 

Massa de Rendimento

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,3 bilhões em abril de 2015, registrando queda de 0,5% frente a março. Na comparação anual esta estimativa caiu 3,8%.

A massa de rendimento refere-se a soma dos rendimentos de todos os trabalhos da população ocupada, levando-se em consideração os pesos amostrais atribuídos a cada pessoa: a massa de rendimento real efetivo dos ocupados; a massa de rendimento real efetivo dos assalariados; e a massa de rendimento real habitual dos ocupados.

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