Esse é o Bom dia, Investidor! 06 de julho de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
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Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam em baixa, antes da divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve, que deve dar mais sinais sobre o ritmo de aperto monetário nos EUA. Os mercados asiáticos fecharam em baixa com preocupações com Covid.
Na Ásia, as ações encerraram em baixa diante dos temores que ressurgem com novos casos de covid na China e com a possibilidade de recessão global. Na China, o Xangai encerrou o dia em queda de -1,42% e o Shenzhen, -1,15%. Em Tóquio, o Nikkei fechou em queda de -1,20% e, em Hong Kong, o Hang Seng perdeu -1,22%. Em Seul, o Kospi recuou -2,13% e, em Taiwan, o Taiex caiu -2,53%. As ações de Xangai tiveram nesta quarta-feira a maior queda em seis semanas enquanto o índice referencial de Hong Kong caiu mais de 1%, uma vez que a China continua a lutar com uma explosão de Covid-19 enquanto que as ações de energia registraram vendas no mercado mundial de petróleo. A China está lutando contra um ressurgimento da Covid-19 em várias frentes em todo o país, incluindo Xangai, provocando a realização de testes de massa e novas restrições.
Na Europa, as Bolsas operam em alta descolando-se dos resultados da Ásia e também dos futuros de NY que indicam queda na abertura. Investidores europeus buscam se recuperar de fortes perdas da véspera, apesar dos temores de uma recessão global. A libra britânica se estabilizou após os choques políticos que viram quatro ministros do primeiro-ministro Boris Johnson renunciarem em meio a uma série de escândalos sexuais envolvendo o governo.
Nos Estados Unidos, Os índices operam em baixa no momento. As ações ligadas à tecnologia impulsionaram os indicadores de ações dos EUA na sessão de terça-feira, evidenciando uma queda cada vez maior em ações ligadas diretamente à atividade econômica, como energia, commodities e indústria. Um novo aumento nos casos de Covid na China e um agravamento da crise de gás na Europa, sinalizaram que uma desaceleração mundial está chegando, mesmo com os bancos centrais apertando a política monetária para conter os preços ao consumidor. É bem verdade que o possível recuo de algumas tarifas norte-americanas sobre produtos chineses, animou os investidores, mas não o suficiente para varrer o mau humor dos mercados. A guerra na Ucrânia e as ameaças aos lucros das empresas devido à desaceleração da economia dos EUA seguem tirando o sono dos posicionados em bolsa. As chances de uma recessão nos EUA no próximo ano são agora de 38% , de acordo com as últimas previsões da Bloomberg Economics, prevendo cortes nas taxas de juros já em meados de 2023. Os investidores aguardam a ata da última reunião do Federal Reserve para avaliar a resposta dos formuladores de políticas às ameaças de inflação elevada e recessão.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 100,05 com alta de 0,55%. O Brent opera em alta de 1,22%, negociado a US$ 104,02.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 20.173,90 (+1,41%). O ouro é negociado a US$ 1.761,75 por onça-troy (-0,12%).
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Minério de ferro: O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,84%, a 747,00 iuanes, o equivalente a US$ 111,49.
Coronavírus
O Brasil registrou quase 400 mortes por Covid-19 em um único dia, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Saúde (Conass), na terça-feira (5). A atualização mostra que 396 pessoas morreram em decorrência da doença nas últimas 24 horas, sendo o maior número desde 17 de março, quando o painel notificou 485 vítimas fatais da Covid. O Conass informou que foram 74.591 novas infecções pelo vírus no país. A média móvel de infecções ficou em 57.651 na terça-feira. Há um mês o índice estava em 29.394 — um aumento de 96% durante período. Desde o começo da pandemia, em março 2020, o painel notificou 32.610.514 contaminações pelo coronavírus no país e 672.429 vítimas da Covid.
Brasil
A expansão do setor de serviços no Brasil acelerou com força em junho e igualou o recorde da série histórica apesar das fortes pressões de preços, de acordo com pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da S&P Global divulgada na terça-feira. O PMI saltou a 60,8 em junho, de 58,6 em maio, igualando a taxa mais alta na série histórica, vista em abril de 2007 –a pesquisa começou a compilar os dados em março daquele ano –, em meio à entrada quase recorde de novos trabalhos e com a demanda em expansão.
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda 0,32%, a 98.295 pontos. A Bolsa brasileira acompanhou o ritmo das bolsas de Wall Street em mais um dia de temores com a recessão no país norte-americano e na Europa. O destaque ficou para a cotação do petróleo, que caiu quase 10%. Os preços da commodity recuaram cerca de US$ 10,00 dia 5 com as preocupações do mercado com uma possível recessão global. A desaceleração econômica resultaria na redução da demanda – que atualmente está maior do que a oferta, devido às sanções ao petróleo russo e um corte inesperado na produção da Noruega.
Maiores altas do Ibovespa
MGLU3: +11,74%, a R$ 2,38
VIIA3: +11,48%, a R$ 2,04
AMER3: +9,73%, a R$ 13,76
PETZ3: +8,65%, a R$ 10,43
BRFS3: +7,67%, a R$ 15,86
Maiores baixas do Ibovespa
RRRP3: −7,44%, a R$ 33,58
PRIO3: −7,11%, a R$ 21,17
PETR3: −4,27%, a R$ 30,49
PETR4: −3,81%, a R$ 28,03
SLCE3: −3,15%, a R$ 43,11
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Dólar
O dólar comercial fechou em alta de 1,19%, a R$ 5,3893. Ao longo do dia a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3495 e a máxima de R$ 5,4040.
O índice fechou em queda de 0,34% aos 2.783 pontos. Ao longo do dia, o índice registrou a pontuação mínima de 2.780 pontos. Na máxima, o IFIX foi de 2.796 pontos.
Fonte: CNN, CNBC, Infomoney, TC, G1, Agência Brasil e BDM, correio braziliense, estadão, isto é dinheiro.