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IGP-DI cai 1,24% em abril, mais que o esperado; no ano, deflação é de 1,13%; IPA cai 1,96%

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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu  -1,24% em abril, mais que o esperado pelo mercado, que trabalhava com baixa de 1,04%. A queda foi maior que a registrada em março, de -0,38%, reforçando a tendência de baixa da inflação no médio prazo. Em abril de 2016, o índice havia subido 0,36%.
Com o resultado de abril, a taxa acumulada em 2017 é de -1,13%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de modestos 2,74%. O IGP-DI de abril foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
Para o Bradesco, que trabalhava com queda de 1,05% para o IGP-DI de abril, os dados de inflação seguem surpreendendo para baixo o mercado, reforçando a visão do banco de que o IPCA, índice usado pelo Banco Central em suas metas de inflação, terminará o ano com alta de 3,7%, bem abaixo da meta de 4,5%, permitindo uma redução maior dos juros. O banco trabalha com uma taxa Selic de 8% no fim deste ano e acredita que o IGP-DI de maio deve continuar em queda.
Atacado cai quase 2% em abril
O principal motivo para a baixa foi o atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, que representa 60% do IGP) registrou variação de -1,96%, em abril. Em março, a taxa foi de -0,78%. O minério de ferro foi novamente destaque de baixa.
A queda foi puxada especialmente pelas Matérias-Primas Brutas, cuja variação passou de -1,51% em março para -5,83% em abril. Os destaques de queda foram: minério de ferro (3,41% para -9,53%), mandioca (aipim) (-5,06%para -12,20%) e laranja (-1,97%para -15,13%). Em alta, vale mencionar: minério de alumínio (-1,55% para 2,20%), pedras britadas (-0,11% para 1,21%) e trigo (em grão) (-1,05% para 0,36%).
O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,39%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,04%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -3,08% para -0,20%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,09%, ante -0,20%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,86%, ante -0,89%, no mês anterior. A taxa menos negativa resultou, sobretudo, do comportamento do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -3,05% para -1,70%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,73%. No mês anterior, a variação foi de -0,56%.
Preços ao consumidor também desaceleram
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC, com 30% de peso no IGP) registrou alta de 0,12%, em abril, ante 0,47%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (1,10% para -0,69%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,15% para -6,22%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,11% para -0,47%), Despesas Diversas (0,90% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (-0,11% para  -0,19%) e Alimentação (0,71% para 0,69%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: acessórios do vestuário (1,33% para -1,23%), cigarros (1,41% para 0,00%), salas de espetáculo (0,61% para -1,23%) e frutas (1,12% para -2,92%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Comunicação (-0,95% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 1,15%) e Transportes (-0,30% para -0,14%)apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: tarifa de telefone residencial (-3,55% para -0,21%), medicamentos em geral (0,03% para 2,67%) e gasolina(-1,93% para -1,27%), respectivamente.
Núcleo o IPC teve alta de 0,28%
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,28%, ante 0,37%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 26 apresentaram taxas abaixo de -0,04%, linha de corte inferior, e 20 registraram variações acima de 0,68%, linha de corte superior. Em abril, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 59,17%, 1,77 ponto percentual acima do registrado no mês de março, quando o índice foi de 57,40%.

INCC, queda de 0,02%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, taxa de variação de -0,02%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de -0,05%. No mês anterior, este índice variou -0,04%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice variou 0,33%.

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