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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país, aferida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), fechou com o mês de dezembro de 2015 em 6,9%, apresentando queda de 0,6 ponto porcentual em relação à novembro de 2015 (7,5%) e acréscimo de 2,6 pontos porcentuais na comparação com dezembro de 2014 (4,3%). A taxa de 6,9% de dezembro de 2015 foi a maior já registrada para o mês de dezembro desde 2007 (7,4%). A taxa de desocupação média de janeiro a dezembro foi estimada em 6,8% em 2015 e em 4,8% em 2014.
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Taxa de Desemprego |
Dezembro 2015 |
Novembro 2015 |
Dezembro 2014 |
|
PME |
6,9% |
7,5% |
4,3% |
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação frente a novembro último, caiu nas Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro (de 5,9% para 5,1%) e de Porto Alegre (de 6,7% para 5,9%) e ficou estável nas demais regiões.
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Taxa de Desemprego |
Dezembro 2015 |
Novembro 2015 |
Dezembro 2014 |
|
Total |
6,9% |
7,5% |
4,3% |
|
Belo Horizonte |
5,9% |
6,1% |
2,9% |
|
Porto Alegre |
5,9% |
6,7% |
3,6% |
|
Recife |
10,0% |
10,8% |
5,5% |
|
Rio de Janeiro |
5,1% |
5,9% |
3,5% |
|
Salvador |
11,9% |
12,3% |
8,1% |
|
São Paulo |
7,0% |
7,4% |
4,4% |
Já na comparação com dezembro de 2014 houve crescimento da taxa em todas as regiões, com Recife apresentando a maior diferença de variação, e Rio de janeiro apresentando a menor. Em ordem decrescente: Recife, de 5,5% para 10,0% (4,5 pontos porcentuais); Salvador, a taxa passou de 8,1% para 11,9% (3,8 pontos porcentuais); em Belo Horizonte, de 2,9% para 5,9% (3,0 pontos porcentuais); em São Paulo de 4,4% para 7,0% (2,6 pontos porcentuais); em Porto Alegre, de 3,6% para 5,9% (2,3 pontos porcentuais) e no Rio de Janeiro, de 3,5% para 5,1% (1,6 ponto porcentual).
Ainda de acordo com a pesquisa de dezembro de 2015, o contingente de pessoas buscando trabalho, na comparação com dezembro de 2014, cresceu em torno de 659 mil pessoas. Regionalmente, com maior acréscimo em Belo Horizonte (97,9%) e o menor em Salvador (46,0%).
São classificadas como desocupadas, as pessoas sem trabalho na semana de realização da pesquisa, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de trinta dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.
Classificação da População Desocupada por Sexo
|
|
Masculino |
Feminino |
|
Belo Horizonte |
53,9% |
46,1% |
|
Porto Alegre |
48,4% |
51,6% |
|
Recife |
52,8% |
47,2% |
|
Rio de Janeiro |
47,9% |
52,1% |
|
Salvador |
44,8% |
55,2% |
|
São Paulo |
47,3% |
52,7% |
|
Total |
48,3% |
51,7% |
Classificação da População Desocupada por Faixa Etária
|
|
10 a 14 anos |
15 a 17 anos |
18 a 24 anos |
25 a 49 anos |
50 anos ou mais |
|
Belo Horizonte |
0,1% |
4,2% |
32,2% |
52,6% |
10,8% |
|
Porto Alegre |
0,0% |
7,2% |
32,7% |
50,6% |
9,4% |
|
Recife |
0,0% |
4,5% |
27,8% |
58,2% |
9,5% |
|
Rio de Janeiro |
0,4% |
1,0% |
31,4% |
56,9% |
10,7% |
|
Salvador |
0,5% |
4,7% |
31,1% |
53,6% |
10,1% |
|
São Paulo |
0,0% |
7,3% |
28,2% |
52,7% |
11,8% |
|
Total |
0,1% |
5,3% |
29,8% |
54,0% |
10,9% |
Classificação da População Desocupada por Tempo de Instrução
|
|
Menos de 8 anos |
Entre 8 e 10 anos |
Mais de 10 anos |
|
Belo Horizonte |
15,4% |
24,3% |
60,3% |
|
Porto Alegre |
24,4% |
26,8% |
48,8% |
|
Recife |
17,5% |
14,9% |
67,6% |
|
Rio de Janeiro |
10,2% |
18,2% |
71,6% |
|
Salvador |
13,8% |
21,4% |
64,8% |
|
São Paulo |
13,3% |
24,4% |
62,3% |
|
Total |
14,2% |
22,1% |
63,7% |
Classificação da População Desocupada por Condição de Trabalho
|
|
Com trabalho anterior |
Sem trabalho anterior |
|
Belo Horizonte |
87,8% |
12,2% |
|
Porto Alegre |
90,2% |
9,8% |
|
Recife |
86,3% |
13,7% |
|
Rio de Janeiro |
85,0% |
15,0% |
|
Salvador |
83,0% |
17,0% |
|
São Paulo |
86,9% |
13,1% |
|
Total |
86,3% |
13,7% |
Classificação da População Desocupada por Condição na Família
|
|
Responsável Primário |
Responsável Secundário |
|
Belo Horizonte |
31,5% |
12,2% |
|
Porto Alegre |
32,0% |
68,0% |
|
Recife |
32,7% |
67,3% |
|
Rio de Janeiro |
26,5% |
73,5% |
|
Salvador |
30,5% |
69,5% |
|
São Paulo |
30,0% |
70,0% |
|
Total |
30,0% |
70,0% |
Classificação da População Desocupada por Tempo de Procura
|
|
Até 30 dias |
Entre 30 e 180 dias |
Entre 180 e 365 dias |
Entre 365 e 730 dias |
Mais de 730 dias |
|
Belo Horizonte |
22,5% |
51,4% |
14,4% |
7,5% |
4,2% |
|
Porto Alegre |
23,5% |
54,7% |
9,3% |
8,9% |
3,5% |
|
Recife |
37,0% |
35,6% |
7,6% |
10,2% |
9,6% |
|
Rio de Janeiro |
7,3% |
52,4% |
14,5% |
15,0% |
10,8% |
|
Salvador |
17,6% |
41,3% |
11,4% |
17,9% |
11,8% |
|
São Paulo |
18,3% |
43,1% |
14,4% |
17,3% |
6,8% |
|
Total |
18,9% |
45,2% |
13,0% |
14,9% |
8,0% |
Últimas Notícias sobre Desemprego
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) considera como população em idade ativa todas as pessoas com dez ou mais anos de idade residentes nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego do mês de dezembro de 2015, o número de pessoas com 10 anos ou mais de idade (consideradas em idade ativa), para o conjunto das seis regiões metropolitanas onde a pesquisa é realizada, foi estimado em 45,2 milhões. Esta estimativa cresceu 0,3% quando comparada com o resultado do mês de novembro. Frente a dezembro de 2014 este contingente cresceu (1,1%).
População Economicamente Ativa
A população economicamente ativa (formada pelos contingentes de ocupados e desocupados) foi estimada em dezembro de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em 24,9 milhões de pessoas. Este indicador permaneceu estável em comparação com o mês anterior e também frente a dezembro de 2014.
Taxa de Atividade
A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação à população em idade ativa) em dezembro de 2015 foi estimada em 55,2% para o conjunto das seis regiões pesquisadas. Esta estimativa ficou estável na comparação mensal e anual.
População Ocupada
Nível de Ocupação
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em dezembro de 2015 em 51,3% para o total das seis regiões, ficou estável em relação a novembro. No confronto com dezembro de 2014 foi observada redução de 2,0 pontos percentuais nesse indicador. Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada estabilidade do nível da ocupação em todas as regiões. Frente a dezembro de 2014, houve retração em todas elas, com destaque para Salvador (-4,0%) e Belo Horizonte (-3,3%).
Carteira Assinada
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em dezembro de 2015, foi estimado em 11,6 milhões no conjunto das seis regiões metropolitanas analisadas. Na comparação mensal este resultado não variou. Frente a dezembro de 2014, houve redução de 603 mil pessoas com carteira assinada no setor privado (-5,0%).
Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu estabilidade no contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada em todas as regiões. Frente a dezembro de 2014, as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (-7,4%), Porto Alegre (-7,4%), Rio de Janeiro (-5,5%), Recife (-5,5%) e São Paulo (-3,7%) apresentaram queda. Na Região Metropolitana de Salvador não foi verificada variação significativa.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores estimado em dezembro de 2015 para o conjunto das seis regiões pesquisadas foi de R$ 2.235,50. Este resultado ficou 1,4% maior que o verificado em novembro (R$ 2.204,52) e 5,8% abaixo do apurado em dezembro de 2014 (R$ 2.373,02).
Regionalmente, em relação a novembro último, o rendimento diminuiu em Belo Horizonte (-3,0%) e em Salvador (-0,9%). Apresentou elevação em: Recife (2,9%), São Paulo (2,7%), Rio de Janeiro (1,4%) e Porto Alegre (0,9%). Frente a dezembro de 2014 o quadro foi de queda em todas as regiões, sendo a maior observada em Salvador (-10,9%) e a menor em Recife (-3,5%).
Massa de Rendimento
A média anual da massa de rendimento real mensal habitual para 2015 foi estimada em 53,6 bilhões de reais. O rendimento nacional ficou 1,6% maior que a estimada em novembro. Na comparação anual esta estimativa recuou 8,5%.
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