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Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de Junho de 2015

Taxa de Desemprego

No sexto mês de 2015, a taxa de desemprego foi estimada em 6,9% nas seis principais regiões metropolitanas do país, apresentando elevação de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Na comparação com junho de 2014 houve acréscimo de 2,1 ponto percentual. 

Taxa de Desemprego Junho 2015 Maio 2015 Junho 2014
PME 6,9% 6,7% 4,8%

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desemprego aumentou em cinco das seis regiões pesquisadas pelo IBGE: São Paulo (de 6,9% para 7,2%), Rio de Janeiro (de 5,0% para 5,2%), Porto Alegre (de 5,6% para 5,8%), Salvador (de 11,3% para 11,4%) e Recife (de 8,5% para 8,8%). Apenas a cidade do Belo Horizonte (de 5,7% para 5,6%) apresentou redução mensal da taxa de desocupação em junho de 2015.

Taxa de Desemprego Junho 2015 Maio 2015 Junho 2014
Total  6,9%  6,7% 4,8%
Belo Horizonte  5,6%  5,7% 3,9%
Porto Alegre  5,8%  5,6% 3,7%
Recife  8,8%  8,5% 6,2%
Rio de Janeiro  5,2%  5,0% 3,2%
Salvador 11,4% 11,3% 9,0%
São Paulo  7,2%  6,9% 5,1%

Na comparação anual, a PME também apontou aumento considerável da taxa de desemprego em todas as regiões metropolitanas pesquisadas: Salvador (de 9,0% para 11,4%), Porto Alegre (de 3,7% para 5,8%), São Paulo (de 5,1% para 7,2%), Recife (de 6,2% para 8,8%), Rio de Janeiro (de 3,2% para 5,2%) e Belo Horizonte (de 3,9% para 5,6%).

População Desocupada

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em junho de 2015, a quantidade de pessoas desocupadas nas seis principais regiões metropolitanas do país foi estimada em 1,686 milhão de pessoas. Esse número é levemente maior que a quantidade apurada em maio de 2015 (1,633 milhão de pessoas). Em relação a junho de 2014, o quadro também foi de elevação: 44,85% ou mais 522 mil pessoas.

Na análise regional, o contingente de desocupados em comparação com junho mostrou que a taxa de desocupação não se alterou consideravelmente em nenhuma das regiões pesquisadas. No confronto com junho do ano passado, a desocupação aumentou da seguinte forma: em Recife, a taxa passou de 6,2% para 8,8% (+2,6 pontos percentuais); em Salvador, de 9,0% para 11,4% (+2,4 pontos percentuais); em São Paulo de 5,1% para 7,2% (+2,1 pontos percentuais); em Porto Alegre, de 3,7% para 5,8% (+2,1 pontos percentuais); no Rio de Janeiro, de 3,2% para 5,2% (+2,0 pontos percentuais) e em Belo Horizonte, de 3,9% para 5,6% (+1,7 ponto percentual).

São classificadas como desocupadas, as pessoas sem trabalho na semana de realização da pesquisa, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de trinta dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.

 

Classificação da População Desocupada por Sexo

  Masculino Feminino
Belo Horizonte 51,6% 48,4%
Porto Alegre 51,1% 48,9%
Recife 48,0% 52,0%
Rio de Janeiro 46,2% 53,8%
Salvador 42,2% 57,8%
São Paulo 45,5% 54,5%
Total 46,3% 53,7%

 

Classificação da População Desocupada por Faixa Etária

  10 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 49 anos 50 anos ou mais
Belo Horizonte 0,9%  6,1% 30,7% 52,1%  10,3%
Porto Alegre 0,0%  9,8% 31,1% 49,4%    9,7%
Recife 0,5%  2,6% 34,9% 54,2%    7,9%
Rio de Janeiro 0,0%  1,6% 25,4% 56,2%  16,8%
Salvador 0,6%  6,1% 30,7% 53,9%    8,7%
São Paulo 0,7%  8,6% 35,5% 46,2%    9,0%
Total 0,5%  6,4% 32,2% 50,5%   10,4%

 

Classificação da População Desocupada por Tempo de Instrução

  Menos de 8 anos Entre 8 e 10 anos Mais de 10 anos
Belo Horizonte 17,7% 28,8% 53,4%
Porto Alegre 20,0% 25,3% 54,7%
Recife 16,8% 21,1% 62,0%
Rio de Janeiro 14,1% 20,0% 65,8%
Salvador 17,0% 20,9% 62,1%
São Paulo 11,9% 22,3% 65,8%
Total 14,5% 22,4% 63,1%

 

Classificação da População Desocupada por Condição de Trabalho

  Com trabalho anterior Sem trabalho anterior
Belo Horizonte 87,3% 12,7%
Porto Alegre 87,4% 12,6%
Recife 83,8% 16,2%
Rio de Janeiro 89,3% 10,7%
Salvador 83,2% 16,8%
São Paulo 83,6% 16,4%
Total 85,2% 14,8%

 

Classificação da População Desocupada por Condição na Família

  Responsável Primário Responsável Secundário
Belo Horizonte 31,4% 68,6%
Porto Alegre 31,8% 68,2%
Recife 29,1% 70,9%
Rio de Janeiro 36,8% 63,2%
Salvador 29,0% 61,0%
São Paulo 24,1% 75,9%
Total 28,7% 71,3%

 

Classificação da População Desocupada por Tempo de Procura

  Até 30 dias Entre 30 e 180 dias Entre 180 e 365 dias Entre 365 e 730 dias Mais de 730 dias
Belo Horizonte 28,6% 51,9%   9,6%   6,9%    3,0%
Porto Alegre 32,8% 53,4%   5,7%   5,2%    2,9%
Recife 36,1% 38,6%   6,9%   9,5%    8,9%
Rio de Janeiro   9,1% 49,5% 12,6% 15,5%   13,3%
Salvador 15,1% 47,0%   7,8% 14,8%   15,3%
São Paulo 15,2% 61,8%   7,4%  11,3%    4,3%
Total 18,4% 54,1%  8,4%  11,6%   7,6%

 

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População em Idade Ativa

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) considera como população em idade ativa todas as pessoas com dez ou mais anos de idade residentes nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

De acordo com a PME realizada em junho de 2015, para o conjunto das seis regiões metropolitanas que participaram da pesquisa, a população em idade ativa foi estimada em 43,7 milhões. Esta estimativa ficou estável quando comparada com o resultado da pesquisa realizada em maio de 2015. Já em relação a pesquisa realizada em junho de 2014, houve um crescimento de 1,0% no contingente de pessoas em idade ativa. 

 

População Economicamente Ativa

A população economicamente ativa, formada pelos contingentes de pessoas ocupadas e desocupadas, foi estimada em junho de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em 24,4 milhões de pessoas. Este indicador permaneceu estável em comparação com o mês de maio. Em relação a junho do ano passado esse indicador também não apresentou variação estatisticamente significativa.

  

Taxa de Atividade

A taxa de atividade é representada pela proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa. Tal relação, em junho de 2015, foi estimada em 55,9% para o conjunto das seis regiões pesquisadas. Esta estimativa não variou na comparação com o mês de maio. Em relação a junho de 2014, o quadro também foi de estabilidade.

 

População Ocupada

O contingente de pessoas ocupadas, em junho de 2015, foi estimado em 22,8 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo um quadro de estabilidade na análise mensal. Quando comparado com o mês de junho do ano passado, essa população sofreu redução de 298 mil pessoas (-1,3%).

Regionalmente, a análise mensal mostrou que essa população não apresentou variação em nenhuma das regiões analisadas. Frente a junho de 2014 observou-se redução de 4,7% no número de ocupados em Salvador (-91 mil pessoas); em Recife, redução de 3,0% (-48 mil pessoas) e em Belo Horizonte, redução de 2,1% (-54 mil pessoas). Nas demais regiões ocorreu estabilidade.

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de maio para junho de 2015, foi observada estabilidade em todos os grupamentos. Frente a junho de 2014, apenas o grupamento da Construção apresentou declínio, de 5,1% (-88 mil pessoas).

São classificadas como ocupadas, as pessoas que exerceram trabalho, remunerado ou não remunerado, durante pelo menos uma hora completa na semana de realização da pesquisa, ou que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.

Considera-se como ocupada temporariamente afastada de trabalho remunerado aquela pessoa que não trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de referência por motivo de férias, greve, suspensão temporária do contrato de trabalho, licença remunerada pelo empregador, más condições do tempo ou outros fatores ocasionais. Considera-se também a pessoa que, na data de referência, estava afastada: por motivo de licença remunerada por instituto de previdência por período não superior a vinte e quatro meses; do próprio empreendimento por motivo de gestação, doença ou acidente, sem ser licenciada por instituto de previdência, por período não superior a três meses; por falta voluntária ou outro motivo, por período não superior a trinta dias.

 

Nível de Ocupação

O nível da ocupação, representado pela proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, foi estimado em junho de 2015 em 52,0% para o total das seis regiões investigadas. Este resultado não apresentou variação significativa em relação a maio. No confronto com junho de 2014 foi observada redução de 1,2 ponto percentual.

Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu estabilidade em todas as regiões. No confronto com junho do ano passado houve redução nesse indicador em Salvador (-2,7 pontos percentuais); Recife (-2,0 pontos percentuais); Belo Horizonte (-1,5 ponto percentual) e no Rio de Janeiro (-1,0 ponto percentual).

  

Carteira Assinada

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em junho de 2015, foi estimado em 11,5 milhões no total das seis regiões pesquisadas. Na comparação mensal este resultado foi considerado estável. Em relação a junho de 2014 apresentou retração de 2,0% (-240 mil pessoas).

Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu estabilidade em todas as regiões. Frente a junho de 2014 duas regiões apresentaram declínio nessa estimativa: Salvador (-7,3%) e Porto Alegre (-4,1%); enquanto nas demais regiões não foram observadas variações significativas.

 

Rendimento Médio

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em junho de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.149,00. Este resultado ficou 0,8% acima do registrado em maio (2.132,58) e 2,9% abaixo do apurado em junho de 2014 (R$ 2.212,87).

Regionalmente, em relação a maio último, o rendimento subiu em Recife (2,2%); Belo Horizonte e Porto Alegre (1,1%); no Rio de Janeiro (0,8%) e em São Paulo (0,7%). Em Salvador ocorreu queda de 0,7%. Frente a junho de 2014 o rendimento diminuiu em quatro regiões, destacando-se o Rio de Janeiro com a maior queda (-5,0%) e Belo Horizonte com a menor (-2,5%). Em Recife o rendimento aumentou 0,5% e em Porto Alegre ficou estável.

Para o cálculo do rendimento médio real do trabalho utiliza-se o rendimento nominal a preços do último mês divulgado da série histórica da pesquisa.

O deflator utilizado para cada área é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor da região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

 

Massa de Rendimento

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,5 bilhões em junho de 2015 e ficou estável frente a maio. Na comparação anual esta estimativa recuou 4,3%.

A massa de rendimento refere-se a soma dos rendimentos de todos os trabalhos da população ocupada, levando-se em consideração os pesos amostrais atribuídos a cada pessoa: a massa de rendimento real efetivo dos ocupados; a massa de rendimento real efetivo dos assalariados; e a massa de rendimento real habitual dos ocupados.

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