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Hoje é dia de Taxa Selic! E tudo indica que o Copom manterá a taxa básica de juros em 14,25% ao ano

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A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em 2015 será finalizada no início da noite desta quarta-feira, 24 de Novembro. A expectativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é de que a Taxa Selic seja mantida nos atuais 14,25% ao ano. Após um ciclo de sete elevações consecutivas na taxa básica de juros da economia brasileira, iniciadas em julho de 2014, o Copom manteve a Taxa Selic em 14,25%, nas duas últimas reuniões, realizadas em setembro e outubro.

A percepção de que a taxa de juros será mantida nesta quarta-feira tem por base a mudança do foco da política monetária, de tentar atingir a meta central de inflação de 4,5% somente em 2017 (e não mais no fim do próximo ano), e também indicações do próprio Banco Central.

No mês passado, o BC anunciou o abandono do objetivo de levar a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2016. Na ata da reunião do Copom de outubro, o BC disse que “as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico“. Para o BC, a inflação só vai atingir a meta em 2017.

No início deste mês, o diretor de Política Monetária do BC, Altamir Lopes, avaliou que “a manutenção da taxa de juros no atual patamar por um período prolongado de tempo cumpre o papel de atender aos objetivos do regime de metas de inflação“. Altamir lopes ainda acrescentou que: “se for necessário, o BC tem medidas e pode adotá-las, independentemente do nível de atividade que se apresente. A nossa missão, o nosso mandato, é cumprir a meta de inflação“, acrescentou.

Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar a taxa básica de juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Quando o Copom aumenta a Taxa Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, que causa reflexos nos preços, já que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo. Ao manter a Taxa Selic no mesmo patamar, a sinalização é de que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia. O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

A projeção do mercado financeiro indica taxa de inflação, medida pelo IPCA, em 10,33% para 2015, acima, portanto, do teto estabelecido. Para 2016, o mercado financeiro também espera inflação superior ao teto da meta, com estimativa em 6,64%.

A possível decisão do Copom, de manter novamente os juros estáveis, acontece em meio à uma forte queda do nível de atividade, confirmada por meio de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de que o país está em meio à uma recessão técnica – e à alta do desemprego – fatores que, teoricamente, atuam para conter a alta dos preços.

Ainda assim, a inflação ainda segue pressionada pelas tarifas públicas e pela disparada do dólar – que supera de 40% em 2015. Dólar mais alto gera aumento no preço dos produtos e insumos importados e isso tende a ser repassado, em alguma medida, para os preços internos. Ao mesmo tempo, os aumentos da gasolina e do diesel anunciados neste ano também tem pressionado a inflação.

Para completar o quadro, a queda na previsão de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública também torna mais difícil a tarefa do Banco Central de tentar conter a inflação. Com uma queda do superávit primário, sobram mais recursos na economia – que teoricamente impactam a inflação.

Em julho, o governo reduziu a meta fiscal deste ano, de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), para apenas 0,15% do PIB, ou R$ 8,7 bilhões. Recentemente, o governo admitiu que o déficit deste ano deve ser der R$ 52,8 bilhões, sem contar as “pedaladas fiscais” e uma eventual frustração do leilão das hidrelétricas. Admitiu, porém, que o rombo pode superar R$ 110 bilhões em 2015.

Para o ano de 2016, o governo anunciou, em meados de setembro, um pacote para tentar atingir a meta de superávit primário de R$ 43,8 bilhões para todo o setor público, o equivalente a 0,7% do PIB, contemplando o retorno da CPMF.

Comentários

  1. JORGE ALMADA diz:

    Jogos de interesses, governo aumenta taxa de juros selic aumenta a dívida pública e transfere recursos aos Banqueiros que em contrapartida contribuem com as campanhas eleitorais doando fortunas no caso André Esteves, ex. campanha de Dilma, Jogos de cartas marcadas.

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