Mercado Bovespa em 04 de Abril de 2014

O principal índice da BM&FBovespa fechou em queda nesta sexta-feira, influenciado pela desvalorização dos principais índices das bolsas de valores dos Estados Unidos, mas conseguiu terminar sua terceira semana consecutiva no azul. No último pregão da semana, o índice registrou perda de 0,63%, fechando cotado aos 51.081,78 pontos. 

No entanto, o Ibovespa encerra a semana com alta de 2,64%. No mês, ele soma valorização de 1,32%. No ano, entretanto, acumula queda de 0,83%. 

Estados Unidos

Os mercados norte-americanos abriram em alta após dados sobre a criação de vagas de emprego nos Estados Unidos em março mostrarem que a economia do país continua acelerando o passo, o que ajudou o Ibovespa a subir pela manhã.

Mas os índices Dow Jones e o S&P 500 entraram com força no campo negativo e carregaram a bolsa de valores brasileira para baixo, pouco depois do Ibovespa ter se aproximado de nova resistência técnica.

Zona de Resistência

O gráfico diário do Ibovespa apresenta zonas de resistência na região dos 52.000, 52.520 e 54.300 pontos. Na máxima deste pregão, a cotação do índice chegou a superar a primeira delas, atingindo 52.288 pontos, mas depois perdeu ímpeto.

Eleições 2014

Investidores também ficaram em compasso de espera pela pesquisa eleitoral que será divulgada pelo Datafolha no sábado, 05 de Abril.

Depois que o índice de aprovação da presidente Dilma Rousseff caiu, existe expectativa de que a oposição comece a capturar votos de eleitores insatisfeitos. Em março, pesquisa CNI/Ibope mostrou queda na aprovação da presidente e ajudou a levantar o humor dos investidores do Mercado de Bolsa, principalmente em relaçõa às ações das empresas estatais consideradas como alvo de intervenção excessiva do governo.

Maiores Baixas

As ações dos bancos Itaú Unibanco e Bradesco exerceram as maiores pressões de baixa sobre o Ibovespa.

A ação preferencial da Oi (OIBR4) teve a maior queda do Ibovespa, de 3,88%, a R$ 2,97. A ordinária (OIBR3), que não faz parte do índice, perdeu 3,81%, a R$ 3,03. 

A Oi informou na véspera que a Portugal Telecom será a maior acionista individual da operadora após a operação que faz parte do processo de fusão dos dois grupos. A Portugal Telecom terá 24,87% das ações após a conclusão da oferta, sem considerar as ações em lotes suplementares e adicionais que eventualmente poderão ser exercidos. 

Maiores Altas

As ações da operadora Oi e Energias do Brasil apareceram entre as maiores quedas percentuais do dia.

Composição