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Microsoft registra lucro de US$ 27,2 bilhões e receita de US$ 76,4 bilhões com impulso do Azure e IA

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A Microsoft (NASDAQ:MSFT) superou as expectativas de Wall Street no quarto trimestre fiscal de 2025, com receita total de US$ 76,4 bilhões, alta de 18% em relação ao ano anterior. O lucro líquido também impressionou, alcançando US$ 27,2 bilhões, um crescimento de 24% no mesmo período.

O lucro por ação diluído foi de US$ 3,65, superando a estimativa média dos analistas de US$ 3,37. Todos os segmentos da empresa apresentaram bom desempenho, especialmente em serviços de nuvem e inteligência artificial.

O Azure, serviço de computação em nuvem da Microsoft, foi o principal destaque, com crescimento de 39% na receita no trimestre. Pela primeira vez, a empresa divulgou o total anual da plataforma: US$ 75 bilhões, um aumento anual de 34%.

A divisão de Nuvem Inteligente teve receita de US$ 29,9 bilhões, alta de 26%. A Microsoft Cloud, que abrange várias ofertas de nuvem, gerou US$ 46,7 bilhões, com aumento de 27%.

O segmento de Produtividade e Processos de Negócios teve receita de US$ 33,1 bilhões, avanço de 16%. As ofertas do Microsoft 365 cresceram 16% no mercado corporativo e 21% no consumo doméstico.

A unidade de Computação Pessoal obteve crescimento de 9%, somando US$ 13,5 bilhões. O avanço foi puxado pelo aumento de 21% em publicidade de pesquisa e notícias, e 13% nos serviços de Xbox, apesar do desempenho modesto de 3% da linha Windows OEM.

No acumulado do ano fiscal de 2025, a Microsoft alcançou US$ 281,7 bilhões em receita (+15%) e US$ 101,8 bilhões em lucro líquido (+16%).

A empresa devolveu US$ 9,4 bilhões aos acionistas no trimestre por meio de dividendos e recompras de ações. O forte caixa operacional sustenta essa política, com destaque para os investimentos em data centers e IA.

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As ações subiam mais de 6% em verificação realizada no after-market de quarta-feira (30). A Microsoft também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:MSFT34), que fechou em alta de 5,87%, para R$ 125,60, antes da divulgação do balanço.

Apesar das incertezas sobre os rumos do acordo com a OpenAI, a Microsoft tem ampliado sua independência tecnológica, desenvolvendo IA própria e integrando soluções com outros parceiros, como a xAI, Meta e Mistral no Azure.

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