MERCADO FINANCEIRO: Plano de Obama já repercute nos negócios
17 Junho 2009 - 7:16PM
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S�O PAULO, 17 de junho de 2009 - O presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, apresentou hoje seu plano de reforma financeira. As
propostas ainda devem ser aprovadas pelo Congresso, mas j�
repercutem. Com o novo projeto, o Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) ter� mais poder sobre as institui��es
financeiras. Com a not�cia, as bolsas do pa�s terminaram sem
tend�ncia. O Dow Jones caiu 0,09%, o S&P 500 recuou 0,14% e o
Nasdaq ganhou 0,66%. A ag�ncia de classifica��o de risco Standard
& Poor's rebaixou o rating de 22 bancos do pa�s, setor que mais
prejudicou o desempenho dos �ndices. Aqui no Brasil, a bolsa teve o
terceiro dia de desvaloriza��o. O Ibovespa registrou queda de
0,31%, aos 51.045 pontos. Al�m das not�cias de fora, as a��es da
Petrobras e da Vale motivaram a queda. Na Europa, as bolsas ca�ram
pelo quarto dia seguido. O FTSE, de Londres, caiu 1,16%; o
parisiense CAC depreciou 1,64%; e o DAX, de Frankfurt, perdeu
1,86%. Foi a maior s�rie de queda desde fevereiro. As declara��es
de Barack Obama de que a recupera��o da economia dos Estados Unidos
vai demorar, pressionou a sess�o. E na Argentina, o preg�o teve
nova baixa. O �ndice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, caiu 3,25%,
para 1.534 pontos. No c�mbio, ap�s operar em alta por praticamente
todo o dia e atingir a m�xima de R$ 1,998 no intraday, o d�lar
perdeu for�as e encerrou o preg�o em leve baixa de 0,20%, cotado a
R$ 1,963 na venda. Os detalhes sobre o plano de reforma do sistema
financeiro dos Estados Unidos contribuiu com a invers�o de
tend�ncia. Nos juros, os sinais novamente foram de baixa. Na
BM&FBovespa o contrato de Dep�sito Interfinanceiro (DI) com
vencimento em janeiro de 2010 caiu de 8,93% para 8,90% ao ano. A
equipe econ�mica da SulAm�rica Investimentos ressalta que os
argumentos desenvolvidos no documento a respeito dos desdobramentos
dos cortes j� efetuados e seus impactos sobre o balan�o de risco
ser�o importantes para se definir os pr�ximos passos da pol�tica
monet�ria. J� o petr�leo subiu, ap�s o governo norte-americano
reportar decl�nio maior que o esperado dos estoques da commodity e
um aumento da demanda por combust�vel. O pre�o do barril do tipo
WTI, com vencimento em julho, encerrou com alta de 0,8%, cotado a
US$ 71,02 em Nova York. No mercado agr�cola, a soja tamb�m subiu.
Os contratos com vencimento em agosto encerraram em alta de 1,15%,
cotados a 1.141,50 centavos de d�lar por bushel em Chicago. Na
BM&FBovespa, os contratos com entrega prevista para agosto
fecharam negociados a US$ 26,80 a saca de 60 quilos. Depois de
quatro sess�es em queda, o pre�o da soja se recuperou com a
especula��o de que a chuva vai limitar o crescimento das �reas
plantadas neste ano nos Estados Unidos, o maior produtor e
exportador do mundo. (Reda��o - IN)
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