De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada em Outubro de 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços no Brasil apresentou recuo de 0,8% no volume de serviços prestados, em relação a setembro, na série livre de influências sazonais, seguindo os recuos de 0,3% em setembro e de 1,0% em agosto. Na comparação com outubro de 2016, o volume de serviços prestados teve variação de -0,3%, contra -3,2% em setembro e -2,6% em agosto, na série sem ajuste sazonal. Com esses resultados, a taxa acumulada o ano ficou em -3,4% e, em 12 meses, -3,7%.

A variação da receita nominal em outubro ficou em -0,2% em relação a setembro, na série livre de influências sazonais e, em comparação com outubro de 2016, a variação sem ajuste sazonal ficou em 5,0%. A taxa acumulada no ano ficou em 2,1% e, em 12 meses, 1,6%.

Volume de Serviços no Brasil por Grupos de Atividades

Confira abaixo como foi a evolução do volume de negócios registrado no setor de serviços brasileiro em Outubro de 2017 em cada um dos principais grupos de atividades. A variação mensal refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mês imediatamente anterior. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Na série livre de influências sazonais por atividades, apenas o segmento de Serviços de informação e comunicação apresentou variação positiva (0,3%). As variações negativas, por ordem, foram as seguintes: Serviços prestados às famílias (-2,3%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-1,0%) e Outros Serviços (-0,1%). O agregado especial das Atividades turísticas apresentou recuo de 1,5% em relação a setembro.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o volume de serviços recuou 0,3%, a menor retração dos últimos meses, no qual o segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com taxa de 8,4%, contribuiu de forma significativa para essa menor retração e configurou-se como a única contribuição positiva na composição do índice.

As atividades que apontaram redução no volume de serviços, em ordem maior de contribuição para a formação da taxa global, foram as seguintes: Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -1,6 ponto percentual; Serviços de informação e comunicação, com -0,8 ponto percentual e Outros serviços, com -0,3 ponto percentual. Os Serviços prestados ás famílias tiveram contribuição nula (0,0%).

Volume de Serviços no Brasil por Região

No que se refere aos resultados regionais do setor de serviços em outubro, com ajuste sazonal, as maiores variações positivas de volume, em relação a setembro, foram registradas na Bahia (2,8%), Sergipe (2,5%) e Distrito Federal (1,6%). As maiores variações negativas foram observadas no Piauí (-5,3%), Ceará (-4,9%) e Acre (-3,5%).

Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, Mato Grosso (47,2%), Paraná (6,3%) e Amazonas (5,6%) foram as maiores variações positivas. As maiores variações negativas foram registradas no Acre (-12,4%), Tocantins (-11,6%) e Pará e Ceará (ambas com -11,1%).

Atividades Turísticas

Em termos regionais, analisando-se os resultados de volume, na série livre de influências sazonais das Atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, as variações positivas foram observadas no Rio Grande do Sul (3,7%), Bahia (1,7%), Espírito Santo (1,4%) e Minas Gerais (0,3%). As variações negativas foram as seguintes: Paraná (-3,4%), São Paulo (-2,4%), Santa Catarina (-2,1%), Rio de Janeiro (-2,0%), Pernambuco (-1,9%), Ceará (-1,4%), Goiás (-1,2%), e Distrito Federal (-0,6%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior sem ajuste sazonal, as variações positivas foram as seguintes: Goiás (7,6%), Minas Gerais e Bahia (ambas com 2,7%), Espírito Santo (2,6%), Santa Catarina (2,3%), Pernambuco (2,2%) e Paraná (1,8%). As variações negativas foram as seguintes: Rio de Janeiro (-19,9%), Distrito Federal (-15,3%), São Paulo (-7,7%), Rio Grande do Sul (-5,7%) e Ceará (-2,4%).

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