MERCADO FINANCEIRO: Balanços positivos beneficiam os negócios
30 Julho 2009 - 6:54PM
Notícias IN (Premium)
Os balanços trimestrais anunciados hoje animaram os negócios.
Alguns resultados acima do esperado levaram os mercados a
encerrarem em alta.
Aqui no Brasil, o principal índice da bolsa registrou
valorização de 1,38%, aos 54.478 pontos. O economista-chefe da
Gradual Corretora, Pedro Paulo Silveira, reitera que, além de
indicadores econômicos e balanços corporativos positivos, "o
Ibovespa voltou ao seu movimento normal" . De acordo com o
economista, o movimento de baixa, observado nos dois pregões
anteriores, se deu por causa de realização de lucros.
Nos Estados Unidos, as bolsas encerraram em alta, com o índice
S&P 500 perto do nível mais elevado dos últimos nove meses. Os
mercados foram beneficiados pelos resultados acima do esperado
divulgados hoje. O S&P 500 subiu 1,19%, o Nasdaq ganhou 0,84% e
o Dow Jones avançou 0,92%.
Na Europa, as bolsas também assimilaram os resultados
trimestrais. O FTSE-100, de Londres, subiu 1,85%, o DAX, de
Frankfurt, avançou 1,71%, e o CAC-40, de Paris, ganhou 2,08%. Além
disso, a confiança econômica da zona do euro atingiu em julho o
maior nível em oito meses, sinalizando que a economia está saindo
do fundo do poço.
E na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos
Aires, encerrou o pregão em alta de 2,45%, aos 1.696 pontos.
No câmbio, notícias do cenário internacional reaminaram os
investidores, estimulando o apetite por risco. Investidores
venderam ativos seguros em dólar e iene e refizeram parte das
posições em ações, commodities e moedas européias. No fim do dia, o
dólar caiu 1,52%, para R$ 1,876 na venda.
O euro turismo seguiu o mesmo caminho e fechou a sessão em queda
de 0,19%, negociado a R$ 2,6174 na compra e a R$ 2,8519 para a
venda.
Nas commodities, após dois dias de queda, o petróleo voltou a
subir. O barril tipo WTI, com vencimento em setembro, terminou em
valorização de 5,7%, para US$ 66,98, em Nova York. A melhora
econômica anima o mercado, já que sinaliza que o consumo da
matéria-prima vai aumentar.
(Redação - Agência IN)
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