BM&FBOVESPA: Cautela externa faz Ibovespa voltar aos 59 mil
24 Setembro 2009 - 1:18PM
Notícias IN (Premium)
Após abrir em alta, a bolsa brasileira inverteu a tendência
acompanhando o clima de cautela externo. O movimento também foi
influenciado pela desvalorização das commodities. Há pouco, o
Ibovespa descia 1,02%, aos 59.879 pontos. O giro financeiro da
bolsa estava em R$ 2,56 bilhões.
O motivador para tal desempenho foi o dado sobre o setor
imobiliário dos Estados Unidos. As vendas de imóveis usados no país
tiveram queda de 2,7% em agosto deste ano, na comparação com o mês
anterior, com ajustes sazonais. O volume de casas vendidas somou
5,10 milhões de unidades no período, contra 5,24 milhões de
unidades em julho. Os dados vieram piores do que o mercado
projetava que era uma alta em torno de 2%.
Na outra ponta, o indicador que avalia os novos pedidos de
auxílio-desemprego nos Estados Unidos trouxe ânimo na abertura dos
negócios. O índice recuou 21 mil na semana encerrada dia 19 de
setembro, já com ajustes sazonais. O número de solicitações passou
de 551 mil pedidos (dado revisado), para 530 mil solicitações no
período em análise. A expectativa era de 546 mil.
O mau humor dos agentes também afeta as cotações das
commodities. No caso do petróleo, os preços recuam pelo segundo dia
consecutivo, devido a alta inesperada das reservas da matéria-prima
nos Estados Unidos. Instantes atrás, o preço do barril de petróleo
do tipo WTI - contrato com vencimento em novembro - caía 3,1%, para
US$ 66,81 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em
inglês).
Acompanhando este desempenho da matéria-prima, as ações
preferenciais da Petrobras negociadas no principal índice acionário
da BM&FBovespa recuavam, há pouco, 1,05%, para R$ 33,90.
Outras blue chips negociadas no Ibovespa também são penalizadas
em função do movimento das commodities. Momentos atrás, os papéis
preferenciais da Vale registravam queda de 1,28%, para R$ 36,09, e
os ordinários perdiam 2,24%. Na mesma direção, os preferenciais da
Gerdau marcavam desvalorização de 2,03%, cotados a R$ 23,57.
Dentre os destaques de alta do índice acionário vale ressaltar
as ações preferenciais do Pão de Açúcar, com expansão de 2,44%,
seguidas pelas units da América Latina Logística, com crescimento
de 1,59%. Na direção contrária, estão os ordinários da Rossi, queda
de 3,31% e preferenciais da Ultrapar, em baixa de 2,15%.
Ainda por aqui, os agentes monitoraram dados de inflação. O
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15)
registrou inflação de 0,19% em setembro deste ano, com retração de
0,04 ponto percentual ante a última apuração, segundo informou hoje
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Um ano
antes, o índice marcava 0,26%.
(Déborah Costa - Agência IN)
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