ÃO PAULO - Após reunião com os diretores da Usiminas (USIM5), a Bradesco Corretora reiterou sua recomendação outperform (acima da média do mercado) para os papéis da siderúrgica, apoiada na reafirmação do guidance de vendas para 2009. A corretora também projeta preço-alvo de R$ 63,10 - upside de 35% em relação ao fechamento da última quinta-feira (17).
Os membros de alto escalão da companhia reforçaram que seu volume de vendas deve atingir um montante de 5,6 milhões de toneladas no acumulado de 2009. Segundo o cálculo dos analistas, para que essa meta seja alcançada a empr...
ÃO PAULO - Após reunião com os diretores da Usiminas (USIM5), a Bradesco Corretora reiterou sua recomendação outperform (acima da média do mercado) para os papéis da siderúrgica, apoiada na reafirmação do guidance de vendas para 2009. A corretora também projeta preço-alvo de R$ 63,10 - upside de 35% em relação ao fechamento da última quinta-feira (17).
Os membros de alto escalão da companhia reforçaram que seu volume de vendas deve atingir um montante de 5,6 milhões de toneladas no acumulado de 2009. Segundo o cálculo dos analistas, para que essa meta seja alcançada a empresa terá de aumentar em pelo menos 52% os 2,3 milhões de toneladas comercializados na primeira metade do ano.
Contudo, o fato da siderúrgica ter reforçado suas projeções para 2009 demonstra certo otimismo de que essa meta seja atingida. "Mesmo se o resultado do terceiro trimestre da companhia não for muito forte, nós acreditamos que o fato da Usiminas ter reiterado seu guidance pode servir de impulso para suas ações", afirmam os especialistas.
Segundo a Bradesco, o mercado não se mostrou muito confiante com o guidance de vendas no começo de 2009. Contudo, a reafirmação da produtora de metal após mais da metade do ano já ter ficado para trás aumenta a possibilidade dessa previsão se concretizar, o que pode atrair investidores antes apreensivos com sua performance.
Revisando os números
Tendo em conta a manutenção das vendas esperadas no patamar de 5,6 milhões de toneladas, a equipe de análise da instituição alterou suas perspectivas principalmente para o resultado do último trimestre deste ano - os novos números apontam uma expectativa de evolução de 50% em relação ao mesmo período do ano passado, contra crescimento de 15,6% previsto anteriormente.
O desempenho previsto para o período entre julho e setembro não teve alteração significativa, passando de 17% de expansão em relação ao mesmo quarto de 2008 para 20%. As margens operacionais devem seguir a mesma tendência, apresentando números previsíveis no terceiro quarto e aumentando substancialmente nos últimos três meses.
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