MERCADO NACIONAL - BM&FBOVESPA: Em dia de Copom, bolsa opera volátil e sobe 0,48%
10 Junho 2009 - 5:59PM
Notícias IN (Redação)
S�O PAULO, 10 de junho de 2009 - A expectativa dos investidores com
a decis�o de pol�tica monet�ria brasileira aliada ao movimento de
realiza��o de lucros de alguns investidores fez a bolsa brasileira
operar com volatilidade durante a sess�o. A avalia��o � de Roberto
Alem, economista da M2 Investimentos.
Ao final dos neg�cios, o �ndice acion�rio da BM&FBovespa
marcou valoriza��o de 0,48%, aos 53.410 pontos. O giro financeiro
da bolsa ficou em R$ 4,87 bilh�es. O movimento foi influenciado
pelo desempenho das blue chips.
Hoje, a Vale anunciou que concluiu a negocia��o do pre�o de
refer�ncia do min�rio de ferro e pelotas para 2009 com a Nippon
Steel Corporation e a Posco. O acordo foi firmado tamb�m pelas
sider�rgicas japonesas Sumitomo Metal Industries, Kobe Steel e
Nisshin Steel Co. As a��es preferenciais da Vale terminaram a
sess�o em alta de 1,11%, cotadas a R$ 33,45.
J� os pap�is preferenciais da Petrobras repercutiram a eleva��o
nos pre�os do petr�leo. O barril de petr�leo do tipo WTI, com
vencimento em julho, subiu 1,9%, cotado a US$ 71,33 na Bolsa de
Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em ingl�s). No final do
preg�o, as a��es da estatal petrol�fera subiram 1,10%, para R$
33,88.
Dentre os destaques da sess�o no Ibovespa ficaram as units da
Am�rica Latina Log�stica (ALL). Ontem, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) aprovou financiamento no
valor de R$ 2,15 bilh�es ao grupo ALL. O recurso ser� destinado �
implementa��o do plano de investimentos das concession�rias
ferrovi�rias no per�odo de 2009 a 2012. As units ganharam 2,33% na
sess�o.
Ainda no front dom�stico, o mercado acompanhou pela manh� os
dados de infla��o. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo
(IPCA) registrou alta de 0,47% em maio de 2009, dado pr�ximo a taxa
de 0,48% no m�s anterior. Para Elson Teles, economista-chefe da
Conc�rdia Corretora, o n�mero sobre a economia brasileira e os
dados de infla��o refor�am a tese de que o Banco Central (BC) vai
realizar mais um corte na taxa b�sica de juros, desta vez de 0,75
ponto percentual (p.p.).
"O momento � de come�ar uma desacelera��o do ritmo de cortes.
Apostamos na Selic em 9% no final do ano, ou seja, poder�o ser
realizados mais dois cortes na taxa, o de hoje de 0,75 p.p. e na
pr�xima reuni�o de 0,50 p.p.", acrescenta Teles.
Desde ontem o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) est� reunido
para decidir sobre a pol�tica monet�ria. O an�ncio da decis�o est�
prevista para hoje � noite.
No cen�rio externo, os investidores acompanharam a divulga��o do
Livro Bege. O documento indicou que as condi��es da atividade
econ�mica permaneceram fracas ou se deterioraram ainda mais nos
distritos no per�odo compreendido entre abril e maio. Al�m disso,
mostrou que o Banco Central vai manter sua pol�tica monet�ria
agressiva, com taxas de juros muito baixas e grande quantidade de
liquidez no sistema financeiro.
Ainda por l�, a montadora Fiat finalizou o acordo para a compra
da norte-americana Chrysler. A "nova Chrysler" pode come�ar a
operar "imediatamente", segundo o comunicado conjunto publicado
nesta quarta-feira.
(D�borah Costa - IN)
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