• A BRF (BOV:BRFS3) reverteu ganhos e registrou prejuízo
consolidado de R$ 367,33 milhões em 2016.
• A CBD (BOV:PCAR4) não conseguiu reverter perdas e registrou
prejuízo consolidado de R$ 1,07 bilhão em 2016.
• A Eletropaulo (BOV:ELPL4) quer migrar para o segmento especial
Novo Mercado na BM&FBovespa com a conversão da totalidade das
ações preferenciais da companhia em ações ordinárias. Os acionistas
preferenciais que não desejarem a conversão, poderão pleitear o
direito de reembolso do valor patrimonial de suas ações.
A empresa divulgou seu programa de produtividade para os anos de
2017 e 2018, prevendo a redução, em relação aos custos operacionais
verificados em 2016, de R$ 200 milhões para o ano de 2017 e de R$
150 milhões para o ano de 2018.
• A Engie (BOV:EGIE3) registrou lucro consolidado de R$ 1,54
bilhão em 2016, crescimento de 2,7% no ano.
• A Cia. Hering (BOV:HGTX3) registrou lucro consolidado de R$
199,41 milhões em 2016, queda de 29,1% no ano.
• O Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e
Previdência Social) registrou o maior resultado para o mês de
janeiro desde 2013, com superavit de R$ 18,9 bilhões.
• A Lojas Marisa (BOV:AMAR3) não conseguiu reverter perdas e
registrou prejuízo consolidado de R$ 88 milhões.
• A Marfrig (BOV:MRFG3) não conseguiu reverter perdas e
registrou prejuízo consolidado de R$ 632,76 milhões em 2016.
• A Multiplus (BOV:MPLU3) registrou lucro de R$ 513,80 milhões
em 2016, crescimento de 7,1% no ano.
• A Petrobras (BOV:PETR4) finalizou a operação de incorporação
da Nova Fronteira com o recebimento de 24 milhões de novas ações
ordinárias emitidas pela São Martinho, representando 6,593% do
capital social votante e total da companhia.
• As ações da PDG Realty (BOV:PDGR3) registraram perdas de mais
de 30% no pregão de ontem após a companhia anunciar o pedido de
recuperação judicial.
• Em sua coluna no jornal O Globo, Lauro Jardim afirma que o
conselho de administração da Vale (BOV:VALE5) decidirá hoje pela
não renovação do contrato do presidente da companhia, Murilo
Ferreira, que se encerra em maio deste ano. Ferreira entrou na Vale
em 2011.
Bolsas mundiais
Em dia sem indicadores relevantes no exterior, as bolsas ficam
entre a estabilidade e queda de olho no noticiário corporativo. Os
mercados da China ficaram praticamente estáveis, revertendo as
perdas vistas mais cedo no início da sessão, conforme as
expectativas de reforma sustentaram o mercado e com os principais
índices subindo pela terceira semana consecutiva diante da melhora
do apetite por risco. O minério de ferro, por sua vez, tem nova
queda com mercado questionando recente rali diante das previsões de
aumento da oferta, estoques recordes na China e manifestações de
cautela de alguns grandes produtores
Na Europa o dia é negativo guiado pela temporada de resultados,
com o maior grupo químico do mundo, a BASF, registrando recuo em
suas vendas, o que acabou reduzindo seu lucro e levando as ações
para quedas de mais de 3%. Empresas como a francesa Vivendi e o
banco britânico RBS também recuam e puxam os índices para o campo
negativo.
Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) -0,68%
Dow
Jones (Estados Unidos) +0,00%
Nasdaq
Composite (Estados Unidos) +0,00%
Sse
Composite Index (China) +0,06%
FTSE
100 (Reino Unido) -0,88%
DAX
Index (Alemanha) -1,71%
Cac
40 (Reino Unido) -1,5%
Nikkei
225 (Japão) -0,45%
Commodities
Ouro +0,58%
Prata +0,83%
Cobre +0,94%
Petróleo -0,68%
Petróleo
Brent Crude -0,58%
Minério de ferro -0,08%
Um pouco de política
Em destaque na política, o advogado e amigo de Michel Temer, José
Yunes, afirmou a interlocutores que foi um “mula” para o presidente
e que recebeu dinheiro a pedido de Eliseu Padilha, hoje ministro da
Casa Civil. Yunes deixou o cargo de assessor especial de Temer após
o vazamento da delação do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo,
que afirma que ele teria recebido, em 2014, R$ 1 milhão oriundo da
empreiteira em dinheiro vivo em seu escritório, em São Paulo.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo,
Padilha queria que Yunes recebesse em seu escritório alguns
“documentos”, que depois seriam retirados de lá por um emissário e
que teriam como destino campanhas ligadas ao grupo do ex-ministro
da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. A notícia pode trazer
nova tensão no governo Temer e caso ganhe força e seja comprovada a
informação, poderá colocar pressão em mais um ministro do atual
governo.
Enquanto isso, a edição da revista Veja desta semana traz uma
notícia de que o empresário Fernando Cavendish, que comandava a
empreiteira Delta, estaria negociando um acordo de delação
premiada. Segundo a publicação, as revelações podem afetar
governadores, prefeitos e parlamentares, sendo que uma das
informações a serem apresentadas pelo empresário seria sobe um
possível repasse de dinheiro ao deputado Rodrigo Maia, do DEM do
Rio de Janeiro, atual presidente da Câmara dos Deputados.
Agenda
Além dos dados de emprego, também merecem destaque os dados do
resultado primário do setor público consolidado de janeiro, às
10h30. Em dezembro, as contas públicas ficaram negativas em R$ 70,7
bilhões, mas podem surpreender. Na véspera, o governo central,
formado por governo federal, Banco Central e Previdência Social que
integram as contas o setor público consolidado, reportou superávit
de R$ 18,9 bilhões em janeiro, bem acima da projeção de analistas,
de R$ 7,9 bilhões, segundo a Reuters. Mais cedo, às 9h, sai a taxa
de desemprego de janeiro. Estimativa da LCA Consultores é de que a
desocupação tenha avançado de 12% para 12,6%. No exterior, os
únicos dados de relevo são as vendas de novas moradias e a
confiança do consumidor de Michigan, ambos às 12h.
BRF S/A ON (BOV:BRFS3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
BRF S/A ON (BOV:BRFS3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024