Petrobras: estudos realizados confirmam que não há retorno do óleo para a costa do Brasil na região da Foz do Amazonas
01 Abril 2024 - 11:09AM
ADVFN News
Estudos feitos pela comunidade científica na bacia da Foz do
Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, demonstraram que as
correntes marítimas seguiram em sentido contrário à costa
brasileira, confirmando os estudos e modelagens realizados pela
Petrobras e já aprovados pelo Ibama no processo de licenciamento
ambiental do bloco FZA-M59, informou a petroleira na última
quinta-feira, 28. A licença ambiental para explorar a área, porém,
ainda não foi concedida.
A companhia informou que cientistas já lançaram na Margem
Equatorial mais de 428 derivadores (equipamentos que medem o
comportamento das correntes marítimas), sendo 84 equipamentos na
bacia da Foz do Amazonas. Recentemente, foi iniciado o projeto de
Caracterização Ecológica de Sistemas Recifais da Bacia da Foz do
Amazonas, que irá gerar novas informações.
“Estão sendo realizadas pesquisas por meio de expedições
científicas a bordo do navio Vital de Oliveira, no âmbito de uma
cooperação existente entre Petrobras, Marinha do Brasil, Ministério
da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e Serviço Geológico do
Brasil (SGB)”, disse a Petrobras em nota.
Uma segunda expedição oceanográfica está programada para o
segundo semestre deste ano, dando continuidade e aprofundando a
investigação científica. Em junho de 2023, foi feito um cruzeiro
oceanográfico no Amapá, com o objetivo de identificar a ocorrência
de ambientes recifais, que abrangeu o mapeamento detalhado do leito
marinho e a coleta de amostras para estudar a composição biológica
e geológica do fundo.
“Os resultados preliminares estão sendo publicados em revista
especializada para divulgação à comunidade científica”, informou a
Petrobras sem dar detalhes.
As expedições contam com a participação de 29 pesquisadores,
provenientes de nove instituições, além do Serviço Geológico do
Brasil (SGB) e Marinha do Brasil, e somam investimentos de R$ 350
milhões de 2021 até 2028.
A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) reiterou que não pretende
perfurar em região costeira ou próxima a áreas sensíveis. Na Margem
Equatorial, os blocos encontram-se distantes da costa, em águas
profundas e ultraprofundas. No caso do Bloco FZA-M59, a perfuração
de poço exploratório deve ocorrer a uma distância de 160
quilômetros da costa e a mais de 500 quilômetros a noroeste da foz
do rio Amazonas.
A estatal ressaltou que atua na região Amazônica sem desastres
ambientais desde a década de 1950, quando iniciou as primeiras
perfurações de poços nas bacias sedimentares terrestres do Amazonas
e Solimões. Na década de 1970, foram feitas as primeiras
perfurações em águas rasas na Bacia da Foz do Amazonas.
“Nessa localidade, foram mais de 70 poços perfurados pela
Petrobras. Além disso, perfuramos poços e produzimos petróleo e gás
no Polo Urucu, na Floresta Amazônica, desde 1988”, informou a
estatal. “Todas essas operações foram e são realizadas com total
segurança e responsabilidade, de forma sustentável e sem danos ao
meio ambiente”, afirmou.
Informações Infomoney
PETROBRAS ON (BOV:PETR3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2024 até Mai 2024
PETROBRAS ON (BOV:PETR3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mai 2023 até Mai 2024