Por Alvaro Bandeira, da Órama Investimentos.

Pela análise gráfica, praticamente todos os mercados importantes do mundo estão sem tendência no curto prazo. Por aqui um pouco pior pela perda de zonas de suporte importantes que nos remetem para precipitações próximas de 47200 pontos. VALE5 e PETR4 seguem sacrificadas e com tendência de queda no curto prazo. Sem melhor definição das bolsas estrangeiras, dificilmente conseguiremos evoluir com consistência, além de meros repiques.

O Brasil tem chance de ouro na reunião de Davos (24/01) para dar um choque de credibilidade e comunicar ao mundo mudanças de rumo na política econômica. Isso seria imprescindível para atrair novamente recursos de investidores estrangeiros e locais para os projetos de infraestrutura. Tem que apresentar metas rigorosas a serem cumpridas e persegui-las ao longo do ano, sem ajuda de contabilidade criativa.

Assim como fiz durante boa parte do ano de 2013, sigo recomendando prudência nas operações de curto prazo e uso de instrumentos de proteção. Para prazos mais longos indico compras seletivas e progressivas de ações de empresas maduras e com boa governança corporativa. Ainda assim alguma prudência é recomendável, pois a volatilidade seguirá elevada.

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